Cartinhas
e Cartões
Como já disse, dos lugares mais inesperados
vêm informações significativas ou extremamente significativos – pode ser que só
para mim, que neste caso sejam triviais e conhecidas de todos, mas surpreende pelo
volume.
No caso, veio do livro de Andrew Jennings, Jogo
Sujo (O mundo secreto da FIFA: compra de votos e escândalo de
ingressos), São Paulo, Panda, 2011 (sobre original do mesmo ano) que, tendo
chance, comentarei em si mesmo, em seu motivo. Aqui uso as informações para
outra colocação.
1. Página 296: “(...) Visa.
Gigante. Movimento de vendas globais ultrapassando os 3 trilhões de dólares
[2004 sobre 2003]. O maior sistema de pagamento do mundo”;
2. Página 302: “Eles
detêm 65 % do setor de cartões de crédito! A MasterCard tem somente 20 %”.
DISSO
PODEMOS TIRAR
OPERADORA.
|
PERCENTUAL EM 2003.
|
US$ TRILHÕES.
|
65
|
3,00
|
|
20
|
0,92
|
|
Todos os outros milhares de cartões,
inclusive o BANESCARD, do BANESTES, ES.
|
15
|
0,69
|
TOTAL
|
100
|
4,61
|
O dinheiro não é de fato deles, fica com eles
e segue em frente, é transferido aos vendedores de produtos e serviços –
constituem pontes entre vendedores e compradores. Além de cobrarem percentual
(que desconheço), durante o trânsito o montante fica um tempo retido antes de
ser repassado, também não sei por quantos dias. Não tenho nenhum livro que
elucide o mecanismo, nem sei se existe, nem muito menos expondo em detalhes. Se
já eram quase cinco trilhões (maior que o PIB de quase todos os países, exceto
União Europeia, EUA, China e, talvez, Japão), agora deve ter subido muito e esse
oligopólio é algo que preocupa, porisso as leis americanas têm de agir contra o
truste, pois é extremamente preocupante e perigoso um grupo pequeno de pessoas
ser capaz de gerir tamanha riqueza.
Vitória, sábado, 21 de janeiro de 2017.
GAVA.
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