terça-feira, 10 de janeiro de 2017


Enterrando os Problemáticos

 

O Antagonista diz que não sabemos construir presídios.

Sabemos, sim, eu mesmo dei várias sugestões e antes de dar a seguinte vamos raciocinar sobre limites do tratamento psicológico chamado humanitário.

1.       A sociedade estará cuidando desses tantos cânceres psicológicos, tratando-os com a maior deferência, sem paparicação, sem mimos;

2.      Carcereiros e outros serventuários da justiça penal devem ser psicólogos formados nos moldes do modelo;

3.      Crianças (a maioridade penal NÃO DEVE ser rebaixada para 16 ou para 14 anos, deve avançar e retornar aos 21 anos) em recuperação SEMPRE devem ficar isoladas de adultos;

4.     Eles devem trabalhar para ganhar sustento, como qualquer um fora dali - em tarefas compatíveis com as capacidades -, em oficinas ou laboratórios ou plantios ou o que for;

5.      Essas pessoas são vírus, são cânceres psicológicos, não devem contaminar os demais em seu tratamento para a cura (dado que não existe nem deve existir prisão perpétua, nem pena de morte, em algum momento elas sairão, a menos que morram acidentalmente, não de modo provocado) – devem ficar separadas, como no livro-álbum japonês Na Prisão, SEMPRE em celas individuais, nunca mais que um, pois não devem contaminar outros com o veículo que é a palavra, a língua:

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Na Prisão

6.     Os principais elementos de humanização não são mãos-pés e instrumentos externinternos, os programáquinas dos sentidos, é a língua (está no Testamento: “no começo era o Verbo e o Verbo era Deus”: é o elemento central, o fundamento de tudo);

7.      Os presos são pessoas julgadas PSICOLOGICAMENTE doentes, destoantes dos direitos de média (pedófilos, estupradores, assassinos, ladrões e outros que desafiaram a coletividade e perderam a luta – são prisioneiros de guerra);

8.     Programas de humanização como leituras e filmes educativos, vídeo-aulas devem ser proporcionadas maciçamente; não é favorecimento a eles, é engrandecimento da coletividade. O tratamento degradante de agora é vergonhoso para nós.

Outras abordagens seriam possíveis, encompridaria muito tentar esgotar o assunto, quem puder se debruce.

Então, parece, a solução seria construir os presídios debaixo da terra, com garantia de não-inundação, em cima colocando parques e abrigos destinados às visitas enquanto esperam sua vez. Não é para esquecê-los, remetê-lo ao limbo social, é para aquietar tanto os de cima quanto os de baixo, havendo uma só saída. Estudar as condições de segurança dos vigilantes, garantindo a ausência de rebeliões e que todos entendam o processo de cura e abolição da violência.

Vitória, terça-feira, 10 de janeiro de 2017.

GAVA.

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