Centros de Crescimento Comunitário
Com
todo esse poder que governos (municipais/urbanos, estaduais, nacionais e
mundial), empresas, universidades, institutos de pesquisas, ONG (organizações
não-governamentais), organizações avulsas e demais instituições acumularam
durante os séculos, como é que as coisas ainda dão errado?
Porque
as elites e o povo não convergem? Porque as elites teimam em não passar (ao
nível do povo) o conhecimento acumulado, vertido em linguagem simples? Tudo que
o povo faz de poluidor, destrutivo dos fungos, plantas e animais, para além do
que faz a própria burguesia, poderia ser minorado, quase zerado, com
conhecimento simplíssimo já disponível, como foi feito para a medicina, cuja
vulgarização tantas vidas salvou e que a tantas mais trouxe alívio de dores e
sofrimentos. Agoraqui trata-se inclusive de aliviar e evitar sofrimentos à
Natureza.
E
centros comunitários populares, inclusive com aqueles das elites que queiram
prestar serviço comunitário, podem servir para visitação das pessoas
(indivíduos, famílias, grupos e empresas) do povo, em busca de orientação
psicológica geral, para vários graus de melhorias. Quanto poderia ser feito com
tão pouco!
Instalar
um galpão em cada bairro (endereço real e virtual), com programáquinas computadoras,
instrumentos, aparelhos, máquinas, instalações para fazer comunitário,
conselheiros matrimoniais, conselheiros familiares, padres, todo um CÍRCULO DO
FAZER COMUNITÁRIO, que juntasse recursos financeiros e pessoambientais dos
governos em todos os níveis (mundial, federal, estadual, municipal/urbano).
Indagando, aconselhando, revirando as vidas para saber onde está o erro,
multiplicando os fazeres corretos, oferecendo pequenos financiamentos
controlados. Conversas com crianças e adultos, com homens e mulheres, com gente
de todas as raças, dos quatro sexos, das 6,5 mil profissões. Uma revolução a
caminho!
Pensar
no CRESCIMENTO CONTÍNUO DO POVO. Isso não vai ofender as elites, vai
enriquecê-las ainda mais, torná-las absurdamente ricas, pela exigência também contínua
de produtos, cada vez mais. Se são 5,5 mil cidades no Brasil, cada uma tendo em
média 20 bairros, seriam destes 110 mil em nossa pátria, talvez dois a quatro milhões
de bairros e distritos no mundo, portanto de dois a quatro milhões de galpões
de verdadeiro governo geral. De pertinho, de juntinho, colado mesmo. Íntimo,
doméstico, caseiro, estreitamente ligado por laços de amizade, familiarizado,
muito de dentro, da alma, do coração. Coisa assim de amigo e irmão. Só isso já
resolveria todos os problemas (de todas as nações, posso garantir) que a
humanidade enfrenta sem sucesso.
Vitória,
quarta-feira, 13 de novembro de 2002.
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