segunda-feira, 21 de maio de 2018


Caso de Polícia

 

Contaram-me lá no posto fiscal José do Carmo, divisa do Espírito Santo com o Rio de Janeiro, que tombou um caminhão - próximo a Bom Jesus do Itabapoana, RJ - cheio de carne congelada de galinhas em partes separadas (coxa, sobre-coxa, asa, peito e assim por diante), com vários milhares de quilos, muitas toneladas; como sempre, o povo das redondezas afluiu em massa para piratear o produto. O motorista nem faz questão de vigiar, pois o seguro paga e se não pegarem vai estragar, já que não existe interesse da empresa nem de ninguém em impedir o acesso; então o povo se farta e pelos próximos dias essa gente se sacia.

A diferença nessa ocasião é ter a polícia aparecido, mas não para proteger e sim para levar sua parte em viagens sucessivas no carro com as sirenas ligadas. O povo “aceita”, pois é parte da “natureza” brasileira, vem da permissividade das elites com seus serventuários.

Isso está em toda parte e é preciso denunciar.

O LIVRO DAS PATIFARIAS DA POLÍCIA (no mundo inteiro, no Brasil, no Espírito Santo, em Vitória)

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

25 x 25 = 625 capítulos ainda é pouco.

Vixe! Como deve haver por aí casos escabrosos da polícia!

Uma pesquisa ampla em toda parte deve nos divertir por décadas a fio, pois rir da bandidagem fardada e civil é um grande remédio.

Vitória, sexta-feira, 27 de outubro de 2006.

domingo, 20 de maio de 2018


Ourientação

 

Orientação para o ouro.

E temos os metais preciosos.

Há que convir que os diamantes e as pedras preciosas não são chamadas de valiosas à toa.

Há o petróleo e o gás, bem como toda a energia.

Não sei como os economistas ficam perdidos naquelas arengas ou falações deles sobre crises e outras pasmaceiras e não usam seu tempo e espaço em coisas práticas, como expor em boxes a Psicologia-Economia enquanto conselhos dados nos sítios a grandes grupos de interesses

Deem recomendações práticas!

Agropecuaristas/extrativistas, industriais, comerciantes, dos serviços e banqueiros, patrões e empregados, todos precisam sabem em linguagem simples, muito simples. Como começar uma firma, como andar adiante esquivando-se das armadilhas dos governos e dos empresários, como dar baixa, enfim, elementos significativos que não partam do zero e do V0, velocidade zero, que já tenham algum suporte alavancando, quer dizer, as experiências dos que chegaram antes. E conversações um-a-um (naturalmente com pessoal que está entrando, cujo custo não seja tão alto, mas com dados fidedignos, fiéis), espécie de centro de chamadas (call-center) aconselhador, e socorrista nos momentos de necessidade extrema.

Há um milhão de temas, literalmente.

Pode-se partir do dicionário e da enciclopédia.

Os sítios irão acumulando as perguntas e as respostas, mostrando a mídia nacional e estrangeira confiável, indicando livros, recomendando filmes e palestras, mapeando as inquietações dos interessados, fazendo como os filósofos nos EUA que estão saindo de seus gabinetes para falar às pessoas: os economistas podem e devem fazer a mesma coisa, se misturar às multidões, servir a seus povos e não somente às suas elites.

As tarefas mal estão começando, só agora podemos começar a ver a extensão do problema relativo ao uso e troca de objetos e sua acumulação. Antes, com um livro custando 50 reais, 1/20 de um salário mínimo, a maior parte dos brasileiros não conseguia acesso ao aconselhamento e ao acompanhamento da Economia geral. A Web mudou tudo.

Vitória, segunda-feira, 20 de maio de 2018.

GAVA.

Detetive dos Mortos

 

Por vários motivos leio ficção, tanto sobre o real quanto sobre as possibilidades (fantasia e FC).

Há surpresas ruins, terríveis, péssimas, deploráveis.

E há coisas boas, gratificantes.

GRATI-FICANTES (que ficam e a gente agradece)

AUTORA.
LIVRO.
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Charlaine Harris, americana, 1951.
Resultado de imagem para charlaine harris surpresa do além
São Paulo, Lua de Papel, 2011, sobre original de 2005, 254 p.

Surpresa do Além e surpresa do aquém, também.

A heroína tem a capacidade inusitada de saber o que aconteceu com os cadáveres, interagindo com algo deles ou que tocaram, e com isso ajuda os detetives, vindo daí a trama embolada, divertida e benvinda. Vai render ótimo filme, sem falar que o tema pode ser explorado infindavelmente, atingindo vários níveis de profundidade (ih!) da Terra na antropologia, na arqueologia, na geo-história, em tudo mesmo, desdobrando-se para a Filosofia e a Ciência gerais, sem falar nos outros modos de conhecer: de fato, ela tocou um veio de ouro.

Seria muito interessante incumbir vários autores da exploração do tema geral, sob quaisquer óticas que desejassem.

A gente vem de lá com a cabeça desocupada ou aflita, depara sem a menor pretensão com certo livro, passa horas divertidas percebendo as implicações, rindo e até gargalhando, indo a outros textos, pensando nas derivações para outros tópicos: enfim, alento num mundo de mesmices.

Assim, do nada.

Sem pretensão, do nada mesmo, o inusitado.

Vitória, segunda-feira, 20 de maio de 2018.

GAVA.

Atacando a Fortaleza

 

Num tempolugar em que tudo e todos fossem belas e belos, que sentido faria falar de beleza?

Só faz sentido destacar a genialidade onde uma parte (aliás, muito grande, maioria quase total; falei disso muito antigamente, de como a genialidade é patrimônio nacional e local) fosse incapaz de desvendar os enigmas. Só é pertinente falar de criatividade como muito significativa onde as ideias não forem frequentes. Da valentia onde a esmagadora maioria fosse de (veja os filmes de faroestes, eles não mostram somente os valentes, mostram os) covardes, todos da cidade, inclusive os bandidos, menos os mocinhos.

O LIVRO E O AUTOR

O LIVRO.
O AUTOR.
Resultado de imagem para steve berry o mito de lincoln
Rio de Janeiro, Record, 2017 (sobre original de 2014) 465 páginas.
Resultado de imagem para steve berry
Americano, 1955.
Wikipédia.
Seus livros foram traduzidos para 40 idiomas com mais de 17 milhões de cópias em 51 países.
Em Marcos 8,36: 36 Pois, que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?

Abraham Lincoln (1809-1865, apenas 56 anos entre datas) é uma dessas pessoas que fizeram muita coisa. Para começar, nunca se deixava derrotar, mesmo tendo perdido filhos jovens e sofrendo sucessivos revezes até se tornar presidente.

Tornou-se corriqueiro autores pegarem personagens históricos e comporem com eles tramas para vender livros, maculando assim as biografias. Os preferidos são Da Vinci, Arquimedes e outros, agora Lincoln, o que é falta de respeito sem tamanho, pois os grandes homens (e as grandes mulheres) têm muitas dimensões, que são exploradas sucessivamente por inúmeros geo-historiadores, alguém podendo falar de um único dia – ninguém fala do hoje de um insignificante, por exemplo, de Romero Jucá, de Renan Calheiros, de Fernando Collor, etc.

Assim, esses autores-comerciantes vão colocando veneno na coisa toda, pingando a tinta preta no lençol branco, um tiquinho de cada vez, até escurece-lo por completo.

Que vexame!

É claro, rende filme, até emocionante, o povo vai ou assiste em casa, gastando seu rico dinheirinho suado, o autor enrica com os direitos autorais, vende para filmagem, faz mil acordos, embolsa a dolorosa e penitente fama alheia.

Vitória, segunda-feira, 20 de maio de 2018.

GAVA.