Retângulos de Atlas
Não
só retângulos, propriamente, mas toda figura, por exemplo, o Espírito Santo
fixado por estilete luminoso na tela ou por mouse e daí seu antípoda perfeito.
Poderíamos pedir a faixa de latitude ou longitude e até a altitude correspondente,
nos limites. Digamos, qual é a FAIXA DE LATITUDE do E.S. em volta da Terra?
Onde podemos esperar as mesmas temperaturas e mais ou menos as mesmas plantas?
Também
poderíamos pedir uma quantidade de coisas ao toque:
1. Tocando a cidade, sabermos sua população,
as faixas de idade no último censo, quando este foi realizado;
2. O nome de tal ou qual acidente
geográfico (montanhas, rios, lagos, istmos, coisas pequenas que não aparecem
nos mapas tradicionais);
3. Se vendem terras para estrangeiros,
etc.
Enfim, o que
as pessoas desejam saber quando olham um mapa? Seria preciso fazer enquetes
continuamente, plotando uma série de indagações que seriam vertidas para o
programáquina, como se fosse o Windows da Microsoft, um P/M MUNDO 1.0
crescendo sempre, aprimorando-se ano após ano, década após década, sendo
lançada uma nova versão a cada três anos, digamos.
Estabelecer-se-ia
uma correspondência interativa entre usuários e produtores, consultando-se a
Chave do TER (ricos, médios-altos, pobres e miseráveis), a Chave do Labor (operários,
intelectuais, financistas e militares, e burocratas), a Chave da Economia
(agropecuaristas/extrativistas, industriais, comerciantes e dos serviços, e
bancários), a Chave da Psicologia (figuras ou psicanálises, objetivos ou
psico-síntese, produções ou economias, organizações ou sociologias,
espaçotempos ou geo-histórias), objetivando ou trazendo ao real a Chave da
Proteção (lar, armazenamento, saúde, segurança e transportes) e a Bandeira
Elementar (ar, água, terra/solo e fogo/energia, e no centro a Vida, e no centro
do centro a Vida racional).
Podemos
perguntar qual é o melhor roteiro turístico, dentro de tal ou qual polígono,
onde nos hospedaríamos, onde comprar casa ou apartamento. Enfim, os mapas
(necessariamente psicológicos, sempre) estão nascendo agoraqui, como sugeri no
artigo deste Livro 16, Atlas de Temperaturas e Condições, e no Livro 15,
Atlas de Estilete, e nas posteridades e no modelo, mais remotamente.
Escritórios
de geo-história podem ficar bilionários em dólares, fazendo isso que Bill Gates
fez em outra área, dinamizando os mapas TANTO que as pessoas dirão: “caramba! -
como é que não vimos isso antes?”
Com o mouse
ou o estilete a pessoa traçaria seu polígono (pode ser um mundo inteiro, um
país, um estado, um município/cidade. Dentro da cidade um bairro, uma rua, uma
casa. Pode ver detalhes das construções, a psicologia local, a economia
trabalhada ali, as profissões operando – em resumo, pois a Nova Geo-História
pode falar de absolutamente tudo, razão pela qual a coloquei no centro mesmo da
Psicologia) e dentro dele buscaria os dados que desejasse. Como há tanto a ver,
poderia ficar no Atlas para sempre, em todo lugar, explorando em casa, nas
ruas, nos escritórios, junto com os amigos e parentes. Como eu disse antes,
poderia a partir dos retângulos acessar ali os endereços virtuais, os sítios ou
sites, divertindo-se na Internet, lendo jornais e revistas, vendo programas de
TV ou ouvindo rádio. Podemos dizer que é um P/M trilionário, para deixar a
pessoa mais rica que Creso.
Vitória,
sexta-feira, 13 de dezembro de 2002.
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