quarta-feira, 26 de abril de 2017


As Fêmeas se Divertem na Ausência dos Machos

 

                            Há na Internet sexual a apresentação de festas femininas com os chamados “cover boys” (“cover” tem o sentido de “cobertura”, no sentido de falsificação, de substituição – rapazes substitutos). Substitutos de quê? As mulheres jovens e maduras vão a esses lugares fechados (como as cavernas no Modelo da Caverna das mulheres coletoras e dos homens caçadores) e lá pegam nos rapazes, em seus pênis e chupam-nos, fazem todo tipo de bandalheira, rindo selvagemente, procurando disfarçar.

                            O que explicaria isso?

                            No artigo Os Pseudomachos que Ficavam, neste Livro 59, expus a questão dos PM que sobravam nas cavernas quando os machos saíam e que seria: porque que eles não se tornaram a subespécie sexual dominante, por quê eles não emprenharam as fêmeas e ganharam todo o futuro? As razões principais são duas, uma que as mulheres não os buscavam e outra que eles não iam atrás delas, pelo contrário, ficavam até mais ardentemente (pela razão de que não tendo útero só obtinham os piores exemplares masculinos entre os guerreiros; os outros apenas quando as fêmeas já estavam prenhes e em avançado estado de gravidez, oitavo ou novo mês) esperando por eles.

                            Então, dado que todo mundo demanda comida rara, preciosa, que deveria ser proporcionada somente aos que dilatam o futuro (e mais aos que provêem mais e melhor futuro), no quê os PM trabalhavam que valesse remuneração? Que serviços prestavam que equivalessem a esse alimento valioso? Por um lado faziam tudo que as fêmeas faziam e com mais empenho, mas não tinham futuro, não geravam descendência, eram no fundo um estorvo, algo tolerado, que dependia de ter utilidade para ser aceito.                                                     Essa utilidade, fora depositar esperma quando todos os machos faltassem, era o treinamento das fêmeas – eles eram “cover”, substitutos dos machos, como se diz na gíria “bonecos” ou “bonecas” a serem utilizadas para treinamento das jovens fêmeas, porisso sendo tolerados pelos machos, pois estes sabiam que a chance deles engravidarem as fêmeas era residual, EXCETO na falta total de machos. Mas pseudofêmeas não seriam aceitas, embora não tivessem pênis, PORQUE corromperiam mentalmente as fêmeas, afastando-as das gravidezes, sendo disso desestimuladas tanto pelos machos quanto mais fortemente pelas fêmeas dominantes, que as escorraçavam das cavernas na direção-sentido da caça, junto com os machos. Aquelas “bonecas” podiam ser tocadas, podiam ser chupadas, podiam até introduzir seus pênis nas vaginas porque com toda certeza quase não ejetavam esperma e se o fizessem seria com baixa contagem de espermatozóides, o que pode ser mapeado hoje com os veados. Os pseudomachos eram vistos como uma escola inerte de sexo masculino.

                            Agora podemos começar a entender o cenário ALTAMENTE ESPECIALIZADO das cavernas: 1) machos e pseudofêmeas saindo para a caça, sendo festejadíssimos na volta; 2) fêmeas, pseudomachos, crianças, guerreiros doentes ou estropiados – muitos destes se matavam para não sofrerem rejeição dos sãos -, anões, que eventualmente serviam às fêmeas na falta de depositantes; 3) treinamento das jovens fêmeas (mas os garotos, que as mães amavam mais que tudo eram necessariamente apartados de todos, sendo treinados exclusivamente pelas mais sábias fêmeas velhas) com os falsos machos “cover”. Por sua vez, na caça machos e pseudofêmeas por vezes também cruzavam. Raramente, é certo, mas podiam se desenvolver violentas e profundas amizades assemelhadas das homossexuais, pois eram mentalmente assim, um homem-verdadeiro e uma falsa-mulher. A coisa toda é extraordinariamente mais complexa do que podíamos pensar antes.

                            As festas tendiam a ser muito violentas, porém completamente inofensivas do ponto de vista da verdadeira sexualidade reprodutiva macho-e-fêmea. A caverna não era essa coisa isenta que pensávamos, era, do ponto de vista sexual, completamente podre ou suja, incompreensivelmente mais do que aceitávamos nesses tempos todos. Nossos avoengos não eram essas criaturinhas puras que pensávamos! Tiveram dez milhões de anos para desenvolver a podridão sexual em tremenda promiscuidade (que só foi vencida TEMPORARIAMENTE pelos americanos no século 20, com os quartos separados dos filhos – o que por sua vez provocou muitas doenças psicológicas). Do ponto de vista da saúde antiga do inconsciente hominídeo os americanos adoeceram o mundo.

                            Vitória, sexta-feira, 09 de janeiro de 2004.

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