Metais
e Pedras como Dinheiro
No livro de James Rickards, O
Caminho para a Ruína (O plano secreto das elites globais para a próxima
crise financeira), São Paulo, Empiricus, 2017, s/d do original, o autor diz que
o único dinheiro verdadeiro é o ouro, o que não é correto.
O
DINHEIRO VERDADEIRO É A BANDEIRA ELEMENTAR
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Ar.
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É amplamente disseminado, a
mineração-extração é feita diretamente por nossos narizes, não há como
cobrar, nem muito menos tributar.
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Água.
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Disponível por distribuição desigual, o
Brasil é amplamente favorecido (vende barato o líquido embutido nos alimentos
a países que compram tudo baratinho); estão começando as “guerras de água” e
a cobrança de tributos.
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Terra/solo.
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Considerando 2/3 da superfície da Terra
ocupados por oceanos, mares, lagoas e rios, do 1/3 restante ou 170 milhões de
km2 tirando os desertos de gelo e areia, sobram uns 100 milhões de
km2, de que metade são florestas – do todo, digamos (para dar frações
fáceis) 51 milhões de km2 ou 1/10 dos 510 milhões de km2 de
área superficial são utilizáveis; a terra brasileira que dá safra três vezes
por ano é pouca para tanta fome (o mundo é pessimamente administrado). O solo
rural, em geral, é tributado com o ITR, Imposto Territorial Rural. O das
cidades com o IPTU, Imposto Predial Territorial Urbano.
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Fogo/energia.
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A energia mundial é pessimamente mal
distribuída, aqui as brigas são homéricas: super-tributada.
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No centro a Vida.
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Arquea, fungos, plantas, animais e primatas
formam a ecorrede mundial – os produtos são em geral isentados.
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No centro do centro a racionalidade.
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Os seres humanos constituem o destino das
tributações: no Brasil há (a caminho de) 100 deles, com mais de 80 mil leis.
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Os quatro elementos de bandeira são o
dinheiro verdadeiro, mas ninguém pensou nisso, por não conhecer o MP Modelo Pirâmide. A moeda verdadeira,
de base, era trocada nos primeiros tempos, durante os séculos de escambo, troca
de mercadorias, em particular alimentos – só isso vale e o solo que o produz.
Depois disso vem os materiais duráveis e
raros. O ouro é o mais durável deles, é moldável/maleável (permite fazer joias
para as mulheres), é amarelo/bonito, é apelativo, atrai poderosamente seus
olhares – mas não é o mais raro, muito menos que as pedras preciosas, pois há
algumas - vi na Internet - que valem 200 mil reais por quilate (200 mg ou 0,2
g, cinco quilates por grama ou cinco mil K/kg: um grama dessa pedra valeria um
milhão), enquanto o ouro está a 130 reais por grama.
Aqui seriam enquadradas pedras e metais
preciosos.
OS 100 MAIS, DUAS
COLUNAS DE 50
(as pedras nunca são oferecidas como moedas, os muito ricos as reservam para
suas mulheres, eles literalmente brigam de se matarem pelas pedras e pelas
mulheres)
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COLUNA DAS PEDRAS.
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COLUNA DOS METAIS.
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1
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50
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50
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Fora esses todos, o grupo do ouro, platina e
prata constituiriam moeda preferencial, para não contar os metais comuns (que
seriam também, não fossem tão abundantes, ninguém iria querer moeda de alumínio
– no Brasil, em certa época paupérrima, ofereceram).
Então, chegamos ao grupo do ouro.
Feito esse reparo, tentarei minerar o assunto
mais adiante.
Vitória, sábado, 12 de agosto de 2017.
GAVA.
ANEXO
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10 pedras preciosas mais raras do que
diamante
O
diamante é chamado de melhor amigo das mulheres por ser uma joia cara que
dura a eternidade. Mas o que muitas pessoas não sabem que ele é na verdade muito comum quando se trata de pedras preciosas. Abaixo, confira uma coleção de
dez gemas muito mais raras na Terra.
10. Painita
Em 2005, o Livro dos Recordes Guinness reconheceu a painita como a pedra preciosa mais rara do mundo. Descoberta pela primeira vez em Mianmar pelo mineralogista britânico Arthur C. D. Pain na década de 1950, por anos apenas dois cristais do mineral foram conhecidos na Terra. Até o ano do recorde, ainda havia menos de 25 espécimes encontrados.
Hoje,
a painita não é tão rara quanto costumava ser. De acordo com a divisão de
ciências geológicas e planetárias do Instituto de Tecnologia da Califórnia
(Caltech, EUA), a identificação de um novo repositório em Mianmar, a origem
das pedras originais, e a descoberta posterior de duas grandes novas
localidades do mineral na área de Mogok levaram à recuperação de vários
milhares de cristais de painita. No entanto, a pedra ainda está entre as mais
raras da Terra.
9. Alexandrita
Alexandrita
é famosa pelas suas propriedades ópticas estranhas – a gema pode mudar
dramaticamente de cor dependendo do tipo de luz que incide sobre ela. Essa
mudança de cor é independente do ângulo de visão de quem a está observando.
Uma pedra preciosa que muda de cor quando você a gira em sua mão é chamada de
pleocróica, e enquanto a alexandrita é fortemente pleocróica, também pode
mudar de cor independentemente do ângulo de visão quando vista sob uma fonte
de luz artificial. Por exemplo, na luz solar natural, a gema parece azul
esverdeada, mas na luz incandescente suave, parece roxa avermelhada.
A
alexandrita pertence à mesma família das pedras preciosas que a esmeralda.
Sua propriedade de mudança de cor e sua relativa escassez são devidas a uma
combinação extremamente rara de minerais que inclui titânio, ferro e crômio.
8. Tanzanita
Há quem diga que a tanzanita é mil vezes mais rara do que o diamante, e pode muito bem ser, considerando que é encontrada quase que exclusivamente no sopé do Monte Kilimanjaro, em suprimentos limitados.
Como
a alexandrita, a tanzanita apresenta mudanças de cores dramáticas que
dependem de condições como a orientação do cristal e sua iluminação (mais
para o azul, para o roxo ou para o vermelho). De acordo com a divisão de
geologia da Caltech, essas variações de cores são, em grande parte, devido à
presença de íons de vanádio.
7. Benitoíte
Esta
pedra azul impressionante só foi encontrada perto das águas do rio San Benito
em San Benito County, na Califórnia. Algumas fontes dizem que também foi
descoberta em quantidades limitadas no Japão e no estado americano do
Arkansas, mas estes espécimes não possuem “qualidade de pedra preciosa”.
Uma
das características mais marcantes do benitoíte é sua cor azul incandescente
sob uma luz UV. O que é estranho é que, apesar de ter sido descrito pela
primeira vez na virada do século XX e sua composição química ser conhecida há
anos, a origem da sua cor e suas propriedades fluorescentes ainda não são bem
compreendidas.
6. Poudreteita
Os primeiros vestígios de poudreteita foram descobertos em meados da década de 1960 na pedreira Poudrette de Mont Saint Hilaire, em Quebec, no Canadá. No entanto, o mineral não foi reconhecido oficialmente como uma nova espécie até 1987, e não foi exaustivamente descrito até tão recentemente quanto 2003.
É
provável que poucas pessoas sequer vejam um espécime dessa pedra em pessoa, e
a maioria provavelmente nunca sequer vai ouvir falar nela.
5. Grandidierite
Este mineral verde azulado é encontrado quase que exclusivamente em Madagascar, embora o primeiro (e, presumivelmente, único) espécime facetado puro tenha sido recuperado no Sri Lanka. Como a alexandrita e a tanzinita, o grandidierite é pleocróico, e pode transmitir as cores azul, verde e branca.
4. Diamantes vermelhos como o Moussaieff Vermelho
Os diamantes são comuns, mas não o de todas as cores. Eles vêm em uma variedade de tons, em ordem de raridade: amarelo, marrom, incolor, azul, verde, preto, rosa, laranja, roxo e vermelho.
Como
ponto de referência, o maior diamante vermelho da Terra – o “Moussaieff
Vermelho”, retratado na foto acima – pesa apenas 5,11 quilates (cerca de 1
grama). Os maiores diamantes conhecidos – como alguns cortes do diamante
Cullinan – pesam bem mais do que 500 quilates.
3. Musgravite
Este
mineral foi descoberto pela primeira vez em 1967 no sul da Austrália, mas
também foi encontrado em quantidades limitadas na Groenlândia, Madagascar e
Antártica. Os primeiros espécimes realmente grandes e puros o suficiente para
serem cortados não foram relatados até 1993.
A
partir de 2005, apenas oito espécimes desse mineral são conhecidos.
2. Jeremejevite
Descoberto pela primeira vez na Sibéria no final do século 19, desde então, cristais de jeremejevite com qualidade de gema (grandes e claros o suficiente para serem cortados) só foram recuperados em suprimentos limitados na Namíbia.
Na
imagem acima, você vê o maior cristal jeremejevite facetado da Terra.
1.
Berilo vermelho
Berilo vermelho, também conhecido como “bixbite”, “esmeralda vermelha” ou “esmeralda escarlate”, foi descrito pela primeira vez em 1904, e enquanto está intimamente relacionado em um nível químico com as pedras esmeralda e aquamarine (ou água-marinha), é consideravelmente mais raro do que ambas.
A
distribuição conhecida do mineral é limitada a partes de Utah e Novo México,
nos EUA, e ele tem-se revelado extremamente difícil de minerar de forma
economicamente viável. Como resultado, algumas estimativas dizem que rubis de
qualidade similar (isso porque rubis também são uma joia rara) são cerca de
8.000 vezes mais abundantes que quaisquer amostras de berilo vermelho.
Consequentemente, os preços dessa gema chegam a atingir até US$ 10 mil (cerca
de R$ 30 mil, no câmbio atual) por quilate de pedra cortada.
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