segunda-feira, 16 de janeiro de 2017


Retângulos de Atlas

 

                            Não só retângulos, propriamente, mas toda figura, por exemplo, o Espírito Santo fixado por estilete luminoso na tela ou por mouse e daí seu antípoda perfeito. Poderíamos pedir a faixa de latitude ou longitude e até a altitude correspondente, nos limites. Digamos, qual é a FAIXA DE LATITUDE do E.S. em volta da Terra? Onde podemos esperar as mesmas temperaturas e mais ou menos as mesmas plantas?

                            Também poderíamos pedir uma quantidade de coisas ao toque:

1.       Tocando a cidade, sabermos sua população, as faixas de idade no último censo, quando este foi realizado;

2.      O nome de tal ou qual acidente geográfico (montanhas, rios, lagos, istmos, coisas pequenas que não aparecem nos mapas tradicionais);

3.      Se vendem terras para estrangeiros, etc.

Enfim, o que as pessoas desejam saber quando olham um mapa? Seria preciso fazer enquetes continuamente, plotando uma série de indagações que seriam vertidas para o programáquina, como se fosse o Windows da Microsoft, um P/M MUNDO 1.0 crescendo sempre, aprimorando-se ano após ano, década após década, sendo lançada uma nova versão a cada três anos, digamos.

Estabelecer-se-ia uma correspondência interativa entre usuários e produtores, consultando-se a Chave do TER (ricos, médios-altos, pobres e miseráveis), a Chave do Labor (operários, intelectuais, financistas e militares, e burocratas), a Chave da Economia (agropecuaristas/extrativistas, industriais, comerciantes e dos serviços, e bancários), a Chave da Psicologia (figuras ou psicanálises, objetivos ou psico-síntese, produções ou economias, organizações ou sociologias, espaçotempos ou geo-histórias), objetivando ou trazendo ao real a Chave da Proteção (lar, armazenamento, saúde, segurança e transportes) e a Bandeira Elementar (ar, água, terra/solo e fogo/energia, e no centro a Vida, e no centro do centro a Vida racional).

Podemos perguntar qual é o melhor roteiro turístico, dentro de tal ou qual polígono, onde nos hospedaríamos, onde comprar casa ou apartamento. Enfim, os mapas (necessariamente psicológicos, sempre) estão nascendo agoraqui, como sugeri no artigo deste Livro 16, Atlas de Temperaturas e Condições, e no Livro 15, Atlas de Estilete, e nas posteridades e no modelo, mais remotamente.

Escritórios de geo-história podem ficar bilionários em dólares, fazendo isso que Bill Gates fez em outra área, dinamizando os mapas TANTO que as pessoas dirão: “caramba! - como é que não vimos isso antes?”

Com o mouse ou o estilete a pessoa traçaria seu polígono (pode ser um mundo inteiro, um país, um estado, um município/cidade. Dentro da cidade um bairro, uma rua, uma casa. Pode ver detalhes das construções, a psicologia local, a economia trabalhada ali, as profissões operando – em resumo, pois a Nova Geo-História pode falar de absolutamente tudo, razão pela qual a coloquei no centro mesmo da Psicologia) e dentro dele buscaria os dados que desejasse. Como há tanto a ver, poderia ficar no Atlas para sempre, em todo lugar, explorando em casa, nas ruas, nos escritórios, junto com os amigos e parentes. Como eu disse antes, poderia a partir dos retângulos acessar ali os endereços virtuais, os sítios ou sites, divertindo-se na Internet, lendo jornais e revistas, vendo programas de TV ou ouvindo rádio. Podemos dizer que é um P/M trilionário, para deixar a pessoa mais rica que Creso.

Vitória, sexta-feira, 13 de dezembro de 2002.

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