As Fêmeas se Divertem
na Ausência dos Machos
Há na Internet
sexual a apresentação de festas femininas com os chamados “cover boys” (“cover”
tem o sentido de “cobertura”, no sentido de falsificação, de substituição –
rapazes substitutos). Substitutos de quê? As mulheres jovens e maduras vão a
esses lugares fechados (como as cavernas no Modelo da Caverna das mulheres
coletoras e dos homens caçadores) e lá pegam nos rapazes, em seus pênis e
chupam-nos, fazem todo tipo de bandalheira, rindo selvagemente, procurando
disfarçar.
O que explicaria
isso?
No artigo Os Pseudomachos que Ficavam, neste
Livro 59, expus a questão dos PM que sobravam nas cavernas quando os machos
saíam e que seria: porque que eles não se tornaram a subespécie sexual
dominante, por quê eles não emprenharam as fêmeas e ganharam todo o futuro? As
razões principais são duas, uma que as mulheres não os buscavam e outra que
eles não iam atrás delas, pelo contrário, ficavam até mais ardentemente (pela
razão de que não tendo útero só obtinham os piores exemplares masculinos entre
os guerreiros; os outros apenas quando as fêmeas já estavam prenhes e em
avançado estado de gravidez, oitavo ou novo mês) esperando por eles.
Então, dado que todo
mundo demanda comida rara, preciosa, que deveria ser proporcionada somente aos
que dilatam o futuro (e mais aos que provêem mais e melhor futuro), no quê os
PM trabalhavam que valesse remuneração? Que serviços prestavam que equivalessem
a esse alimento valioso? Por um lado faziam tudo que as fêmeas faziam e com
mais empenho, mas não tinham futuro, não geravam descendência, eram no fundo um
estorvo, algo tolerado, que dependia de ter utilidade para ser aceito. Essa
utilidade, fora depositar esperma quando todos os machos faltassem, era o
treinamento das fêmeas – eles eram “cover”, substitutos dos machos, como se diz
na gíria “bonecos” ou “bonecas” a serem utilizadas para treinamento das jovens
fêmeas, porisso sendo tolerados pelos machos, pois estes sabiam que a chance
deles engravidarem as fêmeas era residual, EXCETO na falta total de machos. Mas
pseudofêmeas não seriam aceitas, embora não tivessem pênis, PORQUE corromperiam
mentalmente as fêmeas, afastando-as das gravidezes, sendo disso desestimuladas
tanto pelos machos quanto mais fortemente pelas fêmeas dominantes, que as
escorraçavam das cavernas na direção-sentido da caça, junto com os machos.
Aquelas “bonecas” podiam ser tocadas, podiam ser chupadas, podiam até
introduzir seus pênis nas vaginas porque com toda certeza quase não ejetavam
esperma e se o fizessem seria com baixa contagem de espermatozóides, o que pode
ser mapeado hoje com os veados. Os pseudomachos eram vistos como uma escola
inerte de sexo masculino.
Agora podemos
começar a entender o cenário ALTAMENTE ESPECIALIZADO das cavernas: 1) machos e
pseudofêmeas saindo para a caça, sendo festejadíssimos na volta; 2) fêmeas,
pseudomachos, crianças, guerreiros doentes ou estropiados – muitos destes se
matavam para não sofrerem rejeição dos sãos -, anões, que eventualmente serviam
às fêmeas na falta de depositantes; 3) treinamento das jovens fêmeas (mas os
garotos, que as mães amavam mais que tudo eram necessariamente apartados de
todos, sendo treinados exclusivamente pelas mais sábias fêmeas velhas) com os
falsos machos “cover”. Por sua vez, na caça machos e pseudofêmeas por vezes
também cruzavam. Raramente, é certo, mas podiam se desenvolver violentas e
profundas amizades assemelhadas das homossexuais, pois eram mentalmente assim,
um homem-verdadeiro e uma falsa-mulher. A coisa toda é extraordinariamente mais
complexa do que podíamos pensar antes.
As festas tendiam a
ser muito violentas, porém completamente inofensivas do ponto de vista da
verdadeira sexualidade reprodutiva macho-e-fêmea. A caverna não era essa coisa
isenta que pensávamos, era, do ponto de vista sexual, completamente podre ou
suja, incompreensivelmente mais do que aceitávamos nesses tempos todos. Nossos
avoengos não eram essas criaturinhas puras que pensávamos! Tiveram dez milhões
de anos para desenvolver a podridão sexual em tremenda promiscuidade (que só
foi vencida TEMPORARIAMENTE pelos americanos no século 20, com os quartos
separados dos filhos – o que por sua vez provocou muitas doenças psicológicas).
Do ponto de vista da saúde antiga do inconsciente hominídeo os americanos
adoeceram o mundo.
Vitória,
sexta-feira, 09 de janeiro de 2004.
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