segunda-feira, 2 de janeiro de 2017


G8 e G40

 

Como está posto em Critérios de Eleição para o Congresso de Oslo (relativos às mulheres), precisamos de métrica para as conversas, inclusive dos oito e dos 40 países mais significativos entre os 193 que a ONU apontou existirem.

OS 193

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Miseráveis.
Pobres.
Médios.
Médio-altos.
Ricos.
E
D
C
B
A
33
40
40
40
40

Aí temos o G40: melhor conversar com 40 do que com 193. Na rabeira dos 40 sempre haverá um saindo e outro entrando, ano a ano, com as estatísticas não falsificadas do ano anterior.

Já o G8 seria composto dos oito primeiros dentre os 40, cinco grupos de oito, o topo do topo, a nata da nata, o suprassumo: mais fácil dialogar com oito do que com quarenta.

O G8 ATUAL (não sei que critérios usaram, incluíram a Rússia por causa dos atômicos, seria como no grupo de xerifes incluírem o bandoleiro porque possui revólveres). O Brasil – considerada a Europa como uma só – não entrou, embora seja a quinta economia mundial; e o Canadá, membro da Comunidade Britânica das Nações, já está representado pela Grã-Bretanha. Sem falar que no G5, Conselho de Segurança da ONU, o Brasil também não está presente. Para o G8 a Europa, que é uma só, manda três: Grã-Bretanha, Alemanha, França (sem falar na Rússia ocidental).

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Antes, com Bush.
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Ainda com Obama.
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É evidente que o Brasil, crescendo quantitativa e qualitativamente, deve exigir reposicionamento, reconstrução do G40 e depois do G8, sem falar no G5 que, aliás, deve se reduzir ao G8, não faz sentido haver duas agremiações.

G8 (como G5) dentro do G40, dentro do G193.

Vitória, segunda-feira, 2 de janeiro de 2017.

GAVA.

 

ANEXO

Critérios de Eleição para o Congresso de Oslo
 
                            Oslo é a capital da Noruega, congresso é o Congresso Mundial da Mulher, que está proposto para ser sediado nos países nórdicos, pelas razões apontadas. Agora, o que o modelo pode dizer da escolha das representantes? Muita coisa, como veremos, ele dá critérios DEFINIDOS psicológicos PARA TODA ELEIÇÃO, seja esta ou outra.
                            OS CRITÉRIOS PSICOLÓGICOS
·        Critérios espaciais (geográficos, ONDE?): área do conjunto;
·        Critérios temporais (históricos, QUANDO?): antiguidade do conjunto, denotando capacidade de permanecer viável na luta por aptidão ou sobrevivência ou futuro psicológico;
·        Critérios produtivos (econômicos, COM QUÊ?): PIB, Produto Interno Bruto, a capacidade de criar objetos para atender a construção da metaprogramáquina;
·        Critérios organizativos (sociológicos, COMO?): em que medida a coletividade tornou-se competente em IDH (Índice de Desenvolvimento Humano, da ONU) para colocar-se como primeiro a quinto mundo;
·        Critérios figurativos (psicanalíticos, QUEM?): quantitativos, quantos habitantes há no conjunto;
·        Critérios objetivos (psico-sintéticos, POR QUÊ?): quais as metas? Esse terá de ser trabalhado mais demoradamente, porque nunca foi olhado – talvez diga respeito aos pesquisadores do Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática) geral.
Pelos critérios figurativos, de quantas figuras estão sendo representadas a China teria com seus 1.285 milhões de habitantes em 2001, na base de uma representante para cada 10 milhões ou fração de paridos, 129 delegadas, ao passo que Portugal, com 10 milhões de habitantes, enviaria apenas uma representante e o Brasil, tendo em 2000 169,6 mandaria 17 representantes. A Índia, tendo 1.025 milhões em 2001, teria direito a 103 representantes. A soma mundial, de 6.000 milhões em 2000, seria de 600 representantes.
Pelo lado da produção, o PIB dos EUA foi em 1999 de US$ 9.150 bilhões. Se dividirmos por 100 bilhões todos abaixo disso teriam somente uma representante e os EUA 92; se dividirmos por 10 bilhões, todos abaixo (fração) ficam com uma, ao passo que os Estados Unidos passam a 920. A Itália - com PIB em 1999 de 1.200 bilhões - ficaria com 120 representantes, o Paraguai com seus 7,7 bilhões mandando apenas uma representante. Ninguém ficaria sem.
Já em relação ao tempo o critério seria da antiguidade civilizatória, a permanência do país no mesmo lugar. A China, que existe desde 1,5 mil anos antes de Cristo (1.500 + 2.000 = 3.500) teria para cada 10 anos uma representante, então 3.500/10 350 representantes. O Iraque, onde foi um dos berços da civilização, desde 3,5 mil a.C., teria 550 representantes, enquanto o Brasil com 500 anos teria 50. Aqui não é possível saber quantas há no total.
Em relação a espaço a Rússia é a maior nação, com 17,075 milhões de km2, e se adotássemos o critério de 100 mil km2, teria direito a 171 representantes, enquanto a Franca ficaria com seis (pelos 543.965 km2) e o Brasil com 86 (pelos 8.514.205 km2). O total do mundo é de 1/3 dos 510 milhões de km2 da superfície da Terra, 170 milhões de km2, total de 1.700 representantes.
No caso da organização o IDH é conhecido e pode ser tomado em relação à distância que guarda de 1,00, a Noruega sendo o país mais destacado. Aí uma proporcionalidade seria estabelecida, porque isso representa a organização do povelite/nação ou cultura, da sociedade popular e da civilização das elites.
                            O último critério ainda está por ser escolhido, é o dos objetivos, do que desejam os conjuntos, do que pretendem eles e como se habilitam para chegar lá através do Conhecimento, da pesquisa teórica & do desenvolvimento prático.
                            Você viu que os números gerados pelos critérios são muito desiguais e gerariam milhares de representantes; mais do que apenas o excesso numérico a ser pago estaria a dificuldade de organizar a tantas para falar – não haveria tempo hábil num ano de trabalho [cinco meses num semestre, cinco meses em outro, total de 10 x 30 dias = 300 dias de oito horas, quatro de manhã e quatro de tarde, menos sábados e domingos, 52 x 2 = 104, (300 – 100 = 200) x 8 = 1.600 horas/ano; uma hora por fala, cerca de 1,6 mil falas por ano]. Se fossem muitos milhares se passaria até um ano inteiro para a mesma mulher falar duas vezes, o que seria frustrante, não só porque elas falam muito como porque devem mesmo falar muito depois de milênios de silêncio político.
                            Assim, devemos ter em cada vértice 200 representantes (de figuras, de objetivos, de produção, de organização, de espaço e de tempo), ou seja, 6 x 200 = 1.200. Se a fala fosse reduzida a meia hora num ano poderíamos ter 3,2 mil falas, com 2,67 falas por mulher.
                            Assim, as seis mil representantes de habitantes da Terra seriam equiparadas a 200, quer dizer, uma para cada 30 milhões de habitantes. Quando as nações (o Vaticano tem apenas 800 habitantes) estivessem abaixo dessa linha um grupo delas seria servido por somente uma representante, até atingir os 30 milhões, essa representante viajando ou tendo contato com todas e cada uma sob sua guarda simbólica. Lembre-se que as senadoras seriam sempre três por nação, portanto, 220 nações x 3 = 660 senadoras, em regime igualitário, eleitas dentre as mais destacadas mulheres. Com a redução, em vez de 10 para cada 30 milhões de habitantes por representante, a China ficaria com (129/3 =) 43 e o Brasil com (17/3 =) seis.
                            E assim por diante, adequando-se cada critério aos 200 em cada vértice. Poderiam ser eleitas representantes privilegiadas do Conhecimento, em particular das religiões, sem direito a voto, mas com direito a voz. Mas os jornalistas podem ser tanto mulheres quanto homens, é a lógica.
                            Assim, teríamos 660 senadoras, alta corte feminina, e 1.200 deputadas, da corte mais baixa, porém verdadeiramente representativa, desde que proporcional. O que não passasse pela Câmara de Deputadas não iria a sanção da Senatoria, ficando esta apenas encarregada de dizer sim ou não no final das discussões, em virtude de estar composta de estudiosas e pesquisadoras engajadas em prateoria, que poderiam prestar assessoria nas discussões. A partir da particularidade de as duas casas não fazerem leis não viriam a constituir ameaça ao lado masculino legal. Sendo mais dos costumes as mulheres voltariam com suas deliberações a cada país e lutariam politicamente para fazê-las representar segundo a Lei resguardada de direito. Enquanto isso faria seu trabalho de cabeça em cabeça feminina, de porta em porta, de casa em casa, missionariamente, de forma muito calma e tranquila.
                            Vitória, quarta-feira, 19 de novembro de 2003.

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