sábado, 10 de setembro de 2016


Reconhecer o Amor

 

Como fazer para reconhecer o Amor, aquele de Deus, o amor absoluto, o que não falha nunca e sempre vence no final? Pois se em algum final parcial isso não acontecesse aquela parte terminaria, mergulharia na obscuridade (como entre os mayas matadores), no negror, na dissolução.

Sendo, como disse, o Amor idêntico ao Bem (chamado por Platão de Sumo Bem – o que é desnecessário, tudo em Deus é o máximo de potência), ele é primeiro em Deus, passível de existir na Natureza, por exemplo, no humano. Já vimos que é o amor, o auxílio, a ajuda, a caridade humana que faz perdurar, que evita que luta pela sobrevivência do mais apto nos precipite no abismo do desaparecimento.

Cristo antes dele e São Paulo depois deu a pala há dois mil anos.

A VIA, NEM POR SER LIBERDADE, DEIXA DE SER DOLOROSA (o amor humano é o aprendizado humano do Amor, não é nada fácil)

Wikipédia
O poema sobre o amor
É no capítulo 13 da epístola que Paulo fala grandiosamente sobre o amor (em grego ágape) que, em algumas traduções, aparece com o vocábulo caridade:
 
Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse Amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom da profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a , de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse Amor, nada seria. E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, se não tivesse Amor, nada disso me aproveitaria. O Amor é paciente, é benigno; o Amor não é invejoso, não trata com leviandade, não se ensoberbece, não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal, não folga com a injustiça, mas folga com a verdade. Tudo tolera, tudo crê, tudo espera e tudo suporta. O Amor nunca falha. Havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá; porque, em parte conhecemos, e em parte profetizamos; mas quando vier o que é perfeito, então o que é em parte será aniquilado. Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino. Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido. Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; mas o maior destes é o Amor.


Como diz o povo, vamos destrinchar isso.

A RECEITA DE SÃO PAULO (as qualidades do amor, este humano que nos aproxima de Deus)

É benigno.
1
É paciente.
2
Folga com a verdade [é parente dela, é irmã].
3
Não busca seus interesses.
4
Não é invejoso.
5
Não folga com a injustiça.
6
Não se ensoberbece.
 
Não se irrita.
7
Não se porta com indecência.
8
Não suspeita mal.
9
Não trata com leviandade.
10
Nunca falha.
11
Tudo crê.
12
Tudo espera.
13
Tudo suporta.
14
Tudo tolera.
15

Olhe para você, veja se satisfaz todos esses quesitos (sei que eu, não, ainda estou tentando aprimorar). Olhe ao seu redor, veja se consegue identificar alguém assim – será um daqueles anjos de que falei, os esteios da existência que irá até a essência, da imanência que chegará à transcendência.

Repare que São Paulo também dá a receita para identificar os corruptores, para apontar os fatores da perdição.

PERDIÇÃO DA HUMANIDADE QUE VIVE NO DESAMOR (sem amor não adiantaJ)

Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse Amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom da profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a , de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse Amor, nada seria. E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, se não tivesse Amor, nada disso me aproveitaria.
Falar as línguas dos homens (nenhuma língua é, especialmente, passaporte para o amor – é a pessoa que caminha, não o ambiente) e dos anjos (a língua universal).
Seria como o metal que soa ou como o sino que tine: ressoaria e desapareceria, mesmo com gravação.
Se tivesse o dom da profecia e conhecesse todos os mistérios e toda a Ciência, e tivesse toda a fé, podendo transportar as montanhas.
Nada disso facultaria a rendição que é o amor.
Se distribuísse toda as posses, toda a sua fortuna para sustento dos pobres, ainda que se oferecesse ao martírio.
Nada disso aproveita, digamos as doações (caridade não é apenas dar, é participar).

E São Paulo diz também o que acontecerá quando as barreiras forem ultrapassadas e chegar o dia de ver.

“Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido”.
Esse será o momento em que veremos como face, a face, isto é, a realidade sem reflexo, sem inversão, sem enganos. Além daquilo que listei em 27 Portas Estreitas, há essas 15 centralizações corretoras postas por São Paulo.

E depois das depurações todas ficam os três elementos mais significativos dentre todos:

1.       A fé, que é donde se começa a caminhar - é pelo primeiro crer que se começa a andar, a fé é o primeiro passo do longo caminho;

2.       A esperança, que faz persistir e torna independente de prova, mesmo ao atravessar o inferno de fogo, o deserto da solidão;

3.      O amor humano (a caridade, a ajuda, o auxílio, a participação, a compaixão) que conduz a Cristo-Deus.

Não saberia dizer quantos humanos fazem esse trajeto.

Contudo, não se desespere, se existe o chamado é porque tanto São Paulo quanto mais alto Cristo antes dele e no princípio viram que é possível ir.

Vitória, sábado, 10 de setembro de 2016.

GAVA.

A Limpeza da Terra

 

Quando a humanidade começou a migrar da Terra ela passou por um processo de limpeza.

De modo nenhum a migração se deu como a FC anunciou.

Não foram naves com os seres humanos pilotando-as, pois criar habitats humanos era difícil e erguer cada grama de matéria custa muito em termos de energia.

Porisso nas estações espaciais iniciais foi criada gente já adaptada pela engenharia genética espacial às condições do espaço; daí os fungos, as plantas, os animais e os primatas foram “espacializados” também.

A Terra começou a re-nascer no espaçotempo de fora, em outra gravidade, em outra energia, em outra matéria, na escuridão; e começou a ter saudades da Terra antiga, que antes eram tão des-prezada.

A Terra-Mãe e o Sol-Pai tornaram-se objeto de veneração e a conspurcação antiga foi detestada. Surgiu o movimento Terra Limpa e grandes robôs exoesqueletos-Waldo foram construídos, imensos, de 60 metros de altura, tão altos quanto prédios antigos de 22 andares, com caminhões robôs imensos também, trens gigantescos levando o material-lixo para reciclagem.

WALDOS E EXOESQUELETOS AGORA (só pensam em matar e destruir)

Descrição: http://s2.subirimagenes.com/otros/3812734exoesqueleto.jpg
Descrição: http://i56.tinypic.com/a9l380.png
Descrição: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGNA2PWZi_nn_wFIYrHwO8diZPO74t4zfvfjW-XUoIcO84Wnwax3w9dzGLnSOnMuQJr4TirVNi7s9IwCsAIe6dTToacRTRmgYFbaRPl8hGSwVCY1jMN8yejPT24D2WP08vIedlqd36NFY/s640/mech_art_11.jpg
Descrição: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAAvaA1zdBSe9Q4u0lPJ1cnkNPeZic0LJQS5k3idVznV1aUOJVT6BBfBasofyu_-WFkN-wpGzwYJ19qftPgYedrOJo-2j4QpDP6EW3ZIASCaQrI_QUB0rvfF61jPsgq5X3py2x6IiVMm9U/s1600/EXOESQUELETO.bmp

Os waldos demoliam todas as construções menos dignas, tudo que fosse feio e não marcado para subsistir, todos os prédios e fábricas, todas as ruas e rodovias, todas as praças, todas as escolas, tudo mesmo que não fosse considerado criteriosamente belo – arrancava tudo pela raiz, nada deixando para trás. Colocava tudo nos trens e estes levavam para trituramento e fusão em fábricas que elevavam a temperatura a vários milhares de graus, aproveitando os metais e produzindo com os restos milhares de cilindros enormes, que seriam depois aproveitados.

Os terrenos limpos eram plantados, gramados, floridos, com instalação de vida que chegaria ao clímax.

Nova ecologia nascia na Terra.

A passagem do ser humano estava sendo anulada em 95 %, sobrando 5 % reconhecíveis como belos ou históricos. Ocorriam grandes debates para ver quanto caberia nessa categoria, os geo-historiadores se engalfinhando, com os ecologistas puristas pressionando-os.

A presença maligna de nossa espécie estava sendo obliterada, lá íamos nós “para o espaço”, literalmente. A limpeza demorou muito, várias décadas, mesmo com os gigantes de aço; nos detalhes demorou séculos. A recuperação total do planeta demorou muito mais.

Até que um dia nosso mundo voltou à beleza, os poucos edifícios humanos existindo em campos belíssimos visitados pelos turistas espaciais.

Serra, quarta-feira, 09 de maio de 2012.

A Caixa de Pandora

 

Pandora tinha uma caixa postal nos Correios, mas com isso de e-mail tinha se esquecido completamente.

Sendo mulher muito ocupada pagava a taxa mensal sem nem se dar conta, um dia se lembrou, “puta merda, e a caixa dos Correios? ”

Foi lá.

Estava entupidíssima, abarrotada, não cabia mais nada.

Ela abriu e derramaram-se no mundo todas aquelas misérias, todas aquelas porcarias. Uma aranha tinha feito teia e havia uma esperança, que ela deixou pra lá, botou a papelada numa sacola plástica e levou para casa, mais de quilo de papel.

Foi fazer a triagem.

Tinha uma carta do testamenteiro do pai viúvo, que tinha morrido há um ano, convocando-a há seis meses para lhe passar o que o pai tinha legado a ela como filha única. “E eu precisando de grana, pensei que papai tinha dado tudo pros outros”.

Tinha uma cobrança judicial velha de três meses, hora dessas já estavam executando-a, “que titica, porque essa gente não se ajusta aos tempos, não se atualiza tecnologicamente? ”

A Concessionária cobrando o financiamento em atraso, porisso o oficial de justiça estivera no prédio procurando-a sem encontrar.

Uma quantidade imensa de correspondência tentando vender coisas, os SPAM de papel, que ridículo! Jogou tudo fora.

O convite para a festa familiar, “daqui a uma semana, ainda dá pra ir”.

“Droga, essa gente precisa de inclusão digital, quem ainda manda coisas pelos Correios? ”

A CAIXA DE PANDORA

Descrição: http://images03.olx.com.br/ui/16/80/37/1323719548_89887337_6-CAIXA-POSTAL-moveis-para-correios-Minas-Gerais.jpg
Descrição: http://arquivos.tribunadonorte.com.br/fotos/30135.jpg
Descrição: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhs1kYA2jNLZrI-RdBkThsIbxuZM2PTH9TcofGxTQEkxVHSb1s2ARhxnmFJPemrYTTz_9-Kx2ooSn7rmBldQiOnPHP9Iszfr5f-Toxwz2sQvuLTd8zS9bNaAr1soj_H9zbeiKUuvE1D0TBB/s400/carteiro+caixa+postal+revolver+perigosa.jpg
Descrição: http://www.caixapretta.com.br/wp-content/uploads/fotos-semana-25-dez-05.jpg

Agora mesmo é que Pandora não podia se desfazer da caixa dela. E se mais gente continuasse enviando coisas? E, pior, coisas importantes? “Bom, não custa muito, acho que vou manter”. “Pior vai ser passar lá. Todo dia não dá, talvez uma vez por mês”.

E se nesse ínterim chegasse algo? Era uma tortura.

Que fazer?

Serra, terça-feira, 24 de abril de 2012.

A Alegre Feira dos Escravos

 

Em Jardim da Penha, Vitória, ES a feira livre é realizada aos sábados e colore as ruas junto ao IBC (Instituto Brasileiro do Café), perto dali.

Os escravos vão lá e a feira fica bem animada, efusiva, feliz, risonha, acalorada, bela, cheia de cores. Centenas passeiam para lá e para cá, tomam caldo de cana e comem pastel, compram peixes e carnes, comem chouriço, bebem cachaça, compram frutas e verduras, é uma festa.

OS ESCRAVOS QUE VÃO LÁ

·         Escravas do lar, domésticas;

·         Escravos dos compromissos;

·         Escravos do trabalho (workaholic);

·         Escravos das bebidas, da manguaça (alcoólicos);

·         Escravos dos estudos;

·         Escravos dos projetos, dos sonhos, das aspirações;

·         Escravos do enriquecimento;

·         Escravos dos vários vícios e assim por diante.

Se você pensar bem, somos todos escravos.

“Escravos de Jó jogavam caxangá”, que a Rede Cognata pode traduzir como CATIVOS DA TERRA JOGAVAM JOGO.

Todos estamos presos ao jogo que é a Terra

IMENSO JOGO: JOGO DE XADREZ (nós estamos no xadrez)

Descrição: http://capita.wustl.edu/MTPEPoster/Design/TerraDesign/010-020OceanColGlg.jpg
Descrição: http://t2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcR-5osjUC5gu8ekXnj2HkX0nwoGADWihC_gUiFzUpKAtdOklXAO31JR7GPU
Descrição: http://www.jangadeiroonline.com.br/uploads/2011/07/1309720742priso.jpg
Descrição: http://sistemas6.vitoria.es.gov.br/diario/imagens/banco/2010_06/img_00015289.jpg

E os escravos riem, gargalham, não sabem que são movidos pelas ânsias adquiridas, cuidadosamente inseridas.

Serra, sexta-feira, 27 de abril de 2012.

sexta-feira, 9 de setembro de 2016


Ateus x Agnósticos

 

Pessimistas tinham ganhado de 6 x 0 dos Depressivos. Queriam jogar contra os Otimistas, mas não foi possível, estes pertenciam a outro grupo. O argumento para não misturar os dois era que os pessimistas já começariam derrotados e os otimistas lutariam até o fim, até o último segundo, sempre acreditando em vencer. Já os Depressivos não saíam do lugar, sempre na fossa, além de jogar de cabeça baixa, foi de lavada, foi olé.

Céticos fizeram 5 a 2 contra os Descrentes, porque a doutrina do técnico dos céticos era de descrença leve, moderada, ao passo que a dos Descrentes era arrasadora; entretanto, os Descrentes jogavam na defesa intransigente, muito fechados, não acreditavam em ataque, nem em defesa, mas era melhor ficar perto do goleiro, que pelo menos era amigo (embora não muito confiável). Os Céticos eram uma dissidência mais leve dos Descrentes e conhecendo os antigos amigos puderam fazer três gols de diferença.

Amargos jogou contra Azedos. Estes eram “da pá virada”, sempre de cara amarrada, mas não metiam medo nos outros, que ficaram na deles, amargurados, porém combativos. Os Azedos só queriam dar bordoada, queriam bater de qualquer jeito, o juiz expulsou três, porisso foi fácil para os Amargos ganhar de carroçada, apesar de resmungarem o tempo todo, que coisa! 7 x2.

Desgostosos infelizmente perdeu para os Contrariados, porque estes estavam mais leves, mais soltos em campo, enquanto Desgostosos da Vida - vindos de uma cidade vizinha - jogavam no campo do adversário, sem poder trazer a torcida, que bebia muito e não acordou na manhã do jogo.

A atração maior foi Ateus versus Agnósticos.

A seção mais aguerrida de Ateus, o grupo Herético, não pôde jogar PORQUE houve hostilização (isso é sacanagem), mesmo entre os do grupo, que os apedrejaram e machucaram a vários, com protestos.

Lá pelas tantas um dos Ateus não acreditou na falha do ataque, botou as mãos na cabeça e disse “pelo amor de Deus”, sendo imediatamente retirado de campo e expulso do time, mesmo tendo se desculpado. Outro teve logo em seguida um colapso da memória e disse “Ai, Jesus”, o que pode ser tomado apenas como exclamação, mas pegava mal e assim foi retirado também, o time ficou só com nove, nem poderia haver substituição, porque fora um custo reunir 12 (os 11 e o técnico, não tinha massagista porque este vivia dizendo “esta pomadinha vai te levar pro céu”).

Os agnósticos pegaram briga no meio do campo, discutindo se havia prova ou não de Deus. Fizeram um bolinho na lateral e o juiz paralisou porque senão o outro time teria toda a vantagem.

Ficou empatado e o jogo durou três horas e meia, já que a torcida naquela lateral da discussão entrou nela e os partidários do Agnósticos tentavam fazer proselitismo: vocês não vão acreditar!

Foi um Deus nos acuda.
Serra, terça-feira, 10 de abril de 2012.

Vaticínios e Vaias

 

Esse pintor fez uma raiva na gente que vou te contar!

Essa mania de escrever o L virado, parecendo um V, causou muitos problemas, ô idiotice.

Onde se lê Vaticínios devem-se ler LATICÍNIOS.

Quer coisa mais diferente?

As pessoas entravam pensando que gente jogava búzios, lia cartas, predizia o futuro, consultava os espíritos, batia pemba. Todo dia entrava gente perguntando: quantos vocês cobram para ler a sorte? E tinha uma vaca desenhada na porta! Procê ver.

Ô Jesus!

VOU TE CONTAR

VATICÍNIOS
Substantivo masculino
1      ato ou efeito de vaticinar, de predizer ou adivinhar o futuro; profecia, predição
Ex.: cumpriram-se os v. de Cassandra sobre a destruição de Troia
2. Derivação: por extensão de sentido.
Suposição de algo que pode acontecer, com base na realidade atual; prognóstico
Ex.: com noivo tão bom, o v. sobre seu casamento era excelente
Descrição: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcOpn_YuruwHDynbcHWs_5_6IMklYnt3d94-8SAYswH9iUFIbCYIjWuY9J49pHkUBE7D_GD6dBQQj9Jdzc4Q-LYtT33_aUh_xejPygTOlJlz3bDDDngRR__yDWCl19PpcFZlITcMyLOl7r/s1600/!!!!.jpg
LATICÍNIOS
Substantivo masculino
1. qualquer produto alimentício de cuja composição o leite é parte essencial
2. qualquer subproduto da indústria do leite

Quer coisas mais distantes que essas?

No outro lado da rua, mais pra baixo um pouco, foi pior, caíram na besteira de contratar o mesmo pintor para escrever Laias.

SAIU ISSO

Laias
Substantivo feminino
1      categoria de seres ou coisas agrupadas segundo determinada característica; classe, espécie, gênero, tipo
Exs. Afirmava não ter família e outras sandices dessa l.
Não me dou com gente da sua l.
2     Diacronismo: antigo.
Vaias
Substantivo feminino
Demonstração de desagrado, desaprovação, desprezo, ger. expressa coletivamente, por meio de ruídos como gritos e assovios
Exs. a cantora chorou com as v. do público
O prefeito recebeu forte v. do povo aglomerado

É de bater com a cabeça na parede, não é não?

O vizinho quis inovar e dar a entender com LAIAS a busca genealógica. Ah, pra que? As pessoas entravam vaiando, “estou querendo me aprimorar”.

Pra mim ele faz de propósito.

Causou problemas a meio mundo, nem sei quantos, o pessoal tá se juntando pra pegar ele. Não vou participar, mas que dá vontade lá isso dá.

Ó modeus, como diz o povo. É de dar nó nas tripas.

Já trocamos as letras, mas o pessoal continua entrando pra perguntar, não sei quando vai parar.

Serra, domingo, 15 de abril de 2012.

O Mundo Maravilhoso de Abril

 

FILME FRANCÊS (irretocável enquanto arte)

Resultado de imagem
Resultado de imagem
Steampunk
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Steampunk é um subgênero da ficção científica, ou ficção especulativa, que ganhou fama no final dos anos 1980 e início dos anos 1990. Trata-se de obras ambientadas no passado, no qual os paradigmas tecnológicos modernos ocorreram mais cedo do que na História real (ou em um universo com características similares), mas foram obtidos por meio da ciência já disponível naquela época - como, por exemplo, computadores de madeira e aviões movidos a vapor. É um estilo normalmente associado ao futurista cyberpunk e, assim como este, tem uma base de fãs semelhante, mas distinta.[1][2]
O gênero steampunk pode ser explicado de maneira muito simples, comparando-o a literatura que lhe deu origem. Baseado num universo de ficção cientifica criado por autores consagrados como Júlio Verne no fim do século XIX, ele mostra uma realidade espaço-temporal na qual a tecnologia mecânica a vapor teria evoluído até níveis impossíveis (ou pelo menos improváveis), com automóveis, aviões e até mesmo robôs movidos a vapor já naquela época.[3]

O conteúdo é que deixa a desejar.

1.       O ano em curso é 1965, é filme steampunk, porisso o mundo parece tecnocientíficamente atrasado 100 anos ou mais, dá ideia de 1865;

2.       A Europa é totalmente privada de árvores, gás e petróleo, a ecologia só existe nas Américas ficcionais, é travada guerra entre os continentes pela posse de madeira para queimar; a Europa é mostrada como esbanjadora, quando na realidade não é somente isso, ela tem aprendido;

3.      Lá no filme, só em 2001 e depois da reforma promovida pela trama é que pousam na Lua, 32 anos depois do nosso pouso, mesmo assim permanecendo vários atrasos no roteiro;

4.       A análise poderia ser mais completa, nos detalhes – não vale a pena, vá ver o filme, a arte é impecável.

Em resumo, nem a heroína Abril de lá, nem o mês de abril de cá mostram mundos maravilhosos, pelo contrário, como visto no MP, Modelo Pirâmide, há defeitos e ruínas em todos os lugares, todas as montagens, todas as peças, todos os palcos – se houvesse uma desviada Terra mais avançada que a nossa também comportaria dificuldades, é geral, só mudam as flechas. As mudanças que necessitamos são as compreensivas.

Vitória, sexta-feira, 09 de setembro de 2016.

GAVA.