Quem Dá, Dá o Quê?

 

                            No Modelo da Caverna os homens caçam muito e coletam pouco, ao passo que as mulheres coletam muito e caçam pouco. Já mostrei que QUANDO SAIAM da casa-caverna as mulheres deverão NECESSARIAMENTE trazer qualquer coisa ou adoecerão, ficarão doentes mesmo - parecerá que falta alguma coisa, que está incompleta a volta ao lar.

                            Do outro lado, quando os homens voltavam da caça não tinham porque conservar algo para si, já haviam comido de se fartar, tinham esbanjado energia e satisfação, eles doavam tudo que traziam para as mulheres, as crianças e os que ficavam. Além do quê precisavam comprar os favores das fêmeas. Lojas de aeroporto, de ferroviárias, de rodoviárias, de postos de gasolina (na chegada ou retorno ao lar) são para homens. Como as pseudofêmeas iam com eles deverá haver um diminuto grupo de mulheres que dá, ao passo que a grande maioria pega para si e OS FILHOS (não as filhas, elas são competidoras potenciais por esperma). E há nos pseudomachos que ficam comportamento semelhante ao das fêmeas possessivas e exclusivistas, quer dizer, homens que são ciumentos das coisas que têm, que não repartem. O TER é das mulheres, o SER dos homens.

                            A ser isso verdadeiro (os testes psicológicos de campo poderão comprovar) NUNCA se deve pedir doações a mulheres – exceto as pseudofêmeas -, porque elas jamais darão nada (dirão como desculpa que é dos filhos, que elas “devem proteger as e pensar nas crianças” e AÍ COLOCARÃO TAMBÉM AS FILHAS, para aumentar o número e a barreira). É perfeitamente inútil. Deve-se pedir aos homens, mas não as coisas que tenham sido coletadas, isto é, coisas pessoais, que os homens peguem para si; deve-se pedir ao nosso lado COISAS COLETIVAS, gerais, de todos. Do outro lado e complementarmente as fêmeas nunca darão do que coletarem, mas do que caçarem sim, pois isso é coletivo, de todos. Como temos muita gente pedindo oficial e extra-oficialmente no mundo em nome da caridade já há um grande número estatístico de onde extrair informação (categorização ou classificação dos dados), tanto mais útil quanto não foi premeditado, podendo-se separar nas categorias conforme indicação dos psicólogos.

                            Em resumo: os machos e as pseudofêmeas é que dão sem controle (e por isso mesmo devem ser vigiados pelas fêmeas e os pseudomachos), desbragadamente, sem peias, sem cadeias. E o que dão? Dão o que não for pessoal. Escova de dente, sabonete, coisas de uso pessoal nem pensar.

                            Vitória, quarta-feira, 07 de janeiro de 2004.