Dois Erros Americanos
Ouvi num seriado
boboca um personagem dizer: “da época em que nós achávamos que os russos eram
competentes”. Como a URSS caiu em 1991, isso foi antes, e desde 1917, por 74
anos os americanos temeram os russos e os soviéticos. A URSS desabou de 2,7
trilhões de dólares, quinze repúblicas e não sei quantas regiões autônomas em
vinte e dois milhões de quilômetros quadrados, creio, fora os satélites da
Europa, para um PIB russo de 450 bilhões e uma população de 145 milhões, ambos
os números menores que os do Brasil.
Que avaliação
ruinzinha, hem?!
E isso na nação mais
poderosa do mundo, com maiores recursos.
Por outro lado, os
EUA não deram muita importância à China, que está crescendo dentro do Caminho
de Duas Vias desde 1986, tendo saído de 400 bilhões, na base de crescimento
anual de mais de 10 % (fiquemos nisso) para mais de 2.000 bilhões, um quinto do
PIB americano, sem dar mostras de arrefecer. Kissinger foi lá, a mando de Nixon
e de sua própria convicção para disparar esse crescimento, que vai dar um
bocado de dores de cabeça, porque os chineses não são os russos.
Que avaliação
ruinzinha, hem?!
E isso na nação mais
poderosa do mundo, com maiores recursos.
Quem quer ser sócio
de uma coisa dessas, se os Estados Unidos colocam a todos em risco com suas
avaliações deploráveis?
O mundo precisa
reavaliar essa direção-sentido americana (o), ainda mais agora que eles estão
fascistizando de forma tão acelerada; e o Brasil mais que o mundo, porque os
EUA eram o defensor imediato do país, do qual nem pensávamos descolar. É hora
de desenhar cenários de guerra em que os EUA estejam envolvidos e sejam
ofendidos dentro deles, como já falei desde o modelo. Lá anunciei que a próxima
guerra seria travada em solo americano – siga a trilha.
Vitória,
quinta-feira, 15 de janeiro de 2004.
Nenhum comentário:
Postar um comentário