Os Produtos
Transcendentais
Se de pi
(3,141592...) e dos demais transcendentais (a base natural dos logaritmos e =
2,718..., e outros – seriam sete, com dois montadores, um centro de onde tudo
sai ou emana e quatro partículas verdadeiras) vier a brotar mesmo o esperado
não-finito número de programáquinas ou processobjetos, cenários, seres e tudo
que supostamente Deus lá colocou, ENTÃO se segue que isso condenará
IRREMEDIAVELMENTE a Economia (produtos da agropecuária/extrativismo, das
indústrias, do comércio, dos serviços e dos bancos) pré-transcendental à
falência total, dado que, como é fácil pensar, ninguém quererá comprar nada
menos que o perfeito, ou seja, o saído da ECONOMIA TRANSCENDENTAL, substituindo
esta à outra instantaneamente.
Isso é um problema
seriíssimo, porque quem detiver a produçãorganização socioeconômica desses processobjetos
tornar-se-á dono de quase tudo na Terra. Se for oferecido um
vidro-transcendental, que saiu diretamente da mente perfeita de Deus, você
compraria um de confecção humana? Evidentemente tudo estaria acabado da noite
para o dia. Nada do que fosse humano, meramente racional, teria qualquer chance
de ser aceito, exceto no sentido de ser lembrança de falhas e imperfeições – e
neste sentido, como relíquias da falibilidade, tudo que fosse do passado seria
colecionado, no sentido de dizer “viu de que porcarias nos servíamos? ”
Os governempresas
ver-se-ão em dificuldades tremendas, porque a adesão das empresas aos POT
(processobjetos transcendentais) ou PMT (programáquinas transcendentais) se
dará numa velocidade fantástica, verdadeira alucinação e atropelo, com previsíveis
mortos e feridos. Subitamente as pessoas farão horrores para comprar os
produtos novos e ninguém desejará os velhos remanescentes, pois os novos virão,
digamos assim, com o logotipo de Deus. Parecia só felicidade, mas o modelo diz
claramente que tudo que é muito bom é em soma zero 50/50 muito ruim também. O
lado bom se apresenta, mas traz um passivo com ele, que deve ser pago pela
humanidade – só que não sabemos o tamanho de tal passivo porque não
identificamos ainda o ativo, que as pessoas irrefletida e sofregamente
desejarão ter. Que teste tremendo, hem?
Djavan está
cantando: “o amor é um grande laço, um passo para uma armadilha” e pela Rede
Cognata (Rede e Grade Signalíticas,
Livro 2) sabemos que amor = PI = PAI = UM, etc., laço = DOENÇA = DINHEIRO,
etc., armadilha = PORTA = SUJEIRA, etc.
Vitória, sexta-feira,
02 de janeiro de 2004.
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