O Pregresso da Humanidade – Prevendo o
Passado
Quando vi não existir passado nem futuro,
somente a fina linha planckiana do presente (no HP, Horizonte de Planck, que
chamei sem saber dele de HP, Horizonte de Simultaneidades), entendi que estamos
prevendo o presente quando dizemos que prevemos o futuro ou, o que as pessoas
desavisadas pensam menos, quando estamos prevendo o passado.
A LINHA FINÍSSIMA DE
PLACK
(pulsa 1044 vezes num segundo) – na verdade é cada ponto, cada pixel
da realidade.
Espaço, cordinha bem curtinha.
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Tempo, um triscar de nada.
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Enfim, não podemos prever nem futuro nem
passado meramente porque não existem, existe somente o presente.
- Quando dizemos que estamos prevendo o futuro estamos projetando o presente (e a previsão será tão boa quanto mais dados tivermos, maior for a correlação alta deles, mais confiáveis forem os instrumentos mentais de projeção);
- Quando buscamos campo de dinossauros ou cidades antigas enterradas estamos projetando para o passado a partir do presente (vale o mesmo acima).
Esses são os dois
bons critérios da tecnociência.
CAMPOS DE DINOSSAUROS (não os achados acidentais)
No que chamei de Lobatos eles jamais
estarão presentes, digamos no LAS, Lobato da América do Sul, exceto muito
abaixo do solo atual.
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No Lobato da América do Norte, LAN, também
não (se tivessem me perguntado, teria apontado imediatamente).
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BUSCA DE CIDADES
ANTIGAS
(páleo-rios, bordas dos atuais mares e oceanos, páleo-lagos, páleo-bacias – os seres
humanos dependem de água)
As páleo-cidades bebiam da água.
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As futuras páleo-cidades atuais estressam
suas fontes e porisso precisarão mudar.
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Como aconteceu o pregresso, o precedente, o
anterior, o antigo?
Temos de prevê-lo, nossa tecnociência será
tão boa quanto essa capacidade de antecipar as antigas presenças.
As pessoas menos avisadas acreditam que
conhecemos o passado. De modo nenhum! Antes de mudarem as concepções há apenas
200 anos, quase todos acreditavam no Ocidente que o planeta havia sido criado
em 4004 a.C. e o mundo nem ia além dos sete planetas e Sol, não viam constelação,
galáxia, aglomerado, superaglomerado. Não viam sequer os satélites (fora a Lua),
Galileu foi o primeiro.
APONTAR O PASSADO para além daquilo que ficou
de memória escrita ou de objetos é feito ainda mais preciso e potente que
apontar o futuro, porque este só poderá ser alcançado quando se fizer, enquanto
daquele temos memórias ocultas no presente.
Vitória, segunda-feira, 01 de agosto de 2016.
GAVA.