O
Mercado de Diamantes Depois dos Panelões Gigantes
OS PAÍSES
BENEFICIADOS (do que vi até
agoraqui)
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PAÍS
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EVENTO E LOCAL (diâmetro do panelão)
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ÁREA ESTIMADA
(Milhões de km2)
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África do Sul
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Coalhada (dois de 300, vários de
200 km)
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Não medida
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Austrália
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Todo o país (três de 1.200 km)
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3,3
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Canadá
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Muitos dos grandes (dois de 700,
vários de 500 km ou menos)
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Não medida
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EUA
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Meio-Oeste e Rochosas (1.500 km)
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2,0
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França
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Paris fica no fundo (180 km)
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República Tcheca
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O país inteiro (350 km)
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0,08
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Rússia
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Sibéria, região acima do Baikal (850
km de comprimento, 400 km de largura)
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0,34
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Sudeste da Ásia
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No oceano (4.200 km)
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14,0
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Vários
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Pamir e Himalaia
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3,8
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É muita coisa, vários deles devendo ter diamantes no fundo
dos respectivos panelões; desde os pequenos e partidos – dos quais vários
afloraram – até as placas grandes e gigantes, das quais nada veio à tona (é a
lógica, para fazê-lo elas deveriam passar por todas as pedras do caminho e como
disse Drummond, “no meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do
caminho”). O resultado é que o mercado de diamantes vai virar uma lama só, pois
as pedras só são preciosas porque são raras; caso se tornem abundantes o que
valerão? Acontece que o fim do uso elitista na luta por status levaria ao uso
mais útil das pedras como partes de processos, digamos, na escavação das rochas
mais duras e outras aplicações em lasers gigantes que mirem lugares distantes
ou usem energias formidáveis para furar.
É claro que as quedas foram probabilisticamente orientadas
por vários fatores, muitas variáveis (rotação, translação, nutação, precessão
dos equinócios, velocidade da flecha, ângulo de incidência, massa de ar no
caminho, massa do meteorito e várias outras), caindo sobre a superfície da
esfera aleatoriamente sem qualquer privilégio continental ou oceânico e muito
menos peninsular, ilhéu, lacustre ou de quaisquer outros acidentes geográficos
menores. Poucos são diminutos demais, poucos são gigantescos, a grande maioria
dos 400 mil proporcionalmente com a Lua estando no centro, na média; quantos
teriam tido energia nas várias condições de confronto para gerar as pressões e
as temperaturas de produção? Todas as perguntas precisam ser respondidas
teoricamente antes de prosseguirem as buscas práticas.
Vitória, terça-feira, 26 de julho de 2005.




















