terça-feira, 3 de janeiro de 2017


Mordomias Esportistas

 

No livro já citado de John Grisham, Jogando por Pizza, Rio de Janeiro, Rocco, 2007 (original do mesmo ano, sinal que agradou ao editor que leu e foi julgado bom a ponto de ser publicado no Brasil), o autor conta a rotina dos jogadores de futebol americano, que não é em quase nada diferente dos outros esportistas pagos a peso de ouro no mundo inteiro, para atender a metade da solução “pão e circo”.

Em nosso país isso era chamado de Comer, Beber e Dormir, CBD, Confederação Brasileira de Futebol.

Eles e elas vivem assim à custa do povo, que paga caríssimo para se defender um pouco das rudezas da vida operária, sempre muito tribulada. Um tiquinho de diversão, que visa mantê-los trabalhando como escravos (veja Vida de Cão). Os do futebol, por exemplo, jogam quarta e domingo, dois dias de uma hora e meia ou 90 minutos (três horas em mês de 4,4 semanas: 4,4 vezes 168 horas/semana = 739,2 horas/mês, 246,4/1), treinam um pouco e no ínterim comem à farta, bebem desbragadamente, fazem sexo, alguns consomem drogas, diversos compram porcarias que contrabandeiam, ganham salários de marajás, recebem dinheiro de marketing – tudo isso à custa do povo.

Isso deve ser revisto.

Deve acabar ou ser reformado, todos os esportistas pagos controladamente pelos governempresas e não pelo povo através de ingressos, já que o povo financiou os estádios e tudo mais.

MORDOMIAS ESPORTISTAS

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Quanto mais ganham, mais amolecem e praticam péssimo esporte.
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Quando era quase amador o Brasil estava em primeiro.

Alguém deveria fazer lista dos esportes no mundo, no Brasil, no Espírito Santo, em Vitória – quantos são, quanto cada qual fatura, quanto os times ganham, o custo imenso dos esportes para os povos do mundo, enquanto os operários se estuporam nas tarefas de sustentação.

Virou vício universal, veja o caso do futebol denunciado da FIFA.

Isso tem de acabar.

Também no Esporte geral deve haver moralização completa.

Vitória, terça-feira, 3 de janeiro de 2017.

GAVA.

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