segunda-feira, 23 de outubro de 2017


As Almas Pintadas


 

DELACROIX PINTA SUA ALMA (dele, Delacroix, e sua, e de todos nós)



                            DELACROIX E O MUNDO (segundo a psicologia do modelo)

·       A figura ou psicanálise de D;

·       Os objetivos ou psico-sínteses de D;

·       As produções ou economias de D (e em volta dele);

·       As organizações ou sociologias de D (que o controlavam e vice-versa);

·       Os espaçotempos ou geo-histórias de D (desde a vida, começo da passagem ou nascimento, até a morte, término da viagem, todas os pontos, as linhas, os planos e os volumes pelos quais D transitou).

Elipse: O mundo segundo Delacroix
A tela onde Delacroix comprimiu o mundo
 
                                                                                                                

 

 

 

 

Delacroix e o mundo raciocinam um sobre o outro                                                                                                                                                                                                                                                                                                                  

                                                                                                                

Evidentemente Delacroix (como cada um dos 22 tipos de tecnartistas, cada profissional de cada um dos modos do Conhecimento, cada um que trabalha numa das 6,5 mil profissões, todo e qualquer ser humano) estava mostrando sua alma, as relações de solução e de conflito entre ele e o universo (conflitos com PESSOAS: indivíduos, famílias, grupos e empresas; conflitos com AMBIENTES: cidades/municípios, estados, nações e mundo). Delacroix desnudou-se em seus quadros. As pessoas pensam estar vendo o mundo em Delacroix, mas não é só isso, elas vêem também Delacroix e cada um dos pintores, cada um dos escultores, todo e qualquer escritor (inclusive eu), porque ao mesmo tempo em que modela, cada um é modelado, assim como todo assassino está sendo morto naqueles que mata (Pol Pot se matou três milhões de vezes, Hitler e seus generais sei lá quantas, César, Napoleão, Gêngis Kahn, Alexandre e centenas de outros, assim como mafiosos e tantos mais). Quer dizer, tanto quanto Delacroix viu o mundo o mundo viu Delacroix; o mundo se viu através dos olhos-alma de Delacroix.

OS OLHOS DE DELACROIX (quaisquer uns representando D; D representou a alma-do-mundo e o mundo viu-se através da alma retratada de D). Aqui é uma mulher, mas não há nenhuma conotação nisso.


O que nós fazemos na Terra é pintar nossas almas no quadro do espaçotempo sócioeconômico.

Vitória, sexta-feira, 12 de agosto de 2005.

Alexandre Universal

 

                            Alexandre, naturalmente, era macedônio, não propriamente grego, sendo assim considerado. Fora os historiadores poucos fazem a distinção. Devemos agora pensar que ele foi além da Macedônia e da Grécia, atingiu grande parte do mundo antigo. No Oriente ele era chamado de Sikander e provavelmente na Índia deu origem à dinastia dos Xandra Gupta [na Rede Cognata (Ale) XANDRE AUGUSTO]

                            TODOS OS ALEXANDRES

·       O macedônio (logo de início o filho de Filipe e discípulo de Aristóteles que levou com ele toda a experiência do mestre, discípulo de Platão, discípulo de Sócrates);

·       O grego que uniu as cidades-estado em luta há muito tempo (e, portanto, pacificou-as);

·       O egípcio que construiu Alexandria (a biblioteca-museu, quer dizer, a universidade-laboratório que viveu por mais de 700 anos e foi modelo de todas as universidades de depois);

·       O persa que derrotou Dario e helenizou o Irã, até hoje dependente disso (não é à toa que os iranianos conseguem fazer usinas nucleares e bombas);

·       O afegão (idem tornou o Afeganistão helênico, até hoje resistente);

·       O hindu (casou-se lá, provavelmente, e fundou a dinastia citada, que é contemporânea dele; a Índia também foi helenizada).

                            Como sempre, cada pessoa tem muitas dimensões.

                            AS DIMENSÕES DE CADA UM

·       DIMENSÕES PESSOAIS:

1.       Destaque individual (os gostos dele, que Stone sobrelevou);

2.       Destaque familiar (a vida com as esposas, o desejo de filhos, admiração por crianças filhas dos amigos);

3.      Destaque grupal (ele junto de seu grupo de amigos);

4.      Destaque empresarial (os empreendimentos a que se dedicou; no caso de Alexandre, as guerras de conquista com espírito de união dos povos);

·       DIMENSÕES AMBIENTAIS:

1.       Representação municipal/urbana;

2.       Representação estadual;

3.      Representação nacional;

4.      Representação mundial.

Em resumo, nem Oliver Stone nem ninguém pode contemplar todas essas dimensões. Quando alguém como ele desloca numa direção e sentido com propósitos exclusivos, seus, isso é ruim, pois Alexandre é universal, é de todo o mundo, principalmente daqueles povos que tocou. O mais certo seria avaliar Alexandre em todos esses lugares, ouvindo o povo e as elites de cada país e nação, fazendo pesquisas, estudando os livros com um grupo-tarefa e só então, finalmente, depois de muitas décadas, fazendo filmes mais profundos.

Vitória, agosto de 2005.

 

                            O FILME DE OLIVER STONE              

Alexandre, o filme
Superprodução dirigida por Oliver Stone chega às telas brasileiras sob grande polêmica
Publicado em 13/01/2005 
Por Carlos Brazil
A superprodução Alexandre chega nesta sexta-feira, 14 de janeiro de 2005, aos cinemas brasileiros em meio a uma polêmica internacional. O filme está sendo alvo de duras críticas, principalmente em razão da personalista direção de Oliver Stone, que teria valorizado aspectos da vida do personagem Alexandre, O Grande, que, segundo os mais puristas, não são necessariamente os mais importantes de sua biografia.
Clique nas imagens para ampliá-las
Exercício de megalomania
Hollywood não tem jeito. Toda vez que resolve fazer um filme épico sobre alguma lenda acaba destruindo os fatos históricos em benefício de uma visão autoral equivocada. Nos anos 50 as figuras históricas eram retratadas como homens perfeitos, sem deslizes.
OLIVER STONE
Alexandre, o Gay
O diretor explica por que mostra o herói como fanático por sexo e poder em Alexander, que estreará nos cinemas do Brasil em janeiro

                            ALEXANDRE O GRANDE (ninguém fala do Alexandre Pequeno)

ALEXANDRE, O GRANDE
Claude Mossé
Tradução de Anamaria Skinner
248 p. | 16 x 23 cm
ISBN: 85-7448-099-1
R$ 43,00
Poucos homens na história insuflaram tanto as imaginações quanto Alexandre, o Grande, o conquistador originário da relativamente pequena Macedônia que, em pouco mais de dez anos (de 334 a 323 a.C.), apoderou-se do imenso império persa de Dario e conduziu seu exército até as fronteiras desconhecidas da Ásia Central e da Índia. Imbuído de leituras de Homero, mas capaz também de atos insensatos como a destruição de Tebas e a queima e o saque de Persépolis, Alexandre inovou do ponto de vista administrativo e do tratamento dispensado aos vencidos, integrou os persas e outros povos conquistados numa política de domínio “branda” em busca de uma inusitada fusão étnica, inclusive por meio de uma determinação de casamentos mistos que seria aplicada por ele mesmo e vários de seus próximos em suas vidas pessoais.

A Vã Filosofia


 

Shakespeare disse em Hamlet: "Há mais mistérios entre o céu e a Terra do que supõe a nossa vã filosofia". A Rede Cognata daria várias traduções, entre as quais Céu = C = G = 0/T e Terra = T = EQUILÍBRIO = O/G, sendo portanto anticognatos ou pares polares opostos/complementares que fazem soma zero 50/50. Mistérios = MODELOS, de forma que poderíamos colocar assim:

CÉU, MISTÉRIOS, TERRA


Fluxograma: Vários Documentos: Mistérios
 

Céu

 
 

Terra

 
 

 

 

 

 


Além disso, podemos perguntar quais dos ramos da Filosofia geral deram frutos e quais deram em nada? Que é que foi eminentemente útil e o que foi pura perda de tempo? O que prosperou como dignidade humana e o que foi apenas apontamento de atraso? A Filosofia é poderosa, porque evoca nos desdobramentos no tempo e no espaço em toda a geo-história uma quantidade quase ilimitada de outros questionamentos.

DUAS LINHAS DE INUTILIDADES

·       Teoricamente inútil;

·       Praticamente irrelevante:

1.       Sem vantagens para as elites;

2.       Sem significado para o povo como ajuda no dia-a-dia;

3.      Sem promover entrelaçamento do povo com as elites enquanto povelite ou nação ou cultura.

Em resumo, poderia alguém investigar toda a Filosofia e ver quais ramos dela foram de maior utilidade para a humanidade, quando e onde? Uma investigação sistemática mostraria o quê? No que a Filosofia interferiu nos demais modos do Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática)?

O critério dessa utilidade imediatista da Filosofia é por sua vez útil? Ou é daninho, na medida em que tenderia a dificultar ou impedir algumas especulações que poderiam mostrar-se úteis depois?

Vitória, segunda-feira, 15 de agosto de 2005.

 

O MISTÉRIO DA VÃ FILOSOFIA FOI SHAKESPEARE QUEM COMEÇOU

Linguagem e o Homem

Angélica Dias de Azevedo

"Há mais mistérios entre o céu e a Terra do que supõe a nossa vã filosofia"
(William Shakespeare em sua notável peça Hamlet)


INVESTIGANDO ESCOLA POR ESCOLA


Filosofia
Filosofia Pré-Socrática, Filosofia Clássica, Filosofia Pós-Socrática, Filosofia Medieval, Filosofia Moderna, Filosofia Contemporânea, sofistas, definição, principais filósofos, correntes filosóficas, escolas filosóficas

A Renúncia dos de Baixo

 

                            O modelo nos ensinou a escapar do maniqueísmo de Bem e Mal, porque ambos os pólos dos pares polares opostos/complementares são verdadeiros e falsos ao mesmo tempo; são verdadeiros porque cada um é motor, isto é, tem energia própria, independente do outro – e são falsos porque os outros existem também. São pares, são polares (extremos em relação ao centro), são opostos (porque lutam entre si) e são complementares (porque o desenho é de esfera, sendo os pólos opostos pelo centro).

                            OS DE CIMA E OS DE BAIXO (cada lado renunciou a alguma coisa)

                           

Os de cima renunciaram a proximidade

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                            

 

Os de baixo renunciaram à força de vontade

 

COMO ELES PODERIAM TER SIDO MUITO MELHOR JUNTOS (a indissolúvel união de povo e elites em povelite ou nação ou cultura – foi o que afinal de constas Cristo pregou e em parte conseguiu)


Os “de baixo” (miseráveis e pobres ou médio-baixos) renunciaram, se acomodaram, não persistiram: tem sido assim ao logo das eras; ser elite é justamente ter vontade superior na Economia (na agropecuária/extrativismo, nas indústrias, no comércio, nos serviços e nos bancos), nas chaves e bandeiras do modelo, no Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática) e em tudo mesmo; de tempos em tempos é preciso que uma fração das próprias elites fique condoída, sai de seu grupo e vá fazer a revolução pelos pobres e miseráveis, alçando-os a um novo patamar de exigências.

O PROBLEMA POSTO (a Curva do Sino ou das distribuições Estatísticas ou de Gauss existe mesmo; vemos pessoas completamente prostradas num extremo e outras de vontade férrea no outro; os governempresas devem promover a redistribuição dos produtos das vontades probabilística e estatisticamente representadas no conjunto de manifestações fenomênicas)


Vitória, agosto de 2005.

A Preparação do Jornalivro


 

                            Deveria ser algo de mais durável, juntando a presteza diária do jornal, a notícia pronta, com uma linha cumulativa ou direção, como nosso amigo PACOS sugeriu; ser encadernado e até colecionável em caixas que pudessem ser empilhadas em estantes ou quaisquer lugares.

                            UMA CAIXA

 
 
 
JL de 10.agosto.05
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 



 
 
 
 

Jornalivro 1/4

 

 
 
 
 

Jornalivro 1/2

 
                            OU DEST’AMANHO OU1/2 DESTAMANHO OU ATÉ 1/4

NÃO ÁS SUBSTITUIÇÃO DAS EXPLORAÇÕES


·       Não substituir os livros (não pode pretender concorrer com estes, porque eles já fazem seu papel, ou compram pronto; e sua renovação correrá por outras trilhas);

·       Não substituir os jornais (eles são muitos, dedicados a muitos assuntos, já cumprem suas tarefas, embora não a contento);

·       Não substituir as revistas (elas são semanais, não diárias);

·       Não substituir a Internet (cuja presteza é a maior que pode haver);

·       Não substituir as rádios falando de seus programas;

·       Não substituir a TV (dando a carga diária de programas).

Enfim, o JL deve ter méritos próprios, deve seguir sua própria trilha, sendo ao mesmo tempo jornal e livro.

JORNALIVRO


Tão rápido quanto um jornal, de alta rotatividade, mas com uma linha de acumulação.
 
 
O elemento roteador no centro.
Tão duradouro quanto um livro, criando continuidade, para compreensão profunda.
 
JORNAL
 
 
LIVRO


Isso quer dizer adquirir DUAS CONFIANÇAS.

Quer dizer também ter dois grupos editoriais, mais um terceiro que seja o roteador, o que ligue os elementos.

Isso quer dizer, um ÍNDICE DE ROTEAMENTO, que é da maior importância e garantirá que ambos os lados tenham serventia e utilidade, que o primeiro, o jornal não perca de vista o campo geral a construir, nem o segundo deixe de prestar serviço miúdo.

Vitória, agosto de 2005.