sexta-feira, 20 de janeiro de 2017


Polícia do Trabalho

 

Dados recentes dão conta que a PEA (população economicamente ativa, que trabalha mesmo ou deseja trabalhar quando se encontra desempregada) é de 63,05 %, 63 % de todos, população nacional em torno de 205 milhões: então, pouco mais de 129 milhões. Entre os que não trabalham estão as esposas (do lar ou domésticas, sem remuneração), as crianças, os estudantes, os deficientes físicos e mentais, os doentes, os idosos, os aposentados, etc. Dizem também na Web que há 22 milhões de desempregados, de modo que os tirando dos 129 sobram 107 milhões trabalhando, relação de ½ entre os que trabalham e os que por um motivo ou outro não trabalham.

Quanto aos estudantes, em 2015 o MEC dava conta que seriam 37,8 milhões, mais 0,7 milhão de especiais, com 7,0 milhões no ensino superior, total de 45,5 milhões ou 22 % de todos. Os estudantes não trabalham diretamente: estudar é o modo deles de trabalhar. Somando com a PEA, teríamos (63 + 22 =) 85 %, restando 15 %. A Innovare diz serem 18,5 milhões ou 9 % os aposentados – acrescentando-se a isso o 0,6 milhão ou 0,3 % de presos.

ASSIM (as contas não fecham)

FRAÇÕES.
QUANTIDADE EM MILHÕES.
PERCENTUAL.
PEA.
129,1
63
Estudantes.
45,5
22
Aposentados.
18,5
9
Detentos.
0,6
(0,3)
TOTAL
193,4
94,3
RESTAM (em 205).
11,6
5,7

Nesse resto estariam as “do lar”, as esposas enquadradas como domésticas – elas não trabalham fora de casa, mas em casa trabalham muito.

E os bandidos, claro.

A nação não pode e não deve sustentar os bandidos folgados, que vivem sem trabalham porque não querem se esforçar, preferem viver do esforço alheio: é preciso colocar freio a essas vidas descansadas, todos devem participar do esforço coletivo, de modo que é necessário fazer censos trabalhistas (penalizando também os que vivem de herança e de aplicações financeiras) e instituir a polícia do trabalho, visando encaminhar os cidadãos pegos sem carteira de trabalho-estudantil, direcionando-os a alguma utilidade, acossando com isso os bandoleiros.

Sem excessos que pudessem levar àquilo descrito na Bíblia de colocar etiquetas nas pessoas (tipo chip e isso que estão denunciando, o “número da Besta”).

Vitória, sexta-feira, 20 de janeiro de 2017.

GAVA.

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