domingo, 20 de agosto de 2017


A Sutil Linha do Espírito Santo

 

                            COMO É AGORA


A PARTE MAIS VERDE NO MAPA ABAIXO EM TERRA INTERESSA MAIS AGORA (no mar é o azul mais claro)


                            Não sabemos as alturas ou cotas em solo, o que é uma pena, mas tal área é a que está sujeita nos períodos glaciais a amplas modificações: quando o mar desce de nível (na mais recente glaciação, a de Wisconsin, que durou de 115 a 10 mil anos atrás, desceu 160 metros – na vertical, decerto) e a linha-de-costa muda vários quilômetros até adiante do que vemos hoje, no sentido do leste.

                            A LINHA-DE-COSTA E OS LUGARES RASOS


A descida de 160 metros na vertical com 45º de inclinação dá plataforma de 230 metros; como essas regiões em azul mais claro estão na cota de até 50 metros de profundidade pode ser que as novas linhas ficassem vários quilômetros adiante. Só os geógrafos e os pesquisadores oceanográficos vão poder dizer.

Em resumo: a linha-de-costa muda muito.

Conforme virtualmente recuássemos no passado e avançássemos no futuro veríamos a LDC (linha-de-costa) mudar para a esquerda e a direita, entrando o “estado” virtual na plataforma continental ou dela se afastando. Nós estamos numa PC (plataforma continental) agora mesmo, em relação a nível mais alto da água. Devemos rever nossos conceitos para admitir esse movimento perpétuo muito rápido fora dos nossos prazos de vida. Em tempos mais longos as coisas mudam aceleradamente.

Isso de colocar mapas como se eles fossem fixos é um erro: nos dá idéia de permanência, o que é em parte verdadeiro e em parte falso; o que é ruim é que não prepara as crianças para o futuro de mudanças. Tudo está se movendo no sentido leste-oeste, norte-sul, acima-abaixo, no conjunto da Terra e assim por diante.

Deveríamos ensinar mais sobre mudanças.

Porém, dado que mudanças podem significar para as burguesias e as elites fim de domínio de classe esse ensino das alterações constantes não vem sendo muito privilegiado, é claro; fala-se de mudança, mas não com intensividade.

Se os mapas em virtual existissem poderíamos ver que tudo está em processo de alteração inabalável. Veríamos que isso não é um mal, pelo contrário, é um bem; até induzindo a mudança social e a esperança de ascensão ou elevação social.

Vitória, quarta-feira, 22 de dezembro de 2004.

A Natureza Prepara e Usa as Inférteis

 

                            No Modelo da Caverna (para a Expansão dos Sapiens) despontou uma dificuldade até agora não resolvida: por quê a Natureza criou e manteve os e as inférteis? Obviamente eles e elas não podem prover sozinhos sua sobrevivência para além do primeiro indivíduo: uma vez que um macho ou uma fêmea tivesse sido criado (a) como bebê tornar-se-ia adulto (a) e morreria sem deixar descendência. No entanto, o conjunto dos e das férteis estão sempre produzindo-os (as). Se constituíssem dois grupos não iriam adiante, não teriam em si os meios de produzir posteridade. Dependem dos e das férteis, que continuam produzindo o erro geração após geração.

                            Ora, vejamos que meninos e meninas (estas, primeiro) se tornam capazes de produzir descendência muito cedo; na antiguidade as meninas desde os oito anos, os meninos desde, digamos, 13 anos. E que fariam as meninas, se suas mães ciumentamente roubavam os depósitos de esperma dos machos adultos? Já vimos que elas eram enxotadas, escorraçadas, e iam brincar com os simulacros, as bonecas. Certamente desde muito cedo arremedavam o gesto sexual dos adultos e eventualmente alguma era engravidada por um macho adulto fértil. Os meninos, por outro lado, embora férteis desde os treze anos, caíam certamente na masturbação, porque os machos adultos com toda certeza não iriam lhes ceder fêmeas adultas, nem as mães os deixariam copular com as jovens fêmeas, além do quê elas não os aceitariam, pois a produção de espermatozóide não estava consolidada, nem em sua melhor forma: a tribo pegava os machos férteis no melhor de sua forma na Curva do Sino ou de Gauss ou das Distribuições Estatísticas. Outra solução seriam os pseudomachos. Com toda certeza os jogos dos garotos incluíam fartamente simbolismo, o que também deverá ser investigado em sua propagação até a realidade atual.

                            Então, só sobrava uma solução verdadeira: os “tios” e as “tias” ensinarem as meninas e os meninos, quer dizer, é para isso que servem as putas; pois puta, na Rede Cognata, é cognato de INFÉRTIL. Ou seja, elas eram vasos inférteis em que se podia depositar à vontade sem problemas para a tribo.

                            Assim, a Natureza aproveitou e ampliou a infertilidade na construção da Psicologia ou racionalidade ou humanidade: ela LHE DEU SERVIÇO como paga de sua existência. As putas não cumpriam então esse papel inglório que a urbanização lhes conferiu, pelo contrário – cabia a elas ensinar os garotos, centro de toda a tribo, para que as fêmeas férteis herdassem experientes emprenhadores que soubessem estimulá-las a contento, mantendo o interesse em receber o predador, o feto.
                            Vitória, quinta-feira, 30 de dezembro de 2004.

A Geração Geo-Algébrica dos Problemas

 

                            Agora que estão aparecendo todos esses programas de geração de gráficos a proposta do modelo talvez possa ser colocada nos livros, a saber, a das três vertentes: 1) álgebra (razão – equações); 2) geometria (emoção – inequações); 3) geometrialgébrica, G.A. (equilíbrio – geometria analítica).

                            Talvez possamos ver as equações gerarem os gráficos, e estes àquelas, quer dizer, quem sabe poderemos dos números e suas relações chegar aos objetos visíveis e dessa realidade formal imediata à compreensão da geração?

                            Os programas deveriam prevenir os estudantes de todas as armadilhas embutidas nas interpretações apressadas, como acontecem tantas vezes. Deveriam ser acauteladores e facilitar a multiplicação das telas (por mais ou por menos, para aumentar ou diminuir), para rotacionar como no Derive-Europe e assim por diante.

                            TIRADO DO SÍTIO DO MATHEMATICA

O Mathematica pode calcular mais integrais, equações diferenciais, e transformadas do que jamais foi imaginado que humanos ou computadores pudessem fazer por métodos Numéricos e Simbólicos!    
Assim se dá ao Mathematica o comando para calcular os eigenvalues de uma matriz.
Resultado do cálculo de uma equação de onda dadas as condições iniciais

Isso já é maravilhoso, mas pode ser muito melhorado, até alturas insuspeitadas. Agora que sabemos do modelo que é possível apresentar essa tríplice visão, muito mais rápido iremos prosperar nas próximas décadas.

Vitória, quinta-feira, 06 de janeiro de 2005.

Vasculhando os Índices e Olhando o Brasil

 

                            A Veja nº 1.884, ano 37, nº 50, de 15 de dezembro de 2004, p. 120, traz uma matéria, “Assim vai mal”, em que lista três índices, o que repetirei abaixo.

                            TAMBÉM, O QUE SE PODERIA ESPERAR DO DESPREZO DAS ELITES?

N
CIÊNCIAS
LEITURA
MATEMÁTICA
CLM
PAÍS
1
Finlândia
Finlândia
Hong Kong
2
Finlândia
2
Japão
Coréia
Finlândia
24
Coréia
3
Hong Kong
Canadá
Coréia
125
Liechtenstein
4
Coréia
Austrália
Holanda
3l
Hong Kong
5
Liechtenstein
Liechtenstein
Liechtenstein
12l
Japão
6
Austrália
Nova Zelândia
Japão
24m
Austrália
 
 
 
 
 
 
 
37
México
Brasil
México
52.022
México
38
Indonésia
México
Indonésia
56.316
Indonésia
39
Brasil
Indonésia
Tunísia
57.720
Brasil
40
Tunísia
Tunísia
Brasil
62.400
Tunísia

Em cima “m” marca matemática (assim, 24m para a Austrália diz que depende da posição dela nessa matéria). As elites mais respeitadoras DO MUNDO são as da Finlândia, estando em segundo lugar as da Coréia, enquanto no Brasil as elites desprezam largamente o povo. Não se pode esperar muito do Brasil, embora a dialética diga o contrário, isto é, que irá mudar para o inverso (em quanto tempo não sabemos).

Esses são os índices que devem ser compostos, não apenas os das colunas isoladas; devem ser multiplicados os vários indicadores, compondo um grande número.

Vitória, domingo, 12 de dezembro de 2004.

SIMS Dinâmicos e SIMS de Testes

 

                            SIMS é o jogo da Maxis inicialmente acoplado ao SIMCITY, que começou e já está no quatro, caminhando para ser cada vez melhor. Já falei muito de seu aproveitamento maior e aqui quero acrescentar algo. O Simcity monta cidades e o SIMS fala de seus moradores. Poderiam avançar um pouco mais para, por exemplo, tomar Fundão, uma cidade do Espírito Santo, e através de “inteligência” de computador, falsa inteligência, inteligência simulada e dependente colocar os objetos reais e dar em grau de aproximação crescente no tempo as condições de melhorá-la a partir do que há e do que seus moradores desejam. As prefeituras comprariam o jogo.

                            O JOGO URBANO/RURAL ESTÁTICODINÂMICO

·       Fração rural;

·       Fração urbana:

1.       PESSOAS: indivíduos, famílias, grupos e empresas: lojas, casas, ruas, bancos, prefeitura, órgãos, clubes, armazéns, tudo que está no modelo, inclusive Psicologia e Economia, q.v;

2.       AMBIENTES: a própria cidade (Fundão), o estado (Espírito Santo) em volta, a nação (Brasil) em que se insere e o mundo (Terra) mais longe:

·       Mapas estáticos (de posições);

·       Mapas dinâmicos (de trocas).

Dado o passado dessa cidade em particular e dado o passado de outras semelhantes, o que se pode esperar ver acontecer? Que iniciativas foram tomadas noutras cidades/municípios do ES, do Brasil e do mundo? Se fossem mudadas tais e quais coisas, o que decorreria disso? O que os SIMS-Fundão fariam? Como os personagens do desenho inteligente reagiriam e como as pessoas reais ficariam olhando-se no desenho (obviamente não serão coisas ofensivas ou íntimas, de modo algum).

A partir daí derivando para o SIMS de Testes.

Se fosse introduzido tal ou qual comércio, nestas e naquelas condições, abrindo num horário especificado, vendendo a prazo ou a vista, o que se poderia esperar? Fica bem evidente que os empresários esperariam por uma coisa dessas, que nem é tão difícil de fazer, desde que os governos ajudem. Este ST serviria sobremaneira na área tributária para sondar o que os personagens estão fazendo, a partir de simulações do que é conhecido. Penso que muitas linhas subterrâneas de sonegação seriam desvendadas e apontados os culpados. Claro, de início o instrumento é sempre pior que o real, como a computação gráfica - hoje servindo maravilhosamente ao cinema -, que foi bem tosca logo no início (os filmes feitos com ela mostram claramente).

Com centenas, milhares e até centenas de milhares de mentes trabalhando nisso, rapidamente os dois novos instrumentos prosperariam até atingirem graus cada vez mais elevados de competência. Seria estupendo. Sem falar que abriria muito a mente de prefeitos, vereadores, secretários e demais políticos do Legislativo, juízes do Judiciário, governantes do Executivo.

Vitória, segunda-feira, 20 de dezembro de 2004.

Roland Emmerich e a Autodestruição da América

 

                            [O QUE] ESTÁ ROLAND

Roland Emmerich dirigiu o fenômeno de bilheteria Independence Day que também foi o produtor executivo e escreveu com o produtor Dean Devlin. Dirigiu em 1994 a épica aventura de ficção científica Stargate, que também escreveu com o produtor do filme, Dean Devlin. Anteriormente, dirigiu em 1992, o filme de ação e aventura Soldado Universal (Universal Soldier), estrelado por Jean Claude Van Damme e produzirá o próximo filme de suspense The 13th Floor.

NEM TUDO É IMAGEM (há um punhado de filmes interessantes aí)

Filmografia:
2006 - Girls next door, The
2005 - King Tut
2004 - O dia depois de amanhã (Day after tomorrow, The)
2000 - O patriota (Patriot, The)
1998 - Godzilla (Godzilla)
1996 - Independence day (Independence day)
1994 - Stargate (Stargate)
1992 - Soldado universal (Universal soldier)
1990 - Estação 44 - O refúgio dos exterminadores (Moon 44)
1987 - A caça aos fantasmas (Hollywood-monster)
1985 - Joey - Fazendo contato (Joey)
1984 - Das arche Noah prinzip
1979 – Franzmann

O QUADRO DAS CATÁSTROFES (os EUA estão endoidando?!) – os filmes que assisti

FILME
ANO
DO QUE TRATA
Soldado Universal
1992
Preparação prévia de um exército de super-homens (para enfrentar o futuro). Mas, cuidado, tudo pode dar errado. Vigiemos também os supersoldados.
Stargate
1994
É preciso estancar o passado, porque ele pode trazer perigo. Cuidado com as chaves escondidas.
ID4 - Independence Day
1996
Não só os EUA podem ser atacados e destruídos, como se duvidar até a Casa Branca.
Godzila
1998
Os estrangeiros são monstros perigosos e destrutivos e estão botando ovos na América.
O Patriota
2000
Retomemos os valores antigos de bravura e correção.
O Dia de Depois de Amanhã
2004
Pode ser que tudo venha súbito e inesperadamente.

Evidentemente outros darão outras interpretações.

Emmerich, alemão, é antes de tudo americano, como tantos europeus, e não sabe distinguir o sim do não. Em todo caso, se não sabe, prefere o SEU SIM, que é muito mais gostoso. Que a América esteja endoidando fica posto e está acontecendo dia a dia, crescendo a olhos vistos. Emmerich é apenas um dos anunciadores, um dos mágicos de maior premonição.

E faz uns filmes formidáveis, excelentes mesmo (exceto, talvez, O Dia Depois de Amanhã).

Vitória, sábado, 11 de dezembro de 2004.

Rede de Econegócios

 

                            Como comecei a falar em recolhimento de lixo há mais de duas décadas não me sinto copiador, é claro. Pode-se colocar fábricas de latas de lixo, recolhê-lo, reciclá-lo, colocar escritórios para planejamento de plantas de fábricas de reciclagem. Pode-se colocar um Jornal do Lixo, como falei a PFR (que está no setor agora de recolhimento). Pode-se distribuir um punhado de econegócios.

                            OS TIPOS DE E/N

·       Diretos: empreendimentos ligados a coleta e tratamento de lixo; limpeza de áreas prejudicadas, condomínios em ecoplanejamento (que são áreas destinadas a recuperação ou preservação em condomínio, coletivo de aplicação de recursos);

·       Indiretos: escritórios de ecoplanejamento, escolas de ecoprojetos, mídia de E/N, etc.

·       Mistos.

Enfim, se há produção de venenos para os ambientes, podemos cuidar de desarmar as molas contidas neles, ou seja, diminuir ou anular a letalidade dos tóxicos. Se todos ou quase todos estão colocando em perigo os ambientes, tratar a estes e ensinar a cuidar, tanto prática quanto teoricamente, estabelecendo com isso os parâmetros ou paradigmas do novo mister na medida em que se vá fazendo. Ganhar eliminando essa peçonha que está sendo criada com os milhões de toneladas de lixo produzidas todo dia e com a ameaça às espécies, justamente protegendo a estas últimas e dando destinação útil àquele.

Assim, podemos criar MILHARES de empresas que cuidem dos dejetos do corpomente geral mundial humano, de modo a tornar a existência sustentável em graus muito mais elevados de eficácia ou rendimento, sustentando tudo por décadas e centenas de anos. Veja a potência implícita de um tal processo!

E será um tremendo prazer.

Vitória, domingo, 19 de dezembro de 2004.