segunda-feira, 1 de agosto de 2016


O Pregresso da Humanidade – Prevendo o Passado

 

Quando vi não existir passado nem futuro, somente a fina linha planckiana do presente (no HP, Horizonte de Planck, que chamei sem saber dele de HP, Horizonte de Simultaneidades), entendi que estamos prevendo o presente quando dizemos que prevemos o futuro ou, o que as pessoas desavisadas pensam menos, quando estamos prevendo o passado.

A LINHA FINÍSSIMA DE PLACK (pulsa 1044 vezes num segundo) – na verdade é cada ponto, cada pixel da realidade.

Espaço, cordinha bem curtinha.
http://astro.if.ufrgs.br/univ/lplanck.gif
Tempo, um triscar de nada.
https://fisicacombatatas.files.wordpress.com/2015/06/png2.png

Enfim, não podemos prever nem futuro nem passado meramente porque não existem, existe somente o presente.

  1. Quando dizemos que estamos prevendo o futuro estamos projetando o presente (e a previsão será tão boa quanto mais dados tivermos, maior for a correlação alta deles, mais confiáveis forem os instrumentos mentais de projeção);
  2. Quando buscamos campo de dinossauros ou cidades antigas enterradas estamos projetando para o passado a partir do presente (vale o mesmo acima).

Esses são os dois bons critérios da tecnociência.

CAMPOS DE DINOSSAUROS (não os achados acidentais)

http://www.cprm.gov.br/publique/media/brasil_dinossauro.jpg
No que chamei de Lobatos eles jamais estarão presentes, digamos no LAS, Lobato da América do Sul, exceto muito abaixo do solo atual.
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVK5cBRfWM-1MfpzbEWdZA0R9_9VYyU8-XeBFfBiw2SULrBWdS1WTs0H0XNKwRKDKKabfZ8AoPWtiVJ3MmD4HSeKmAkYUlkZCA_hhdAeH-f0OXgdS958EsmUEBf9hzSJutXJm_4aH6mzg/s1600/journal.pone.0012292.g008.png
No Lobato da América do Norte, LAN, também não (se tivessem me perguntado, teria apontado imediatamente).

BUSCA DE CIDADES ANTIGAS (páleo-rios, bordas dos atuais mares e oceanos, páleo-lagos, páleo-bacias – os seres humanos dependem de água)

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFUST5MjuObPoda_d71IrvanOg00c0Uy_zoctodSECqoH_ZFQWJ_oTLhX-Fu6ITKTfjTMNPrPuZ0moURR1Zoq99npJk0Tp13INOLQmqfUVPVOnzuoei3x84j1q33ItsKeutkhN9Wi4_91_/s1600/treinne+001.jpg
As páleo-cidades bebiam da água.
http://s2.glbimg.com/DYD4uKBdQ4mHqPDMbpgVm90BAP4=/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2015/03/19/mapa_estresse_ambiental.jpg
As futuras páleo-cidades atuais estressam suas fontes e porisso precisarão mudar.

Como aconteceu o pregresso, o precedente, o anterior, o antigo?

Temos de prevê-lo, nossa tecnociência será tão boa quanto essa capacidade de antecipar as antigas presenças.

As pessoas menos avisadas acreditam que conhecemos o passado. De modo nenhum! Antes de mudarem as concepções há apenas 200 anos, quase todos acreditavam no Ocidente que o planeta havia sido criado em 4004 a.C. e o mundo nem ia além dos sete planetas e Sol, não viam constelação, galáxia, aglomerado, superaglomerado. Não viam sequer os satélites (fora a Lua), Galileu foi o primeiro.

APONTAR O PASSADO para além daquilo que ficou de memória escrita ou de objetos é feito ainda mais preciso e potente que apontar o futuro, porque este só poderá ser alcançado quando se fizer, enquanto daquele temos memórias ocultas no presente.

Vitória, segunda-feira, 01 de agosto de 2016.

GAVA.

Nenhum comentário:

Postar um comentário