sábado, 29 de abril de 2017


Os Bandidos que Não Querem Trabalhar

 

O Brasil é tão esquisito que há bandidos que querem trabalhar (os que furtam e roubam) e há outros que não, os sindicalistas.

QUANTIDADE DE SINDICATOS NO MUNDO (no sindicato de que fiz parte, o Sindifiscal/ES, a contribuição é espontânea; e, ALÉM DISSO, a CUT cobra um dia de salário por ano, obrigatoriamente – agora vai cessar)

O Globo
Cássia Almeida / Lucianne Carneiro 29/04/2013
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Com mais de 250 novos sindicatos por ano, Brasil já tem mais de 15 mil entidades. Valor movimentado atinge R$ 2,4 bilhões por ano.
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Brasil 15,0 mil.

Por isso os chamo de SINDIGATOS.

Não que o Temer não esteja sendo sacana, não que os empresários não o sejam de longa data, não que os trabalhadores não sejam pobres num país em que as elites esbanjam e roubam à vontade (10 trilhões de reais estimados para a corrupção não é troco, é dinheiro respeitável em qualquer parte do mundo), é que temos de acabar com todos os privilégios.

Deveria haver estudo detalhado de sindicato/PEA, sindicato/área, sindicato/PIB, para mostrar a rentabilidade deles: são úteis? São significativos? São necessários? Por exemplo, no Brasil a PEA (população economicamente ativa) é de:

Mundo Educação
No caso específico do Brasil, a população ativa soma aproximadamente 79 milhões de pessoas ou 46,7%, índice muito baixo, uma vez que o restante da população, cerca de 53,3%, fica à mercê do sustento dos economicamente ativos. Em diversos países, o índice é superior, aproximadamente 75% atuam no setor produtivo.

Agora a população está em torno de 210 milhões, de que metade (digamos) seria 105 milhões, dos quais já estamos com 14 % de desempregados ou mais de 14 milhões (que estão procurando trabalho, existem outros 11 milhões que já desistiram).

Esses querem trabalhar, mesmo nas condições adversas.

Já os sindicalistas não querem, vivem de mordomias (conheci por dentro, introduzi modificações, como contei repetidamente), são 15 mil sindigatos com dezenas de milhares de funcionários burocráticos seguindo o regime estatal burocrático: agora que o imposto foi (final e felizmente) banido, uns 80 % ou mais deles serão demitidos, pois fingem que trabalham (existem as exceções, sempre).

Foram contra, não queriam perder a boquinha. Nada menos que 15 mil sindigatos sindigatunos, enquanto nos outros países são 100.

Claro, com o fim do IS, pelos menos uns 80 % ou mais vão desaparecer logo de cara, enquanto os outros vão lutar para sobreviver em meio agora hostil. Mesmo assim, três mil restantes ainda serão muitos, nos próximos anos veremos seu sumiço acelerado. Só essa providência de dar fim à excrescência dos sindigatos já levará a uma revolução da representatividade, benza Deus.

A bandidagem está diminuindo, seja em virtude da Lava Jato, seja em razão do fim do IS, seja por outras razões, por exemplo, o despertar tardio do povo e das elites.

Vitória, sábado, 29 de abril de 2017.

GAVA.

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