Economia Suave
Como
vi a questão da suavização geológica da arquiengenharia e das tecnartes em
geral, também pensei no abrandamento de toda Psicologia (psicanálise,
psico-síntese, economia, sociologia e geo-história), ou seja, em sua
humanização PARA O PATAMAR MAIS BAIXO DA MESOPIRÂMIDE (o dos indivíduos, acima
dos quais estão as famílias, os grupos, as empresas, os municípios/cidades, os
estados, as nações e os mundos).
O
que poderíamos entender por ECONOMIA SUAVE?
Vejamos
os sinônimos de suave:
·
Michaelis
eletrônico: ameno,
aprazível, brando, meigo, terno, harmonioso, agradável aos sentidos;
·
Houaiss
eletrônico (além
desses): que expressa bondade, macio, fofo, enternecedor, delicado, aprazível,
etc.
Uma economia
poderia ser assim e ainda produzir?
Claro! - enfaticamente.
A grande
questão, como já coloquei, é a solução de problemas, não importa quais, tanto
de uma economia dura, perversa, assassina como esta que vemos, como uma outra
que zele pela vida. Evoluímos pela solução de problemas. Quanto maiores os
problemas solucionados maior a evolução (o que é um índice poderosíssimo para
avaliar as coletividades e acabar de vez com esses relativismos culturais
idiotas). Como os problemas de produzirorganizar de modo suave são MUITO
MAIORES que os outros, muito maiores também serão as soluções encontradas,
quando forem.
Incomparavelmente
maiores as soluções.
Daí que a
questão derradeira não seja se podemos, mas se queremos. Queremos tal
socioeconomia suave? Só o fato de ainda devermos perguntar já mostra o quanto
estamos atrasados.
E não é
boiolagem, não, não é veadagem, não, é o maior puro interesse humano em geral,
até porque com uma S/E assim não teremos tantos confrontos desgastantes.
Simplificar desse modo significa podermos dirigir nossos feitos valentes a
coisas maiores.
Vitória, quarta-feira, 13
de novembro de 2002.
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