quinta-feira, 5 de janeiro de 2017


Economia Suave

 

                            Como vi a questão da suavização geológica da arquiengenharia e das tecnartes em geral, também pensei no abrandamento de toda Psicologia (psicanálise, psico-síntese, economia, sociologia e geo-história), ou seja, em sua humanização PARA O PATAMAR MAIS BAIXO DA MESOPIRÂMIDE (o dos indivíduos, acima dos quais estão as famílias, os grupos, as empresas, os municípios/cidades, os estados, as nações e os mundos).

                            O que poderíamos entender por ECONOMIA SUAVE?

                            Vejamos os sinônimos de suave:

·        Michaelis eletrônico: ameno, aprazível, brando, meigo, terno, harmonioso, agradável aos sentidos;

·        Houaiss eletrônico (além desses): que expressa bondade, macio, fofo, enternecedor, delicado, aprazível, etc.

Uma economia poderia ser assim e ainda produzir?

Claro! - enfaticamente.

A grande questão, como já coloquei, é a solução de problemas, não importa quais, tanto de uma economia dura, perversa, assassina como esta que vemos, como uma outra que zele pela vida. Evoluímos pela solução de problemas. Quanto maiores os problemas solucionados maior a evolução (o que é um índice poderosíssimo para avaliar as coletividades e acabar de vez com esses relativismos culturais idiotas). Como os problemas de produzirorganizar de modo suave são MUITO MAIORES que os outros, muito maiores também serão as soluções encontradas, quando forem.

Incomparavelmente maiores as soluções.

Daí que a questão derradeira não seja se podemos, mas se queremos. Queremos tal socioeconomia suave? Só o fato de ainda devermos perguntar já mostra o quanto estamos atrasados.

E não é boiolagem, não, não é veadagem, não, é o maior puro interesse humano em geral, até porque com uma S/E assim não teremos tantos confrontos desgastantes. Simplificar desse modo significa podermos dirigir nossos feitos valentes a coisas maiores.
Vitória, quarta-feira, 13 de novembro de 2002.

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