terça-feira, 25 de abril de 2017


Os Produtos Transcendentais

 

                            Se de pi (3,141592...) e dos demais transcendentais (a base natural dos logaritmos e = 2,718..., e outros – seriam sete, com dois montadores, um centro de onde tudo sai ou emana e quatro partículas verdadeiras) vier a brotar mesmo o esperado não-finito número de programáquinas ou processobjetos, cenários, seres e tudo que supostamente Deus lá colocou, ENTÃO se segue que isso condenará IRREMEDIAVELMENTE a Economia (produtos da agropecuária/extrativismo, das indústrias, do comércio, dos serviços e dos bancos) pré-transcendental à falência total, dado que, como é fácil pensar, ninguém quererá comprar nada menos que o perfeito, ou seja, o saído da ECONOMIA TRANSCENDENTAL, substituindo esta à outra instantaneamente.

                            Isso é um problema seriíssimo, porque quem detiver a produçãorganização socioeconômica desses processobjetos tornar-se-á dono de quase tudo na Terra. Se for oferecido um vidro-transcendental, que saiu diretamente da mente perfeita de Deus, você compraria um de confecção humana? Evidentemente tudo estaria acabado da noite para o dia. Nada do que fosse humano, meramente racional, teria qualquer chance de ser aceito, exceto no sentido de ser lembrança de falhas e imperfeições – e neste sentido, como relíquias da falibilidade, tudo que fosse do passado seria colecionado, no sentido de dizer “viu de que porcarias nos servíamos? ”

                            Os governempresas ver-se-ão em dificuldades tremendas, porque a adesão das empresas aos POT (processobjetos transcendentais) ou PMT (programáquinas transcendentais) se dará numa velocidade fantástica, verdadeira alucinação e atropelo, com previsíveis mortos e feridos. Subitamente as pessoas farão horrores para comprar os produtos novos e ninguém desejará os velhos remanescentes, pois os novos virão, digamos assim, com o logotipo de Deus. Parecia só felicidade, mas o modelo diz claramente que tudo que é muito bom é em soma zero 50/50 muito ruim também. O lado bom se apresenta, mas traz um passivo com ele, que deve ser pago pela humanidade – só que não sabemos o tamanho de tal passivo porque não identificamos ainda o ativo, que as pessoas irrefletida e sofregamente desejarão ter. Que teste tremendo, hem?

                            Djavan está cantando: “o amor é um grande laço, um passo para uma armadilha” e pela Rede Cognata (Rede e Grade Signalíticas, Livro 2) sabemos que amor = PI = PAI = UM, etc., laço = DOENÇA = DINHEIRO, etc., armadilha = PORTA = SUJEIRA, etc.
                            Vitória, sexta-feira, 02 de janeiro de 2004.

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