terça-feira, 3 de janeiro de 2017


Tomada a que se Ligam as Mulheres

 

Como já disse repetidamente no MCES, Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens, as mulheres ficavam com 80 a 90 % (elas mesmas, 50 %; garotos, 25 %; velhos, aqueles em processo de cura, deficientes masculinos, anões) de todos, enquanto os homens iam com 20 a 10 %, relação de 9/1 a 4/1, responsabilidade muito maior delas, coragem assombrosa deles de enfrentar as feras.

A disputa na caverna-terreirão era acirradíssima, já detalhei tudo isso – elas brigavam pública e privadamente, em suas mentes: era disputa muito tensa e constante.

O grande vetor de acumulação era o lado masculino, que pegava e entregava tudo, ao passo que elas guardavam ciumentamente (vai ser interessante quando mostrarem cenas das mulheres vigiando seus bebês e suas panelas). Eram os homens que, saindo, traziam a caça, a grande proteína, e as novidades não encontráveis no terreirão de coleta, apresentavam os objetos de longe, aonde elas não podiam ir porque colocariam em risco os preciosíssimos garotinhos.

Então, essa era a tomada, tanto a de eletricidade quanto a do verbo tomar, apossar-se, pegar, tirar: não havia outra fonte, a relação de serventia era de 9/1 a 4/1, uma multidão a sustentar diariamente ano após ano, até a morte em algum parto (as estéreis morriam de fúria por não pode participar do festival de mortes).

O excesso vinha dos homens. O terreirão só proporcionava o trivial, nenhuma novidade, tudo muito sabido dia após dia. Daí a ansiedade com que esperavam os homens, e isso sem poder demonstrar.

É psicologia toda diferente a das cavernas, os psicólogos não atinaram, não deram com a coisa, passaram ao largo (mais uma vez).

Elas precisavam tomar, quer dizer, convencer os homens que eles deveriam entregar (isso através do sexo, da garantia de que os filhos eram deles – “é a cara do pai” -, de adulação, de convencimento, de todo tipo de lambidela e sujeição aparente).

Vitória, terça-feira, 3 de janeiro de 2017.

GAVA.

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