Tomada a que se Ligam
as Mulheres
Como já disse
repetidamente no MCES, Modelo da Caverna
para a Expansão dos Sapiens, as mulheres ficavam com 80 a 90 % (elas
mesmas, 50 %; garotos, 25 %; velhos, aqueles em processo de cura, deficientes
masculinos, anões) de todos, enquanto os homens iam com 20 a 10 %, relação de
9/1 a 4/1, responsabilidade muito maior delas, coragem assombrosa deles de
enfrentar as feras.
A disputa na
caverna-terreirão era acirradíssima, já detalhei tudo isso – elas brigavam
pública e privadamente, em suas mentes: era disputa muito tensa e constante.
O grande vetor de
acumulação era o lado masculino, que pegava e entregava tudo, ao passo que elas
guardavam ciumentamente (vai ser interessante quando mostrarem cenas das
mulheres vigiando seus bebês e suas panelas). Eram os homens que, saindo,
traziam a caça, a grande proteína, e as novidades não encontráveis no terreirão
de coleta, apresentavam os objetos de longe, aonde elas não podiam ir porque
colocariam em risco os preciosíssimos garotinhos.
Então, essa era a
tomada, tanto a de eletricidade quanto a do verbo tomar, apossar-se, pegar,
tirar: não havia outra fonte, a relação de serventia era de 9/1 a 4/1, uma
multidão a sustentar diariamente ano após ano, até a morte em algum parto (as
estéreis morriam de fúria por não pode participar do festival de mortes).
O excesso vinha dos
homens. O terreirão só proporcionava o trivial, nenhuma novidade, tudo muito
sabido dia após dia. Daí a ansiedade com que esperavam os homens, e isso sem
poder demonstrar.
É psicologia toda
diferente a das cavernas, os psicólogos não atinaram, não deram com a coisa,
passaram ao largo (mais uma vez).
Elas precisavam
tomar, quer dizer, convencer os homens que eles deveriam entregar (isso através
do sexo, da garantia de que os filhos eram deles – “é a cara do pai” -, de
adulação, de convencimento, de todo tipo de lambidela e sujeição aparente).
Vitória, terça-feira,
3 de janeiro de 2017.
GAVA.
Nenhum comentário:
Postar um comentário