Assembléia dos Deuses III

 

Já falei que a Assembléia dos Deuses, propriamente, durou apenas dois bilhões de anos, só não falei do comunicado ao final. Então, dos 13,73 bilhões de anos, ela durou só 2,0 bilhões, não foi tanto assim, e tudo dentro do espírito baiano-hindu, os hindus colocados depois, embora eles sejam a origem dos primeiros, mas isso porque os descendentes incrementaram muito a pachorra dos indianos e mereceram ser citados antes.

Bem, ao final da Assembléia os deuses tinham de emitir um comunicado, chamada Carta da Criação, como até hoje fazem, imaginando que irão interferir em algo. Eram os chamados Deuses Maiores tentando apaziguar os Deuses Menores, assim como no Congresso Brasileiro existe o Alto Clero e o Baixo Clero, estes os que não interferem em nada (é o “pessoal da figuração”, como dizem, os deuses de “faz de conta”) e que de vez em devem receber um tapinha nas costas para ficarem felizes.

O importante era o Miolão, como o pessoal diz.

No final das contas o que valia mesmo era a Trimurti, o triunvirato três-e-um, a trindade absoluta que era uma só em três.

A TRINDADE

A Trimurti (como chanceler o Espírito Santo; Deus era o presidente; secretário geral era o Filho) que decidia. O Comitê Central referendava fingindo que era consultado, os deuses-legados da Assembléia Popular ou Duma sentavam cheios de empáfia nos cadeirões e a “turma de fora” fazia baderna, desorganizando o espetáculo.

360 milhões de deuses, você iria querer o quê?

A redação em si demorou 672 mil anos, o resumo é que foi conseguido em 80 mil anos, assim mesmo porque uma quantidade enorme de chororôs e pedidos de verbas foi desconsiderada, não cabendo na Carta Constitucional do Universo. Tanta pressa é de causar espécie, parece manipulação, disseram os descendentes baianos, podemos ver em curso algum arranjos da nobreza, daqueles que vivem de manipular as bases.

ESSE RESUMO, SENDO ASSIM TÃÃÃO PEQUENO NÃO PÔDE CONTER MUITAS INSTRUÇÕES PARA OS DEUSES-OPERÁRIOS, PORISSO ALGUMAS COISAS NÃO SAÍRAM BEM

Ave, mamífero e torcedor de certos times que nem vou falar o nome.

Depois, não reclama quando as coisas não saem bem-feitas. De um lado, poucas instruções, redigidas às pressas, do outro, essa empurração pra fazer, quem agüenta tanta pressão?

PIADAS SOBRE OS HINDUS-BAIANOS (tudo montado em bases falsas, que é essa permanente pressa dos deuses paulistas em fazer tudo ligeirinho; são tempos diferentes, meu santo – se as premissas são falsas, as conclusões podem ser verdadeiras?)

	Cultivar a pressa é cultivar a morte.

O mundo pode sair bem feito nessas bases?

Acho que não, né?

Se a coisa não vai bem no começo, pode ir bem mais adiante?

ERROS HUMANOS (tudo isso vem da pressa, pode saber)

Serra, sexta-feira, 26 de outubro de 2012.

Pipalmas

 

Almas-pipas, papagaios, pandorgas.

O FILME VIDAS AO VENTO (já faz anos, desde A Viagem de Chihiro e antes, os japoneses vem fazendo deliciosos filmes de quadrinhos, muito detalhados, com ação em vários planos da tela)

Wikipédia. Kaze Tachinu (em japonês: 風立ちぬ, conhecido como Vidas ao Vento ou As Asas do Vento) é ... É uma biografia ficcionalizada de Jiro Horikoshi, o designer do avião de caça Mitsubishi A6M Zero, que foi largamente usado pelo Japão...

Você vê não somente a aviação se desenvolvendo no Japão ao acompanhar o personagem Jiro, como também os lugares e as pessoas ao fundo, com seus costumes, roupas, trejeitos.

O AVIÃO QUE ELE INVENTOU (os japoneses copiaram largamente a Junkers, não sei se o Zero é exclusivamente dele; os soviéticos também copiaram bastante)

Mitsubishi A6M Zero.

Filme imperdível pela sobriedade, plausibilidade e muitos tópicos que não vou analisar, porque o objetivo não é esse. É mostrar que a obra, bem-feita por desenhistas e bem conduzida pelo diretor, pode retratar 20, 30, 40 anos do trânsito nacional sem ser meloso, sem pieguice, sem apequenar o espectador.

Lembrando também que, embora seja invenção de 1903 nos EUA e de Santos Dumont em 1906, o Japão deu saltos extraordinários em 40 anos, enquanto o Brasil, não, não desenvolveu, teve de comprar de outros e pagar royalties.

Vitória, terça-feira, 4 de outubro de 2016.

GAVA.

Programa Partido

 

Faz décadas já que venho tentando dizer aos poucos políticos que conheci que eles precisam de programa, quer dizer, de visão de mundo, de preferência visão total, orgânica e focada de como as coisas funcionam.

É completamente inútil.

Há mais de 20 anos elaborei proposta de voto distrital misto, tanto proporcional quanto majoritário, que faria os inúmeros partidos convergirem para dois principais, sem excluir as chances de os criados subirem para a lateral deles e até para sua substituição. Aqueles a quem entreguei o texto certamente não leram, ninguém retornou.

A MULTIPLICIDADE INDECOROSA DOS PARTIDOS NO BRASIL

Diz a Web que o país tem 35 partidos. Tenho livro que diz que havia (há uns 40 anos) no Brasil três centrais ÚNICAS e 30 vertentes revolucionárias.
	Só os partidos socialistas são 13.

Se eles não sabem onde estão e aonde querem chegar, como irão caminhar? Se não sabem caminhar, como conduzirão os outros?

Primeiro seria preciso ver que não deve existir partido em algumas coisas, que são idênticas para todos, que são comuns, aquilo que é intransigível: país, nação, pátria, povo, identidade, brasilidade, honestidade, comunidade e o mais. Segundo, seria preciso abordar todas as dimensões mostradas no MP, Modelo Pirâmide, investigando uma por uma e mostrando soluções para os engarrafamentos, os estancamentos, as dificuldades de trânsito políticadministrativo, pessoambiental, governempresarial.

Enfim:

1.       O que é comum? Nunca ouvi qualquer político histórico falar disso (exceto Muammar al-Kadafi em seu Livro Verde, onde denuncia essa rebentação);

2.       O que é diferencial, distinto?

2.1.              Sem qualquer chance de coligação com outros;

2.2.             Com possibilidades de alianças.

Sobre nada disso raciocinam. Não convidam os do Conhecimento (Magia-Arte, Teologia-Religião, Filosofia-Ideologia, Ciência-Técnica e Matemática) geral para debater ou para instruí-los. A maioria dos partidos não possui filósofos para investigar os assuntos, exceto aqueles que por acidente se tornam partidários.

Ruína total, incompetência.

Vitória, terça-feira, 4 de outubro de 2016.

GAVA.

T Ocidental e Oriental

 

Leva muito tempo para eu ter alcance das coisas.

Meu modo de pensar é assim: ajuízo ao mesmo tempo inumeráveis linhas ou abordagens, caso não consiga resultados em uma, deixo-a em repouso, passo a outra. Por vezes demora anos, até décadas para eu resolver uma questão, vou juntando elementos, busco as informações em livros, na Internet, no cinema, onde for. Fico atento, não desconsidero nada, as chaves podem vir dos lugares mais estranhos. Ouço qualquer um, de velhos a crianças.

NO CASO DO T

OCIDENTAL, EGÍPCIO.	CENTRAL.	ORIENTAL, CHINÊS.
O ank = T.	A cruz.	O Tao.
Sacerdotes.	Cristo.	Lao Tsé.
Sempre pensei que fosse uma cabeça, mas é uma alça, para o faraó segurar.	A parte de cima: ou para apoiar a cabeça ou para colocar a placa.	Vem do taoísmo, de lá por 550 a.C., a dialética oriental.

Na RC, Rede Cognata, T = EQUILIBRIO, de forma que taoísmo = EQULIBRISMO, o que dá muito sentido à prática oriental. No final das contas, parece que por toda parte é a mesma coisa, uma prateoria do equilibrio, até porque Cristo = T = CENTRO.

É uma visão compacta do MP, Modelo Pirâmide, e seus pares polares opostos-complementares, dialética da tése-antítese-síntese pelo centro.

Vitória, terça-feira, 4 de outubro de 2016.

GAVA.