Comparação ...
Como já disse, Dona Anita era vizinha
de meu pai e minha mãe, que moravam na Avenida Governador Santos Neves, 127,
Centro, Linhares, Espírito Santo. Em tudo que dizia já com sessenta ou setenta
começava com “comparação...”, e se seguia o argumento, se era (podia ser uma
informação apenas).
COMPARAÇÃO...
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Das
engenharias e arquiteturas;
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De
oferta de praças;
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De
sistemas de direito e justiça humana;
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De
sistemas previdenciários dos países todos;
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Do
trabalho em quantidade e qualidade;
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De
um milhão de itens (o povo se interessa por isso, tanto assim que o Guinness vem sendo um recorde há 50
anos).
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Só assim saberemos se estamos sendo
bem ou maltratados por nossos governos e empresas.
OS
10 MAIS QUANTO PREENCHEM DE 100 % DO CÍRCULO?
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Só comparando poderemos saber se os
políticos do Legislativo daqui estão fazendo sua parte ou os governantes estão
trabalhando a contento ou os juízes estão julgando como se deve, pela decência;
só comparando através de um metro – que será o melhor, sempre – poderemos
aquilatar quanto estão nos trapaceando os covardes daqui.
COM-PARANDO
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Atendimento
nos hospitais;
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Condições
das escolas;
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Dignidade
daqueles que estão nos governos e nas empresas (medida também pelos que são
condenados);
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Oferta
de Conhecimento (Magia-Arte, Teologia-Religião, Filosofia-Ideologia,
Ciência-Técnica e Matemática);
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Pesquisas
& desenvolvimentos;
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Tipos
de asfaltamento;
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E
assim por diante.
Dona Anita estava certa: tudo deve ser
comparado, pareado, vista uma coisa junto da outra, se são do mesmo tipo.
Vitória,
segunda-feira, 14 de agosto de 2006.
