Henry
Killinger
Não sei se a palavra existe em inglês, sei
que killer é assassino (há sinônimos), em todo caso precisava fazer parecer com
Kissinger, de Henry Kissinger, do qual não gostei nem um instante na vida,
depois que fiquei sabendo dele.
HK
Henry Kissinger
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Henry Alfred Kissinger (nascido Heinz Alfred Kissinger; Fürth, 27 de maio de 1923)
é um diplomata estadunidense, de origem judaica, que
teve um papel importante na política externa dos Estados Unidos da América (EUA), entre 1968
e 1976.[1]
Em 1938, devido às perseguições antissemitas na Alemanha nazista, seus pais emigram com ele
para os EUA. Cinco anos depois, ele obtém sua cidadania americana em 19 de junho de 1943.[1]
Depois de servir na Segunda Guerra
Mundial, fez o seu doutoramento pela Universidade Harvard
em 1954, tornando-se imediatamente instrutor na
mesma instituição; depois de alguns anos, obteve o título de professor.
Kissinger foi conselheiro de relações exteriores de todos os presidentes dos EUA,
de Eisenhower a Gerald Ford, sendo Secretário
de Estado dos Estados Unidos (cargo equivalente ao de Ministro das
Relações Exteriores, no Brasil, e de Ministro dos Negócios Estrangeiros, em
Portugal), conselheiro político e confidente de Richard Nixon.[2]
Em 1973, ganhou, com Le Duc Tho, o Prêmio Nobel da Paz,
pelo seu papel na obtenção do acordo de cessar-fogo na Guerra do Vietnam.
Le Duc Tho recusou o prêmio.[3]
Henry Kissinger esteve envolvido em uma intensa atividade diplomática
com a República Popular
da China, o Vietnã, a União Soviética e
a África.
Ainda hoje, é considerado uma figura polêmica e controversa, tendo
alguns de seus críticos o acusando de cometer crimes de guerra durante sua longa estadia no
governo, como dar luz verde à invasão indonésia de Timor (1975)
e aos golpes de estado no Chile, no Camboja[4] e no Uruguai (1973), sendo que, por diversas vezes,
Kissinger usava uma política tortuosa, em que parecia jogar com um "pau
de dois bicos". Entre tais críticos, incluem-se o jornalista Christopher Hitchens
(no livro The Trial of
Henry Kissinger) e o analista Daniel Ellsberg (no livro Secrets).
Apesar de essas alegações não terem sido provadas perante uma corte de
justiça, considera-se um ato perigoso, para Kissinger, entrar em alguns
países da Europa e da América do Sul.[5]
Henry Kissinger foi um dos mentores – ou mesmo o mentor – da chamada Operação Condor,
para a América do Sul, tendo o mesmo dito, certa vez ao ministro das relações
exteriores argentino da época, que: “Se há coisas que precisam ser feitas,
vocês devem fazê-las rapidamente”, referindo-se à eliminação e à repressão a
quem era contra a ditadura, incluindo-se aí, obviamente, métodos como
torturas e mortes.[6]
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Sendo ele de 1923 e eu de 1954, há 31 anos entre
datas entre nós e quando comecei a entender algo da vida, ele já ia com 38
anos. Vim a saber dele já em 1972, quando ele tinha 49 anos e dominava o
cenário da Guerra do Vietnam.
Estou lendo o livro de Greg Grandi, A
Sombra de Kissinger (O longo alcance do mais controverso estadista
americano), Rio de Janeiro, Anfiteatro, 2017, onde o autor esmiuçou as
podridões de Kissinger. Não se trata mais de coisa vaga, vista de passagem, é
algo pesquisado detidamente, inclusive em arquivos recentemente liberados (não
são todos, aparecerão mais nas décadas vindouras).
O
AUTOR E O LIVRO
Americano, 1962.
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94 anos em 2017.
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Ele e Nixon levaram o mundo a duas gerações
de trevas (1969-2029), não acabou ainda, será preciso pesquisar mais. Kissinger
e família sofreram com os alemães, por serem judeus, e ao crescer e se
desenvolver ele devolveu o mal através de conceitos péssimos que submeteram as
mentes miúdas, dos mais fracos à sua volta e causou um alvoroço terrível
através das décadas.
Veja que o mal se desdobra no futuro, não
fica estacionado no instante da prática, ele se instala como vírus e se propaga
socialmente. Porisso devemos vigiar a planta com todo cuidado, corrigir seus
rumos com toda atenção e zelo. Não foi só ele através do tempo, foram muitos,
mas ele foi um dos principais e mais destrutivos.
Vitória, terça-feira, 5 de setembro de 2017.
GAVA.