Consulta aos Primatas
Apareceu que os
tempos dos primatas, dos hominídeos e dos sapiens tem, aparentemente, uma
correspondência muito precisa.
OS
TEMPOS QUE NOS DERAM
(quem? Essa é a pergunta inquietante) – veja artigo As Muitas Mentes Humanas, neste Livro 59.
·
Primatas mais de 100 milhões de
anos;
·
Hominídeos mais de 10 milhões de anos;
·
Sapiens
(os cientistas não se decidem por 100,
50 ou 35 mil anos).
Vimos também que os hominídeos
montaram as PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas), ficando a cargo
dos sapiens apenas os AMBIENTES (cidades/municípios, estados, nações e mundo,
em processo de globalização), o que mostra de passagem que as cidades são MUITO
MAIS antigas do que se imagina.
O modelo diz que tudo vem em grupos de
quatro (neste universo, em particular), de modo que quatro pessoas
constituiriam uma família, quatro famílias um grupo, etc., de maneira que os
quatro níveis propriamente hominídeos seriam 40 = 1, 41 =
4, 42 = 16, 43 = 64 e isso x 10 milhões de anos daria (64
x 10 =) 640 milhões de anos-equivalentes (MAE), enquanto o dos humanos
começaria em 64 x 4 ou 45 = 1.024, 46 = 4.096, 47
= 16.384, 48 = 65.536 e daí (pegando a data menor, 65.536 x 0,35 mil
anos =) quase 23 mil MAE sapiens, enquanto os primatas, que não têm multiplicador,
ficariam com o equivalente a 100/4 = 25 MAE.
REORGANIZANDO
·
Primatas
= 25 MAE (1)
·
Hominídeos
= 640 MAE (25)
·
Sapiens
= 23 mil MAE (1.000)
Dado nada foi realmente perdido e que
todas as nossas linhas estão presentes dentro de nós, os hominídeos são uma notícia
relevante em termos de controle de base de nossas existências, 1/40 de tudo,
mas os primatas não são desprezíveis quando tomados como inconsciência em nosso
interior, embora agora constituam um milésimo de tudo, por essas contas. Ainda
que a civilização venha progressivamente obscurecendo o passado ele ainda está
lá, chamando insistentemente; quando a civilização se ausenta ele se apresenta
forte. É bom olharmos os primatas e procurarmos saber mais dos hominídeos.
Porque eles desenharam moléculas em nosso interior longínquo.
Vitória, sexta-feira, 09 de janeiro de
2004.
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