segunda-feira, 21 de maio de 2018


O Buraquinho da Mulher que o Homem Foi Alargando

 

No Livro 148 escrevi O Buraquinho da Mulher que Tão Alargado Foi dizendo no Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens (MCES) que as mães-mulheres ficavam comprimidas dentro das cavernas, pois tinham muitos filhos e tudo ia sendo ocupado rapidamente (especialmente depois do surgimento dos lobos-domesticados, os cães, que proporcionaram um crescimento mais acentuado).

Aquilo certamente cravou fundo na alma delas, especialmente na seqüência, mais grave ainda nas menininhas rejeitadas e nas mulheres sem filhos, e menos nas mães conformadas, de modo que podemos elaborar uma ORDEM DE PRIORIDADES nos sonhos femininos:

1.        Antes de tudo os queridinhos e o futuro, por conseguinte um lugar que abrigá-los (por eles elas morreriam e matariam);

2.       Depois, a AMPLIAÇÃO DO ESPAÇO, ter uma caverna-casa sempre maior onde caibam mais queridinhos, sempre mais queridinhos (as menininhas eram enxotadas como presumidas competidoras);

3.      A seguir, objetos, coleta constante, guardar para o futuro a alimentação e proteção dos queridinhos;

4.      Mais tarde, elas mesmas, como vasos através dos quais os queridinhos emergem;

5.      Lá para trás os homens, por meio dos quais os espaçotempos dos queridinhos podem ser ampliados, dilatados como PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e AMBIENTES (cidades-municípios, estados, nações e agoraqui a nova caverna-mundo).

Então, em primeiro lugar o homem é PROVEDOR DE QUERIDINHOS, depositante nos vasos (vem daí o ódio delas ao onanismo, ao derrame inútil de esperma). Depois, na frente de qualquer outra motivação vem o aumento do espaço, pois isto está implantado nelas indelevelmente: uma ânsia constante por mais espaço, casas maiores mesmo sem objetos. Em terceiro lugar vem a coleta indiscriminada de tudo que encontrarem pela frente e a proteção dos objetos e coisas com a própria vida.

O papel dos homens, por conseguinte é tanto literal quanto metaforicamente alargar o buraco das mulheres. Não é aquela grande coisa que pensávamos – no fundo se resume a isso. É claro que isso foi revestido de “boas aparências” durante os milênios.

Vitória, domingo, 22 de outubro de 2006.

Nave Anjo

 

Na Rede Cognata isso tem muitas traduções curiosas:

·       Nave anjo = NAVE ANGÉLICA = MODELO PIRÂMIDE (nome que dei ao conjunto dos meus textos) = ESPÍRITO SANTO = NAVE SALTADORA = NAVIO PIRATA = MUNDO PERDIDO = MUITA PALAVRA = MITO SALVADOR = MAQUETE PINTADA = ESPÍRITO IMUNDO = NOVO PODER = MULHER FILHO e segue.

O que é uma “nave anjo”?

No Livro 183 escrevi Nave Angélica (que é cognata) para sugerir que as aparições podem ser meramente as visões dos primitivos de aviões VTOL pairando sobre os motores traseiros com cockpit ou cabina onde fique o corpo deitado, pois se passamos oito ou mais horas de noite deitados o mesmo podemos fazer em condições confortáveis em cabines acolchoadas.

A CABINE E A FORMA TRIANGULAR EQUILÁTERA DO AVIÃO (as asas seriam os lugares de colocar os braços estendidos, cujas mãos controlariam o manche, os flaps e os ailerons; os pés controlariam os profundores, o leme, os elevadores)

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                  

MANCHES


AILERONS


Agora teríamos uma nave-pessoa, o próprio indivíduo seria basicamente o avião.

Vitória, domingo, 22 de outubro de 2006.

 

O AVIÃO COMPLETO

Avião

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Um avião, ou aeroplano, é uma aeronave mais pesada que o ar. Uma aeronave é um avião quando possui uma ou mais asas fixas (mesmo que elas possuam partes móveis e/ou dobradiças).Referências: Blatner, David. The Flying Book : Everything You've Ever Wondered About Flying On Airplanes. Walker & Company, 2003. ISBN 0802776914

“Não Aponte”, Dizia Mamãe

 

Todo mundo deve ter tido essa experiência de as mães dizerem para não apontar. No meu tempo dizia-se que fazia mal, não sei se a quem apontava ou a quem era apontado.

Entrementes, a Rede Cognata diz que “não aponte” = NÃO MOSTRE = NÃO MATE = MÃO APARENTE = MÃO MORTA = MÃO ESQUERDA = MÃE MULHER e segue. E o Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens (MCES) diz que as mães-mulheres é que criaram a língua falada, porque cuidavam de 80 a 90 % de todos na coleta no Terreirão geral defronte da Caverna geral – certamente tinham um filho (ou vários, pois existiam muito mais gêmeos, trigêmeos e até quadrigêmeos ou mais) na barriga, outro (s) nos braços, outro (s) nas pernas, outro (s) em volta e assim por diante até os 15 anos, quando os garotinhos se desgarravam. As menininhas eram enxotadas logo.

Os pais-filhos caçadores inventaram os gestos, pois falar durante a caçada ou a pesca era proibido e altamente improdutivo. Aliás, até hoje um índice de idiotia é falar durante a pescaria.

Naturalmente as mães-mulheres inventaram a língua falada e a passaram ao restante da coletividade - ao longo de milhares de gerações acumulando um vocabulário notável - para denominar toda a minuciosa natureza em volta das cavernas. E como fazem ainda hoje batiam nas mãos dos garotinhos.

Será que as meninas também apontam ou são mais contidas nisso? E há o duplo-controle dos pseudomachos e das pseudofêmeas. Isso é geral, é de todas as culturas, é de todas as nações, independentemente de longitude e latitude? De espaço e tempo?

Vitória, sexta-feira, 27 de outubro de 2006.

Mudando o Final

 

Está lá para dentro em algum lugar, mas não consigo achar.

Contudo, tenho certeza de que o final do livro não é como o final do filme, que o mudou para pior. O final do livro é ótimo, enquanto o do filme é insosso e deselegante. No livro, ao “consertar as coisas” o herói volta para ver que mesmo assim há diferenças notáveis.

COTEJANDO LIVROS E FILMES (comparação ponto a ponto, no que divergir)

LIVRO
FILME

Deveria ser proibido mudar passagens, pois isso ofende a gente, ao autor e aos seus herdeiros. Pois o que ele imaginou como lição foi outra coisa. No filme o final é como os americanos sempre gostam, com tudo dando certo até os mínimos detalhes, sem qualquer índice do confronto.

Um livro não pode ser integralmente filmado ou apareceriam películas de 10, 15 horas ou mais, para observar todos os diálogos ou detalhes; não é isso, se trata de observar as linhas gerais de conteúdo, a lição que o autor quis deixar. Torcê-la não ajuda ninguém! É indecente você esperar aquela lição DE CONTEÚDO e aparecer outra completamente distinta. Se o conteúdo é pessimista, porque torná-lo otimista a serviço de quem quer que seja? O pessimismo era a lição da época, não pode ser mudado sem subverter o sentido geral. Se não for fazer certo não faça.

Mudar assim é estupro mental.

Vitória, quinta-feira, 26 de outubro de 2006.

 

RAY BRADBURY

O Homem Ilustrado

Por Ray Bradbury

Uma crítica de Jorge Candeias

Publicada em 21.05.2005
Os grandes escritores de ficção científica, como todos os grandes escritores, têm um punhado de obras que lhes estabelecem a fama e o estatuto dentro do gênero e na literatura, mesmo que por vezes essas obras sejam acompanhadas nas suas bibliografias de obras menores, em que o gênio se dilui na falta de qualquer coisa, ou até, em certos casos, de muita coisa.
Ray Bradbury é um desses escritores

Ficção científica Soft

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Ficção cientifica Soft ou FC 'soft' é um sub-gênero da Ficção científica cujas tramas e temas tendem a focar nos personagens humanos, seus relacionamentos e sentimentos, enquanto colocam em segundo plano os detalhes do instrumental tecnológico e leis físicas.
A primeira onda de ficção científica brasileira
Sábado, 19 de agosto de 2006
Roberto de Sousa Causo

O FILME

O Som do Trovão
No futuro ricos executivos viajam no tempo para caçar dinossauros, por puro esporte. Quando um acidente acontece, o líder de um grupo precisa viajar ao passado para colocar tudo em sua ordem normal. Dirigido por Peter Hyams (Fim dos Dias) e com Edward Burns e Ben Kingsley no elenco.

As Maçãs Douradas do Sol

Por Ray Bradbury

Uma crítica de Jorge Candeias

Publicada em 16.09.2001
Republicada em 13.07.2003
É verdade, o livro é antigo. Foi pela primeira vez editado em 1952, e à boa maneira FC reúne 22 contos publicados anteriormente nas revistas da época. Estava-se em plena "Golden Age", e as revistas enchiam-se de fantasias espaciais repletas de heróis musculados e garotas de formas voluptuosas que arregalavam os olhos perante os disparos de armas laser nas margens dos canais de Barsoom.

Moitel

 

Motel-moita, o motel dos animais.

No Animal Planet vi um primata ao qual tinham decepado à altura do ombro o braço, o que é revoltante. Através do mundo muitos homens e mulheres vem dedicando suas vidas a resguardar os animais dos mal-tratos humanos, criando santuários reais, aprendendo como tratá-los, correndo riscos por eles, devotando suas existências à proteção dos bichos, o que é profundamente admirável.

Não obstante, não existem ainda nas cidades lugares onde os animais possam ir para “cruzar”, para casar, para acasalar e procriar, dando seqüência à natureza e apaziguando seus instintos. Não existe o moita-motel, um lugar apropriado à sua convivência sexual. Como as famílias raramente podem ter macho e fêmea, até porque fica caro sustentar e porque ao terem filhotes tudo se tornaria ainda mais proibitivamente dispendioso, é conveniente os governempresas proporcionarem tais locais.

APRAZÍVEL NÃO É ADJETIVO SÓ PARA OS HUMANOS (no dicionário Aurélio Século XXI)

[De aprazer + -ível.] Adj. 2 g. 1. Que apraz. 2. Diz-se do lugar onde se goza de panorama bonito e/ou de ameno clima.

Lugares nas cidades onde os amigos dos animais os levem para acasalar e vivenciar sua vida primitiva nas florestas, tudo devidamente acompanhado de veterinários. Se por amor não fosse, seria por dever de gratidão, pois esses animais ajudaram a construir a humanidade, especialmente cães e gatos, como vem despontando no Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens (MCES). E isso apaziguaria os seres humanos, significando menos remédios e doenças psicológicas até graves com penosas conseqüências socioeconômicas.

Vitória, quinta-feira, 26 de outubro de 2006.

Matadores de Neandertais

 

No Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens (MCES) venho seguindo a trilha lógica de nossa espécie cro-magnon com os dados de que disponho. Os neandertais (como chamo, NEMAY, neandertais de EVA MITOCONDRIAL + ADÃO Y) surgiram na África por volta de 200 mil anos atrás (eu disse que nos “compridinhos da África” em volta do Lago Vitória), enquanto os cro-magnons surgiram há 80 ou 70 mil anos (digo que no “compridinho da Ásia”, o Lago Baikal). Já descrevi toda a presumida migração, mas agora se trata de ver quem dizimou quem, seja diretamente. seja tomando seus ambientes de caça e coleta, seja miscigenando.

OS CRO-MAGNONS VÃO À CAÇA DOS NEANDERTAIS

RAÇA
O QUE FIZERAM
Branco-européia
Do Baikal ocuparam todo o norte da Eurásia e finalmente se fixaram na Europa (porisso se tornaram brancos, ambientalmente adaptados ao gelo; barbudos e resistentes ao frio); por último desceram sobre a Índia e o Oriente Próximo como arianos. Não toparam com neandertais senão tardiamente.
Vermelho-americana
Passaram continuamente para as Américas desde 110 mil anos atrás quando começou a glaciação até as duas últimas levas de 15 e 12 mil anos passados, antes do fim da ponte de gelo no Estreito de Bering; encontraram neandertais e se misturaram levemente com eles, escurecendo a pele.
Amarelo-asiática
Do Baikal desceram ao sul da Ásia, barrados pelo Planalto do Pamir; quase não encontraram neandertais.
Negro-africana
Esses chegaram por último e acabaram mais gente matando, casando, destruindo ambientes e com isso eliminando até dezenas de milhões de neandertais desde 15 mil anos atrás ou mais cedo, quando entraram pelo Sinai. Foram os últimos a tomar o mundo dos neandertais que, como sabemos do modelo, só restaram intactos na Austrália.

COMO OS NEANDERTAIS SÃO MOSTRADOS HOJE (não obstante, não eram brancos, eram negróides, como o são os aborígines australianos; apesar da reconstrução dos narizes mostrarem traços negróides insistem em faze-los com pele branca)


OS ABORÍGINES AUSTRALIANOS

Truganinni

Enfim, nossa espécie cro-magnons matou nossos parentes neandertais em quase toda parte do mundo, menos na Austrália, na Tasmânia e na Nova Zelândia e, parcialmente, na Índia, onde são os párias. Até pelas ilhas os cro-magnons os foram seguindo, formando as raças pardas que os europeus descobriram depois.

A reconstrução mostra os traços idênticos dos aborígines.

Na África os negros atuais chegaram por último, porisso não tiveram tempo de desenvolver civilização, dado que estavam dizimando os parentes neandertais e absorvendo sua cor de pele.

Vitória, sábado, 21 de outubro de 2006.

Invenção da Propaganda

 

No livro de Ana Adams O Descobrimento das Índias (O Diário da Viagem de Vasco da Gama), Rio de Janeiro, Objetiva, 1998, p. 139, Eduardo Bueno diz na nota 3: “Dez anos antes, em 1487-88, ele fora o piloto da caravela com a qual Bartolomeu Dias dobrou o cabo das Tormentas (depois rebatizado de cabo da Boa Esperança pelo rei D. João II”, tipo maior meu. Como já disse, foi tremendo golpe de propaganda.

PRÓ-PAGANTE (a propaganda é o veneno paralisante-gratificante introduzido pelos vampiros-morcegos na vítima, para sedá-la e torná-la cooperativa)

TORMENTA
[Do lat. tard. Tormenta.] S. f. 1.         Temporal violento. 2. Fig.  Grande barulho. 3. Fig. Desordem, agitação.
ESPERANÇA
[De esperar + -ança.] S. f. 1. Ato de esperar o que se deseja. 2. Expectativa, espera. 3. Fé, confiança em conseguir o que se deseja. 4. Aquilo que se espera ou deseja. 5. Rel. A segunda das três virtudes teologais, simbolizada por uma âncora. 6. Bras. Zool. Inseto ortóptero, tetigonióideo, de antena setácea, geralmente mais longa que o corpo, pernas espinhosas, e ovipositor ensiforme. Tem, de ordinário, cor verde. Esperança de vida. Demogr. 1. V. esperança de vida ao nascer. Esperança de vida ao nascer. Demogr. 1. Número médio esperado de anos de vida de um indivíduo, calculado a partir dos padrões de mortalidade da população respectiva; esperança de vida; expectativa de vida. Esperança matemática.  Estat. 1. A média de uma função de uma variável aleatória sobre uma distribuição desta variável. [Correntemente a função é a própria variável]. Estar de esperanças. 1. Achar-se grávida (a mulher). Que esperança! Bras. 1. Qual o quê! qual nada! nunca!

E então Vasco da Gama – nos Comentários Finais, A Viagem Continua: O Diário 500 Anos Depois, de Eduardo Bueno, p. 119 e ss. – p. 133 coloca-se assim perante o futuro e a propaganda, num golpe genial: “Quando sua frota se aproximava da costa do Malabar, em fins de setembro, ocorreu o fenômeno conhecido como ‘tremor de água’: apesar de o céu estar limpo e a atmosfera serena, o mar se tornou subitamente agitado. Quando o pânico se instalou entre a tripulação, Vasco da Gama teria subido ao passadiço e, de acordo com a narrativa de Gaspar Correia, declarado: ‘Amigos, prazer e alegria: o mar treme diante de nós. Não hajas medo, que em breve há de tremer também a terra’”.

Enfim, sem outras manifestações (seria preciso percorrer a história de Portugal) isso já haveria de garantir a presença de espírito dos portugueses e sua genialidade não reconhecida. Primeiro é preciso admitir essa genialidade para depois pesquisá-la a fundo, estabelecendo os novos parâmetros, fazendo filmes, criando museus, bibliotecas e universidades. Sem admissão não há interesse e sem interesse não há investimento.

Vitória, quinta-feira, 26 de outubro de 2006.

AO FIM E AO CABO, COMEÇO DE NOVO (Cabo da boa Esperança)

George Holton/Photo Researchers, Inc.
Cabo da Boa Esperança, África do Sul
O cabo da Boa Esperança, na África do Sul, é um promontório que se eleva a 256 metros. Marca o ponto de trânsito para os barcos que realizam a rota entre o oceano Atlântico sul e o oceano Índico. Microsoft ® Encarta ® Encyclopedia 2002. © 1993-2001 Microsoft Corporation. Todos os direitos reservados.
Boa Esperança, passagem do cabo da
A mundivisão da Idade Média, patente nos mapas chamados T-O, dividia o mundo em três partes (Europa, Ásia e África), formando um círculo rodeado de água por todos os lados.
Mapa-múndi de Juan de la Cosa, 1500
Num dia qualquer de 1832, o Barão de Walckenaer passeava pelas ruas de Paris, quando resolveu parar numa loja de quinquilharias. Depois de muito mexer, lá encontrou um bonito mapa-múndi em pergaminho colorido, assinado: Juan de la Cosa. O barão havia encontrado o mais antigo de todos os mapas que registram o continente americano. Juan de la Cosa acompanhara Cristóvão Colombo em sua segunda viagem à América (1493) e fizera várias cartas.

COSTA DO MALABAR