quinta-feira, 27 de abril de 2017


Desmascarando os Comunistas

 

Comunismo é doutrina, doença do info-controle psicológico humano, ou racionalidade, é uma tendência perniciosa tendente à extremização, como o esquerdismo: é superafirmação do que é comum. Comunista é o doutrinador, o supressor da liberdade alheia de pensar, de manifestar opinião e convicção, mesmo quando errada, dos elementos de interpretação.

Já é errado desde o princípio.

Mesmo para des-mascarar os comunistas, tirar-lhes a máscara, é necessário ser correto em profundidade, com argumentos lógicos-dialéticos precisos.

No livro de Evandro Sinotti, Não, Sr. Comuna (Guia para desmascarar as falácias esquerdistas), Pirassununga, Sinotti, 2015, ele oferece bons argumentos até certa profundeza e é interessante ver a pontaria certeira dele ao mirar e atingir as preocupações esquisitas e ainda mais fracas, dementes, dos pseudo-sociais e pseudo-comuns. Ri um bocado com a prontidão dele.

Ele busca como apoio notórios conservadores, dentre os famosos de fora Ludwig von Mises, Russel Kirk, Friedrich A. Hayek e outros; e dentre os famosos de dentro Olavo de Carvalho, Rodrigo Constantino, Leandro Narloch, Gustavo Iochpe e outros. Não é o caso de citar extensamente, levaria muito tempo – marco os livros com lápis, canetas marca-texto e setas apontando, porisso é fácil recorrer, se necessário.

Como disse, tenho me divertido com essa boa audácia da direita em, depois de tantas décadas, contestar a esquerda perversa, é muito gratificante.

Entrementes, Sinotti detém-se na altura de von Mises e de Hayek, cujos argumentos nas primeiras décadas do século XX não levaram e nem podiam levar em conta os superprogramáquinas (e meu projeto articulado de quatro tributos, que cria mapas psicológicos para investigação automática) de agora e suas supervelocidades de processamento que poderiam, quase perfeitamente, proporcionar acompanhamento social-organizacional horário da produção econômica, mesmo quando muito intensa, como nos períodos de superprodução. Com os processadores de hoje e mais ainda com o possível desenvolvimento ulterior, poderíamos assumir milimetricamente as respostas às perguntas corriqueiras e mesmo finíssimas da realidade. Por uma questão de 100 anos as respostas não foram dadas àqueles dois conservadores, aquelas respostas que teriam equilibrado o capital ao social e feito avançar tanto a humana gente.

Sinotti foi até a profundidade que conhecia, citou a sagacidade que soube interpretar, não pensou por si mesmo.

Porisso suas respostas não são as dialogicamente competentes.

Não que von Mises, Hayek e outros da linha não sejam bons, pelo contrário, são muito bons, são excelentes, só não são completos.

Vitória, quinta-feira, 27 de abril de 2017.

GAVA.

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