Os
Bandidos que Não Querem Trabalhar
O Brasil é tão esquisito que há bandidos que
querem trabalhar (os que furtam e roubam) e há outros que não, os
sindicalistas.
QUANTIDADE DE
SINDICATOS NO MUNDO (no sindicato de que fiz parte, o Sindifiscal/ES, a contribuição
é espontânea; e, ALÉM DISSO, a CUT cobra um dia de salário por ano,
obrigatoriamente – agora vai cessar)
O Globo
Cássia Almeida / Lucianne Carneiro 29/04/2013
© 1996 - 2017. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização. Com mais de 250 novos sindicatos por ano, Brasil já tem mais de 15 mil entidades. Valor movimentado atinge R$ 2,4 bilhões por ano. |
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Brasil 15,0 mil.
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Por isso os chamo de SINDIGATOS.
Não que o Temer não esteja sendo sacana, não
que os empresários não o sejam de longa data, não que os trabalhadores não sejam
pobres num país em que as elites esbanjam e roubam à vontade (10 trilhões de
reais estimados para a corrupção não é troco, é dinheiro respeitável em
qualquer parte do mundo), é que temos de acabar com todos os privilégios.
Deveria haver estudo detalhado de
sindicato/PEA, sindicato/área, sindicato/PIB, para mostrar a rentabilidade
deles: são úteis? São significativos? São necessários? Por exemplo, no Brasil a
PEA (população economicamente ativa) é de:
Mundo Educação
No caso específico do Brasil, a população ativa soma aproximadamente
79 milhões de pessoas ou 46,7%, índice muito baixo, uma vez que o restante da
população, cerca de 53,3%, fica à mercê do sustento dos economicamente
ativos. Em diversos países, o índice é superior, aproximadamente 75% atuam no
setor produtivo.
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Agora a população está em torno de 210
milhões, de que metade (digamos) seria 105 milhões, dos quais já estamos com 14
% de desempregados ou mais de 14 milhões (que estão procurando trabalho,
existem outros 11 milhões que já desistiram).
Esses querem trabalhar, mesmo nas condições
adversas.
Já os sindicalistas não querem, vivem de
mordomias (conheci por dentro, introduzi modificações, como contei
repetidamente), são 15 mil sindigatos com dezenas de milhares de funcionários
burocráticos seguindo o regime estatal burocrático: agora que o imposto foi
(final e felizmente) banido, uns 80 % ou mais deles serão demitidos, pois fingem
que trabalham (existem as exceções, sempre).
Foram contra, não queriam perder a boquinha. Nada
menos que 15 mil sindigatos sindigatunos, enquanto nos outros países são 100.
Claro, com o fim do IS, pelos menos uns 80 %
ou mais vão desaparecer logo de cara, enquanto os outros vão lutar para
sobreviver em meio agora hostil. Mesmo assim, três mil restantes ainda serão
muitos, nos próximos anos veremos seu sumiço acelerado. Só essa providência de
dar fim à excrescência dos sindigatos já levará a uma revolução da
representatividade, benza Deus.
A bandidagem está diminuindo, seja em virtude
da Lava
Jato, seja em razão do fim do IS, seja por outras razões, por exemplo,
o despertar tardio do povo e das elites.
Vitória, sábado, 29 de abril de 2017.
GAVA.
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