ELA que nos Leva

 

                            De repente soube que nosso amigo PFR está com essa doença ELA Esclerose Lateral Amiotrófica. Quando ele contou já estava sem saber doente há dois anos, agora a caminho de três; o médico afirmou que cada mês corresponde a um ano, cinco anos ou 60 meses a 60 anos. Se de fato é tão rápido assim não sei. Diz o texto em anexo que “a morte ocorre geralmente dentro de dois a cinco anos, sendo que 20 % dos pacientes sobrevivem seis anos”.

                            As doenças não são devastadoras apenas no sentido de acabarem com as vidas, mas também com parentes e amigos. Ele tem esposa, M, e dois filhos, S e L, e passou a maior parte da vida querendo ajudar os outros (e divertindo-se também, claro).

                            Evidentemente no título ELA é não somente a sigla da doença como uma referência à morte, cujo nome as pessoas evitavam dizer, substituindo por “ela”, “ela, a morte”. Eis aí uma morte que tem nome e sobrenome.

                            Stephen Hawking tinha de fato ELA como pensei, e desde 1963, quando estava com apenas 21 anos (tendo nascido em 1942). Como já tem isso há várias décadas e vem sobrevivendo as notícias são menos desesperadoras do que eu pensava antes. Hawking não se rendeu. É a mesma Doença de Lou Gehrig. A vida é mesmo algo de assustador.

                            Vitória, agosto de 2005.

 

                            SOBRE ELA

Stephen W. Hawking - Físico Autor de “Uma Breve História do Tempo” Ele é professor lucasiano de matemática em Cambrigde, a mesma cadeira ocupada por Sir Isaac Newton. O trabalho do físico Stephen W. Hawking sobre a Teoria Geral da Relatividade e a Teoria Quântica de Albert Einstein tem produzido um profundo impacto no mundo da ciência.

Esclerose Lateral Amiotrófica - "ELA"  (www.tudosobreela.com.br) Sintomas e os Acontecimentos do Período Oi, meu nome é Julia Maria Gonçalves da Silva, tenho 65 anos, sou viúva, tenho um filho e muitos amigos. Moro em Belém do Pará e escrevo este documento em 01 de fevereiro de 2001, com o objetivo de receber mensagens de todos que lerem e buscam informações sobre esta devastadora doença que a medicina mundial ainda não consegue fazer muita coisa.

Carga e Pressão Fenomênica

 

                            DEFINIÇÕES (no Aurélio Século XXI)

CARGA: [Dev. do ant. cargar, f. sincopada de carregar.] S. f. 1. Aquilo que é ou pode ser transportado ou suportado por alguém ou por alguma coisa. 2. Aquilo que pesa sobre alguém ou algo; fardo. 3. O peso que alguém ou alguma coisa pode transportar ou suportar; carregamento, carregação. 4. Ato ou efeito de carregar; carregação, carregamento. 5. Grande quantidade; carregação 6. Fig. Responsabilidade, obrigação, cargo, encargo 7. Fig.  Pressão, peso 8. Fig. Embaraço, dificuldade; ônus, gravame 9. V. surra (1) 10. Registro protocolar da entrega de documentos a alguém, passado no próprio protocolo. 11. Investida violenta, impetuosa 12. Pólvora ou projetis que se metem duma vez numa arma de fogo. 13. Constr. O peso suportado por uma estrutura ou um elemento estrutural de um prédio. 14. Força exterior devida à ação da gravidade. 15. Fís.  Pressão num encanamento onde existe ou escoa um fluido. 16. Eletr.  Carga elétrica. 17. Eng. Elétr.  Elemento ou conjunto de elementos em um circuito elétrico que recebe energia elétrica de outras partes do circuito; carregamento.  18. Ind. Pap.  Qualquer substância adicionada à pasta destinada à fabricação do papel; aditivo. 19. Ind. Pap.  Restr.  Substância mineral, geralmente caulim, talco, dióxido de titânio ou sulfato de bário, que se adiciona à pasta principalmente para aumentar a opacidade do papel e facilitar-lhe a acetinagem. 20. Bras. CE Medida equivalente a 100 rapaduras, cada uma das quais pesa cerca de 800 gramas. 21. Pint.  Extensor (4). Carga casada.  Eng. Elétr. 1.Terminação de um circuito ou linha de transmissão que absorve toda a potência incidente.

PRESSÃO: Do lat. pressione.] S. f. 1. Ato ou efeito de comprimir ou apertar 2. Fig.  Influência constrangedora e coercitiva; coação. 3. Bras. Colchete de pressão. 4. Fís. Numa superfície sujeita à ação de uma força de módulo constante perpendicular a ela, o quociente da força pela área da superfície. Pressão arterial.  Fisiol.  Med. 1. Aquela que o sangue exerce sobre as paredes arteriais, na dependência de fatores diversos, como, p. ex., elasticidade das paredes arteriais e resistência de capilares; pressão sanguínea. Pressão atmosférica.  Fís. 1. A pressão exercida pela atmosfera terrestre em qualquer ponto da mesma, e que é igual ao produto da massa da coluna de ar que tem por base a unidade de área, no ponto dado, vezes a aceleração da gravidade no mesmo ponto. Pressão capilar.  Fís. 1. Pressão ou diferença de pressão provocada por superfícies curvas numa interface líquida. Pressão crítica.  Fís. 1. Pressão acima da qual não podem coexistir, como fases distintas, um vapor e o líquido correspondente. Pressão de degenerescência.  Astr.  1. Pressão num elétron em degeneração ou num gás.  Pressão de impacto.  Fís. 1. Pressão dinâmica. Pressão de linha.  Anest.  1. Pressão reinante em circuito em que transitam gases.  Pressão de vapor.  Fís.  1. A pressão de equilíbrio de um líquido com o seu vapor; tensão de vapor. Pressão dinâmica.  Fís.  1.       Componente da pressão devida ao movimento de um fluido, e igual ao produto da massa volumar do fluido pela metade do quadrado da velocidade; pressão de impacto. Pressão estática.  Fís. 1. Componente da pressão num fluido em movimento que se exerce sobre uma superfície que se move com o fluido. Pressão hidrostática.  Fís.  1. Pressão exercida por um fluido em repouso. Pressão interna.  Fís. 1. Em um fluido, componente da pressão que é determinado pela existência de forças de interação entre suas moléculas. Pressão neutra. 1. Pressão a que está submetida a água que se encontra nos poros existentes entre as partículas de um solo. Pressão osmótica.  Fís.-Quím.  1. Na osmose, excesso de pressão que se deve exercer sobre a solução para impedir a passagem de solvente através da membrana semipermeável. Pressão parcial.  Fís. 1. Numa mistura de gases ideais, pressão que cada gás teria se ocupasse, isoladamente e na mesma temperatura, todo o volume da mistura. Pressão reduzida.  Fís. 1. Quociente da pressão de um gás pela pressão crítica do mesmo gás. Pressão sanguínea.  Fisiol.  Med. 1. Pressão arterial. Pressão venosa.  Fisiol.  Med.  1. Aquela que o sangue exerce sobre as paredes venosas. Marcar sobre pressão.  Bras. Fut. 1. Marcar (17) o adversário no seu campo de defesa.

FENÔMENO: [Do gr. phainómenon, pelo lat. tard. phaenomenon.] S. m. 1. Fato, aspecto ou ocorrência passível de observação. 2. Restr. Fato de interesse científico, suscetível de descrição ou explicação 3. Fato de natureza moral ou social. 4. Pessoa que se distingue por algum talento extraordinário. 5. Pessoa, animal ou objeto excepcional por alguma particularidade; prodígio.  6. Filos. Objeto de experimentação; fato. 7. ilos. O que se manifesta à consciência. [Cf., nesta acepç., dado (9).] 8. Filos. No kantismo, tudo que é objeto de experiência possível, i. e., que se pode manifestar no tempo e no espaço através da intuição sensível e segundo as leis do entendimento. [Cf., nesta acepç., númeno.] Fenômeno astronômico.  Astr. P. us. 1. Configuração de astros que ocupam posições próximas na esfera celeste. Fenômeno cooperativo.  Fís. 1. Qualquer processo cuja ocorrência exige a interação simultânea de vários sistemas cujas atuações se adicionam para levar ao efeito final. Fenômeno de massa.  Fís. 1. O que só existe ou só se manifesta quando ocorre grande quantidade de fenômenos individuais ou particulares. A pressão de um gás, p. ex., é um fenômeno de massa decorrente das diferentes velocidades das moléculas constitutivas do gás e dos choques dessas moléculas com as paredes do recipiente que o contém.

FENOMÊNICO: [De fenômeno + -ico2.] Adj. 1. Relativo a fenômeno.

                            Olhando à volta de todos e cada um podemos ver uma carga de fenômenos, de acontecimentos, por exemplo, os fatos do dia-a-dia que assoberbam a gente toda.

                            CARGA E PRESSÃO

Carga imensa concentrada num ponto, gerando pressão.

                           

 

 

 

                                                                      

Frente à imensa quantidade de dados e informações presentemente oferecidas (os) pelo mundo pós-contemporâneo, é assombroso que as pessoas ainda resistam. Fazem-se de desentendidas, claro; como diz o povo, “se fazem de besta para poderem viver”. Evitam ler, evitam perguntar, evitam ouvir. Reduzem tudo a padrões básicos, que para os homens são FUTEBOL, MULHERES e CARROS e para as mulheres outros. Renegam totalmente o incomum e o aprofundamento, fazendo força para permanecer na superfície. Dado que a carga de informações só faz aumentar, como as pessoas resistem a que ela seja transformada em pressão que romperia os limites das mentes pequenas? Não se interessam, não debatem, não discutem. Deixam a cargo da Rede Globo interpretar. Ou dos pastores, para esses novos desinteressados que são os evangélicos. Onde poderia haver o mínimo ponto de interesse as pessoas se descosturam da realidade, afastam-se, fogem. As pessoas não são bobas, fingem-se tais. Quando é exigido que mostrem esperteza, demonstram-na facilmente. Há um COMPROMISSO DE OBSCURECIMENTO, porque a vida é curta, os poderes dos violentos tremendos, as informações excessivas. Porisso há tanto espaço para quem se dedique a depurar as informações e apresentar coerência ultracompactada. Se alguém pudesse supertreinar-se para tal ganharia muito dinheiro, porque a pressão fenomênica é grandemente temida.

Vitória, segunda-feira, 15 de agosto de 2005.

Bocas Molhadas

 

                            Na Rede Cognata podemos fazer traduções:

·       Boca = BUCETA = BOBA = DAR = RECEBER = BURACO = LÁBIO e assim por diante;

·       Molhada = METIDA = MODELO = MULHER = ESQUELETO = MOLDE = ESTUDO = APOSTA e muitas outras.

Fica que é BUCETA METIDA.

Não é meramente um ato, é um ato indicativo profundamente sexualizada, chamativo, apelativo.

É porisso que as mães não deixavam as menininhas pintarem (= SOLTAREM) os lábios, tal gesto indicando sexualidade plena, quer dizer, a mulher (= METEDORA) capaz de ato sexual, pois lábio pintado = BUCETA PINTADA (na qual se colocou “pinto” = PROFUNDO) = BUCETA FURADA.

Vitória, agosto de 2005.

Bill Gates de Bicicleta

 

                            Ele chegou a ter 60 ou 70 bilhões de dólares, mas no vai e vem das ações continua o homem mais rico com 40 bilhões. Depois de certo patamar não há mais como disfarçar, andar de bicicleta não irá fazer as pessoas acreditarem que não é ele, a notoriedade é patente. Só esse relacionar BG a bicicletas já nos faz pensar sobre separações e ver que existem bicicletas ricas, médio-altas, médias, pobres ou médio-baixas e miseráveis, como aquelas que temos, compradas há nove anos por 230 reais cada (então próximo de 230 dólares) que agora são vendidas a R$ 100, apenas 40 dólares cada.

                            BG pode até andar de bicicleta, mas será alguma de 16 mil dólares ou no mínimo de dois mil ou o que for; por mais simples que seja o que ele fizer naquele lugar onde ele vive, isso significará montanhas de dinheiro. Se andasse nas ruas as pessoas o reconheceriam. Tenderá a ficar no bairro rico onde vive, onde está a casa que, segundo dizem, iria custar US$ 100 milhões e não sei se ficou pronta.

O CONE DA RIQUEZA É EXCLUSIVO (poucos entram nele perto do cume, da metade para cima, e poucos saem ou desejam sair)

Há uma nítida separação. Bicicleta é uma palavra só e parecem que todos podem tê-la, mas na realidade as palavras são tão separadas quanto quaisquer coisas. A bicicleta especial de BG não dá defeito, não fura o pneu, não tem chimbre (a tremedeira ou o balanço característico dos jipes), não falha a passagem de marcha, não grimpa por falta de óleo, não faz barulhos – de fato, ela corre muito macio.

Tudo é democracia, claro, mas nós vemos perfeitamente que essa democracia foi inventada para beneficiar os BG; todas as palavras do dicionário e da enciclopédia são RICAS PALAVRAS para os ricos.

Vitória, quinta-feira, 11 de agosto de 2005.

Biblioteca de Relações

 

                            Para o passado, mesmo com as curtas vidas que temos ou olhando através dos olhos dos outros nas descrições viciadas por escolhas e preferências que sobraram nas contagens geo-históricas vemos que as coisas de hoje são sublimemente mais avançadas que as de antes; contudo, em relação ao que poderiam ser, deixam muito a desejar, pelo menos para os que são capazes de desejar a perfeição em mais alto estágio do ser, do ter e do estar.

                            Particularmente, podemos ver que a partir das páginas policiais dos jornais (e até das econômicas e sociológicas, embora essas partições segundo as linhas do modelo não existam) poderia alguém dedicado suprir a falta de consistência dos personagens (pelo menos dos autores menores, porque os gênios artísticos dos prosadores não são chamados assim atoa), coletando e organizando os argumentos que ali vão dar a partir do real dos envolvimentos no dia-a-dia. Método, dedicação, o princípio da parcimônia de Occan, contenção, respeito pelo tempo alheio irão produzir um catálogo muito útil da composição de tais personagem para filmes e romances; e a experiência nisso acabará por proporcionar ao longo de décadas árvores de relações a serem utilizadas para obter pessoambientes (PESSOAS: indivíduos, famílias, grupos e empresas; AMBIENTES: cidades/municípios, estados, nações e mundos) extraordinariamente consistentes e parecidas com o real, porisso mesmo mais respeitáveis lógica e factivelmente.

                            E através de um meio tão simples.

                            As pessoas simplesmente vão vivendo suas vidas com os enredos que lhes competem, os jornais noticiam dia-a-dia (muito repetitivo, por sinal), as pessoas coletariam, organizando a apresentando resumos nos livros a serem colecionados; quando qualquer escritor necessitasse consultaria os livros ou a Internet ou os sítios de coletores.

                            Nós leitores passaríamos a ter roteiros muito mais consistentes, fossem engraçados ou trágicos. Com o tempo teríamos até uma árvore de relações.

                            RELAÇÕES DAS ÁRVORES (aprimoramento da Biblioteca 1.0)

                            Vitória, agosto de 2005.

Atendimento Médico Internet 0800

 

                            Os governempresas estão bobeando.

                            LIG/AÇÃO (ato permanente de ligar)

Governempresas

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                             

 

0800 é o telefone gratuito (pago pelas empresas), linha através da qual se pode ligar sem pagar. Mesmo que o percentual de usuários da Internet tenda no Brasil a se identificar com as elites financeiras de 5 % de ricos e 15 % de médio-altos, ainda assim o povo (80 % de 180 milhões, 144 milhões ou 36 milhões de famílias) pode usar computadores das escolas, das repartições públicas ou as empresas para acessar conselhos médicos, se uma grande sala virtual fosse constituída em todo o país com milhares de médicos (para tal remunerados) desde seus consultórios mesmo, segundo um regime de avaliação dos serviços prestados ou a título gratuito de quem se dispusesse a tal.

Os governos perdem tempo.

As empresas perdem tempo.

INTERNET 0800 (combinando a Internet com o serviço telefônico gratuito 0800) – turnos de 8 horas, ou de 6 horas, combinados com o serviço de internos dos hospitais.

 

 

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                    

Na realidade, as universidades pelas suas faculdades de medicina já deveriam ter esse tipo de treinamento nas salas de aulas, adaptando-se aos novos tempos. Seria fácil ter nas repartições um computador (ou vários) nas salas de espera ligados à internet (com alguém selecionando os usuários, senão as crianças usariam o tempo todo para jogos).

Não faltam recursos, falta imaginação e boa vontade.

Vitória, agosto de 2005.

As Máquinas da Natureza

 

                            Tendo começado o modelo em 1992 e a Rede Signalítica em 1994 eles são anteriores ao filme Matrix, de 1999.

                            A Rede Cognata, que emerge da GS, faz muitas traduções, já mostradas sucessivamente, inclusive que Natureza = MATRIX = MATRIZ = ESTUDOS = ESQUELETOS = MÁQUINAS = MOLDES = MAQUETES = MUNDOS = EXÉRCITOS = EXPERIMENTOS = NECESSÁRIOS e muitas outras. Isso sugere que os exércitos construirão para os combates máquinas como esqueletos, sem a simulação de carne.

MÁQUINAS (começam a se assemelhar a esqueletos de seres humanos e não propriamente a humanos)

NATUREZA (como a Natureza poderia ter uma Matriz?)

Em resumo, a Rede Cognata apresenta muitas coisas esquisitas.

Vitória, agosto de 2005.