Mordomias Esportistas
No livro já citado de
John Grisham, Jogando por Pizza, Rio de Janeiro, Rocco, 2007 (original do
mesmo ano, sinal que agradou ao editor que leu e foi julgado bom a ponto de ser
publicado no Brasil), o autor conta a rotina dos jogadores de futebol
americano, que não é em quase nada diferente dos outros esportistas pagos a
peso de ouro no mundo inteiro, para atender a metade da solução “pão e circo”.
Em nosso país isso
era chamado de Comer, Beber e Dormir, CBD, Confederação Brasileira de Futebol.
Eles e elas vivem assim
à custa do povo, que paga caríssimo para se defender um pouco das rudezas da
vida operária, sempre muito tribulada. Um tiquinho de diversão, que visa
mantê-los trabalhando como escravos (veja Vida
de Cão). Os do futebol, por exemplo, jogam quarta e domingo, dois dias de
uma hora e meia ou 90 minutos (três horas em mês de 4,4 semanas: 4,4 vezes 168
horas/semana = 739,2 horas/mês, 246,4/1), treinam um pouco e no ínterim comem à
farta, bebem desbragadamente, fazem sexo, alguns consomem drogas, diversos
compram porcarias que contrabandeiam, ganham salários de marajás, recebem
dinheiro de marketing – tudo isso à custa do povo.
Isso deve ser
revisto.
Deve acabar ou ser reformado,
todos os esportistas pagos controladamente pelos governempresas e não pelo povo
através de ingressos, já que o povo financiou os estádios e tudo mais.
MORDOMIAS ESPORTISTAS
Quanto mais ganham, mais amolecem e
praticam péssimo esporte.
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Quando era quase amador o Brasil estava em
primeiro.
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Alguém deveria fazer lista dos esportes no
mundo, no Brasil, no Espírito Santo, em Vitória – quantos são, quanto cada qual
fatura, quanto os times ganham, o custo imenso dos esportes para os povos do
mundo, enquanto os operários se estuporam nas tarefas de sustentação.
Virou vício universal, veja o caso do futebol
denunciado da FIFA.
Isso tem de acabar.
Também no Esporte geral deve haver
moralização completa.
Vitória, terça-feira, 3 de janeiro de 2017.
GAVA.
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