Manual
do Suicida
1.
Todos
os Modos de Morrer
2.
Querer
e Provocação
3.
Poços
de Improbabilidades e de Impossibilidades
4.
Suicídios
no Brasil e no Mundo
5.
Dicas
e Algumas Piadas
6.
Coragem
e Covardia
7.
Diversão
8.
Vale
a Pena?
9.
A
Cadeia e Quem nos Prende
10.
Ora,
Ora
Serra, sexta-feira, 25 de setembro de 2014. José
Augusto Gava.
Capítulo 1
Todos os Modos de Morrer
Quando
as pessoas visualizam os modos de morrer, pensam nos indivíduos, mas o Modelo
Pirâmide mostrou que existem mais pessoas e ambientes, não somos mais somente indivíduos,
nem animais (embora alguns pensem assim, porque estão atrasados com as
notícias, por exemplo, Christopher Hitchens e Richard Dawkins.
MORREM PESSOAS E
AMBIENTES
PESSOAMBIENTES
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QUEM MORRE
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PESSOAS
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Indivíduos
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Famílias
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Grupos
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Empresas
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AMBIENTES
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Cidades-municípios
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Estados
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Nações
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Mundos
|
Seria
possível elaborar para os indivíduos suicidas um manual, uma lista de
procedimentos facilitadores, de armas brancas (facas e assemelhados) a venenos
químicos, de pular de um edifício a se jogar na frente de um trem, de pular na
água com uma pedra amarrada nos pés a enfrentar um pugilista, de entrar com
aparelho elétrico na banheira a enfiar espada na barriga (como Nero) – mil
modos de partir desta para a pior (pois penso que os suicidas são reembarcados
de volta no mesmo instante, em se tratando de reencarnações – para quem
acredita nisso).
Contudo,
ninguém indagou sobre famílias que morrem, ninguém teve curiosidade de contá-las
pela extinção de sobrenomes ou desagregação da família nuclear. Enfim, ninguém
estudou o assunto.
Nem
pensou em falecimento de grupos: entrementes eles estão sempre se desfazendo,
assim como tribos e clãs, que duram mais.
Já
a baixa de empresas (que começa com a paralização) acontece constantemente, trabalho
no setor e vejo, elas morrem o tempo todo, especialmente as de menos de um ano
e de menos de cinco anos.
De
cidades fantasmas já ouvimos falar e de municípios que são incorporados seria
fácil obter exemplos na geo-história. Cidades-estados foram dominadas por
outras. Nações como Roma, incorporando várias cidades-estados, desapareceram. O
nome que permanece é de uma cidade sem ligação política com a de outrora. Mundos
psicologicamente mortos não sabemos de nem um, mas a Terra com civilização
humana está em perigo.
Quanto
às maneiras de morrer, elas são inumeráveis, seria até interessante fazer um
livro para mostrar os modos inventivos ou não de os indivíduos se suicidarem
até agora, porque a criatividade é grande. Alguns serão bizarros, outros ridículos,
vários risíveis.
Não
é disso que estou falando aqui.
Capítulo 2
Querer e Provocação
Uma coisa é querer,
desejar, ter vontade de se suicidar e outra, muito diferente, é ser provocado a
isso.
AS PROVOCAÇÕES SÃO DE DOIS TIPOS
1)
As
brutais, quantitativas (aquela do pastor Jim Jones foi desse tipo; e toda que é
convite individual ou grupal, religioso ou não, é também); a eutanásia e o
aborto não cabem aqui, são assassinatos;
2)
As
sutis, qualitativas: aquelas em que as pessoas são levadas por conjuntos de
circunstâncias (como a Quebra da Bolsa de 1929), não induzidas, ou por
ocorrências que pelo encadeamento parecerão (alguns dirão que são) montagens (desses
alguns, uns dirão que são coisas do demônio, como Rosemery é conduzida em O Bebê de Rosemery) encadeadas.
A liberdade DE
QUERER, o livre-arbítrio é dado por Deus, a pessoa pode desejar; e se o desejo
for firme nada a deterá. Mil modos ou um milhão haverá, se houver interesse.
O NÚMERO DE SUICÍDIOS NO MUNDO
NÚMERO
|
04/09/2014
Brasil é o 8º
país com mais suicídios no mundo, aponta relatório da OMS - Estudo diz que a cada 40 segundos uma pessoa
comete suicídio no mundo. País com mais mortes é a Índia, segundo a agência
das Nações Unidas [Como o número de segundos num ano é de aproximadamente
31,6 milhões, suicidam-se por ano uns 789 mil].
|
PERCENTUAL
|
Como a população mundial em 2014 é
pouco mais de 7,2 bilhões de indivíduos, dividindo 800 mil (para dar conta
com zeros) por aquele número teremos pouco mais de 0,01 % (0,0111 %), quer
dizer, um em cada 10.000 aproximadamente: 1/10.000.
|
O suicídio é pouco estudado, porque as pessoas
têm receio de, falando no assunto, ele piorar, recrudescer, passar de agudo a
crônico, assim como evitamos falar do diabo: “falando no diabo ...”.
É preciso investigar
a fundo. Como entrevistar os suicidas (os romancistas teriam ótimos textos a
desenvolver aqui) não é possível, pelo menos podemos investigar o entorno.
AS DUAS FORÇAS QUE
MOVEM OS CONJUNTOS PESSOAMBIENTAIS PARA CIMA E PARA BAIXO
TRIP
BEER
Não, Yin e Yang não são o nome
daquele símbolo que todo mundo rabisca e tatua por aí. O nome é
tei-gi.
|
|
Ora as PESSOAMBIENTES
estão ora subindo, ora descendo, oscilando negativo e positivo, acima e abaixo
em soma zero.
Capítulo
3
Poços
de Improbabilidades e de Impossibilidades
Outrora,
por volta dos 20 anos, pensei sobre os suicídios (pois estava interessado), de
forma que classifiquei os dois lados como abaixo.
MONTANHAS E VALES
Montanhas
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2
|
É possível resolver tudo.
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1
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É provável resolver a maior parte.
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Vales
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-1
|
É provável não resolver a maior
parte: POÇO DE IMPROBABILIDADE.
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-2
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É impossível resolver qualquer
coisa: POÇO DE IMPOSSIBILIDADE.
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É bem evidente que -2
está MUITO PERTO do suicídio. De fato, NINGUÉM está, por princípio, livre
disso, exceto aqueles 2,5 % ou 1/40 que o MP advoga.
Decisões ruins levam
a tal.
Entrementes, alguns
mecanismos (como a cristandade com os elementos de defesa erguidos por Cristo)
podem distanciar. Seria muito interessante averiguar quais religiões tornam
mais difícil o suicídio, inclusive aqueles assistidos como os dos terroristas e
homens-bomba, ou a eutanásia.
Penso
que com a abordagem franca muitas coisas novas e interessantíssimas
despontarão.
SUICÍDIOS INDUZIDOS
Quando você pensa que não o
carro-de-bombeiro bomba chega para atrapalhar o seu dia.
|
Não é certo treinar meninos-bomba
(os colegas dele vão sofrer na sala de aulas).
|
Há gente-bomba no Brasil que solta
foguetes de noite.
|
Tem muito sujeito ordinário na face
da Terra.
|
Capítulo 4
Suicídios no Brasil e no Mundo
Já
vimos acima que o Brasil é o oitavo colocado: se fosse proporcional, 0,01 % de
200 milhões daria 20 mil/ano.
Importante
não é o quantitativo, é o qualitativo, pois é questão muito densa, já que é
acusação tanto às PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) próximas da
vítima assassina, quanto aos AMBIENTES (cidades-municípios, estados, nações e
mundo), quer dizer, a toda a humanidade.
Colocar
as listas de suicídios seria trivial, acompanharia o conhecimento e o
pensamento comum. Aqui estamos Interessados em olhar as PESSOAMBIENTES através
de seus ERROS, as atitudes que, por exemplo, levam as comunidades a definhar:
enquanto as decisões em São Paulo, cidade-capital de São Paulo estado, levaram-na
aos espantosos números atuais (de população, de riqueza do TER, de número de
ruas, de estabelecimentos culturais), as de Quixadá/CE, espelhando a
incompetência política dos locais, mantiveram-na pequena e atrasada (poderia
ter escolhido qualquer cidade pequena e atrasada).
Não
adianta nada dizer que as dificuldades eram muitas, os recursos eram poucos e
assim por diante, pois o que faltou a esta última foi fé, valentia,
persistência, constância, perseverança, audácia, bravura, confiança no futuro,
desejo de melhorar e vontade de dar aos moradores condições melhores de
trabalho e de vida.
Quando
as pessoas desejam, ELAS ENCONTRAM SOLUÇÕES em vez de ficar choramingando em
razão da presença de problemas, já que problemas levam a soluções.
PESSOAMBIENTES
debilitadas vão ainda mais para baixo e para trás. Mesmo São Paulo, se tomasse
uma quantidade de decisões erradas, poderia definhar e morrer, embora em tempo
muito mais longo: as ruínas da Pérsia, do Egito, da Babilônia, dos maias e de
tantas civilizações estão aí para provar. No Oriente, apesar de tudo, a China
dura continuamente há 4,4 mil anos, o Japão desde o ano 600 d. C., a Índia
(onde várias civilizações se sucederam) há milhares de anos e assim por diante.
Capítulo 5
Dicas e Algumas Piadas
PIADAS
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Casamentos
longos, suicídio lento.
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DICAS
Não
contrate plano de saúde ruim, a assistência médica é péssima: médicos
vestidos de preto.
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Não se aproxime demais no amor: meu
amor me deixou.
|
Baleia
desgostosa da vida: regimes são perigosos.
|
Suicídio coletivo: andar em grupo só
se for de gente boa.
|
Capítulo 6
Coragem e Covardia
Empresas
se jogando de uma ponte é coisa difícil de ver, já indivíduos é relativamente fácil,
tanto que nas pontes altas há até vigilância.
Suicidar-se
é ato de coragem ou de covardia? Penso que ambas as coisas. Para o suicídio
racional, em plena posse das faculdades mentais, seria ato de coragem, porém
sob o domínio da lavagem cerebral, da pulsão coletiva, da pressão da negação e
da rejeição de qualquer tipo, quando o ego é submerso e o id emotivo se
manifesta em domínio, seria ato de covardia, de ausência a que se deixou levar
o suicida.
Ou
pode haver aqueles casos, como do World Trade Center (Centro Mundial de
Comércio), as duas torres de Nova Iorque de que pularam vários ameaçados pelo
fogo intenso (Existe fogo brando? No caso, fogo a vários milhares de graus), o
que dizer? Como sugerir que a pessoa se deixe morrer ingerindo fumaça, ou que se
deixe queimar? É preciso que os psicólogos estudem detidamente o assunto.
Contudo,
como vimos, não são apenas os indivíduos que se suicidam.
SUICÍDIOS INSUSPEITOS
P/A
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DECISÕES
ERRADAS
|
Indivíduos
|
Os psicólogos vão se divertir a
valer fazendo levantamento dos motivos que levam às regressões.
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Famílias
|
|
Grupos
|
|
Empresas
|
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Cidades-Municípios
|
1.
Lixões a céu aberto contaminando o ar e o lençol
freático;
2.
Não cuidar dos quintais;
3.
Não melhorar as residências dos miseráveis e pobres;
4.
Inumeráveis outros.
|
Estados
|
1.
Guerras fiscais;
2.
Persistências em modelos educacionais de 300 anos já;
3.
Continuidade dos investimentos que poderiam ter sido
passados aos particulares (estradas, escolas, hospitais);
4.
Há uma lista grande, não vou preencher, divirta-se
você.
|
Nações
|
1.
Acúmulo de
armamentos de todo tipo, inclusive ogivas atômicas;
2.
Demência legal (a caminho de 5,0 milhões de leis desde
1988 no Brasil, passando de 90 tributos);
3.
A lista é enorme.
|
Mundo
|
1.
Superpopulação;
2.
Destruição das florestas, transformação dos oceanos em
cloacas;
3.
Incapacidade de união universal;
4.
Guerras pequenas e grandes;
5.
Muitos outros motivos, coloque.
|
Tanto em termos
pessoais quanto coletivos, somos corajosos e covardes, corajosos em alguns
casos e covardes em outros, inclusive os que dizem respeito a ajudar, pois
preferimos o sossego (a desculpa – aliás, válida em grande medida – é que já
pagamos tantos tributos aos vários governos), havendo ao contrário essa atitude
louvável dos bilionários americanos (40 indivíduos e suas famílias) de desistir
de pelo menos 50 % de suas riquezas acumuladas a grande custo seus ou dos
funcionários, formando até agora patrimônio de 600 bilhões de dólares.
Poderíamos desmerecer
dizendo que “doar bilhões quando ainda restam outros tantos é fácil”. Não é,
não, para quem não é desapegado. Por exemplo, a Internet diz que Bill e Melissa
Gates doaram 98 % da riqueza familiar. Bill Gates e Warren Buffet estão
liderando esse admirável movimento: a quantidade que amealharam é a maior
riqueza de todos os tempos, até que a dos maiores ricos em dinheiro atualizado,
que chegariam a US$ 350 bilhões.
O DAR DA GRAÇA (“dar de graça”,
como diz o povo)
Por:
O bilionário Bill Gates se juntou ao
investidor Warren Buffett em uma missão no mínimo inusitada: convencer outros
mega empresários a doar sua fortuna para a caridade americana. Eles começaram
bem e parece que já conseguiram convencer o prefeito de Nova York, Michael
Bloomberg, George “Star Wars” Lucas, o presidente da Oracle, o co-fundador da
Microsoft Paul Allen e alguns outros. São ao todo 40 milionários que já
aceitaram doar pelo menos 50% das suas economias.
O próprio Warren Buffett tem uma
história bem curiosa sobre doações. Em 2006 ele resolveu dar 90% do seu
império, calculado em US$44 bilhões. Depois de 5 anos ele conseguiu
reconstruir tudo e atualmente sua fortuna é avaliada em US$46 bilhões.
Segundo o jornal The Chronicle of
Philantropy, se forem somadas todas as doações feitas nos EUA em 2009, a
quantia chega a US$300 bilhões. O objetivo de Gates e Buffett é arrecadar o
dobro com essa ação e ultrapassar os US$600 bilhões.
|
O magnata
Warren Buffett é investidor e filantropo, além de ocupar o posto de quarto
homem mais rico do mundo. Presidente do conselho e diretor executivo da
Berkshire Hathaway, uma empresa de investimentos, ele prometeu doar 99% de
sua fortuna antes de morrer. Começou anunciando o direcionamento de 83% para
a Fundação Gates, de acordo com a revista Fortune. Buffett afirmou que quer dar aos seus
filhos "o suficiente para que eles sintam que podem fazer tudo, mas não
o bastante para que eles acharem que não precisam fazer nada".
|
ÍNDICES DE SUICÍDIO (coloque vocês as
fotografias, há muitíssimas na Internet)
Abortos.
|
Depois que o primeiro
(espermatozoide, porque é ele que vai ao encontro do) chega ao segundo
(óvulo) e se funde a ele em espematóvulo, o terceiro já é vida, depende
somente de alimento, como toda vida).
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Agressões a índios.
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Ameaçar os limites energéticos.
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Armas biológicas.
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Assassinatos.
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Ataques à Vida (fungos, plantas,
animais, primatas).
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Bombas atômicas e nucleares.
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Consumismo.
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Covardia com as mulheres e crianças.
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Emporcalhar os oceanos.
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Espalhamento dos pastos.
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Estupros.
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Eugenia.
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Eutanásia.
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|
Exploração dos trabalhadores.
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Favelas.
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Guerras.
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|
Indecências.
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Lixões venenosos.
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Minas a céu aberto.
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|
Pedofilia.
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Poluir a atmosfera.
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|
Proteção péssima à saúde.
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|
Queimar florestas.
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|
Racismo, sexismo.
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|
Rios poluídos.
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|
Superpopulação.
|
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Terrorismo.
|
|
Torturas.
|
|
Existe muito mais que
isso, não dá para ficar listando indefinidamente: é tudo que nos arrasta para baixo.
Capítulo 7
Diversão
Você
poderia inclusive se divertir elaborando listas de quão próximas da morte auto
induzida estão as PESSOAS e os AMBIENTES, quer dizer, que decisões erradas elas
tomam no dia-a-dia.
Que
decisões erradas tomamos nós os indivíduos em nossa existência?
POR FAIXAS
1 a 07 anos
|
Juventude (desculpáveis em vários
graus)
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08 a 14 anos
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15 a 21 anos
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22 a 28 an0s
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29 a 35 anos
|
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36 a 42 anos
|
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43 a 49 anos
|
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49 a 56 anos
|
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56 a 63 anos
|
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63 a 70 anos (e segue)
|
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AS FAIXAS DE PERIGO
1
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Brando: tropeçar na calçada.
|
2
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Moderado: espalhar que ganhou na
loteria.
|
3
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Médio: associar-se a conhecido
vigarista.
|
4
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Grande: ir morar no Morro do Alemão.
|
5
|
Altíssimo: dar um tapa na cara do
Fernandinho Beira-Mar.
|
Ora, agora o mundo se
tornou um cenário a “quesitar” e motivo de apreensão e discussão: é ou não é?
Quem disse? Qual é a métrica? Debates acalorados podem surgir: está ou não está
perto do suicídio? Por exemplo, o mundo está se suicidando ou não? Quão perto
do suicídio a humanidade está?
Capítulo 8
Vale a Pena?
Este
Manual do Suicida não é o que as pessoas pensavam que fosse: pelo nome seria
outra coisa. Induz a pensar que trataria do indivíduo. Como vimos, é muito mais
que isso.
Valeria
muito a pena os pesquisadores (passo adiante essa tarefa, porque estou fazendo
outras coisas) estudarem quanto custou cada um desses passos errados que demos.
Sei que ter comido tanto açúcar, sal, gordura, amido me levou a 95 kg, à
operação do coração aos 47 anos e a inúmeros problemas de saúde aos 60; não sei
se, sabendo o que sei, podendo voltar no tempo eu procederia diferente. É fácil
pensar que somos espertos e sábios o bastante para evitar os perigos DEPOIS de
acontecidos, pois no ato mesmo podemos não ser capazes, podemos fraquejar
diante das oportunidades. Não é à toa que essas coisas (junto com bebidas
quentes e refrigerantes) me envenenaram, é porque eu gostava imensamente delas,
foi por isso que fiquei viciado.
Assim
também, quais são os vícios das PESSOAS e dos AMBIENTES? Quais são aquelas
coisas irresistíveis para elas? O que elas desejam tanto a ponto de não poderem
evitar?
Vale
a pena cairmos nos vícios? Não há nada que nossa coletividade possa fazer para
ajudar?
OS VÍCIOS DAS PESSOAMBIENTES
PESSOAMBIENTES
|
VÍCIOS (o desejo
irresistível continuamente satisfeito)
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Dos indivíduos.
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Das famílias.
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|
Dos grupos.
|
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Das empresas.
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Sonegação é um.
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Das cidades-municípios.
|
|
Dos estados.
|
|
Das nações.
|
|
Dos mundos.
|
|
Que iniciativas os estados
(digamos, o do ES) tomam que os levam à beira do suicídio ou ao suicídio mesmo?
Que é comprometedor em termos dos avanços pretendidos?
Ninguém elaborou
livro mostrando como as atitudes erradas nos encaminham a situações difíceis.
DIFÍCEIS SITUAÇÕES (ajude aí, faça suas
pesquisas e compare com as de outros – a nossa visão é estreita e amplamente
insuficiente, quer dizer, você não sabe de todos os perigos)
|
|
|
|
|
|
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Capítulo 9
A Cadeia e Quem nos Prende
Há
várias cadeias que nos prendem:
1)
A
cadeia da intriga;
2)
A
cadeia da maledicência;
3)
A
cadeia da fofoca;
4)
A
cadeia das dívidas e assim por diante.
Como já disse, os
psicólogos estão dormindo, não prestaram o serviço que a humanidade merecia,
deixaram-se pajear pela fama e até pelo poder (a riqueza enquanto diretamente
atividade profissional, não; poderia ser pela venda de livros profissionais ou
ficcionais).
Em todo caso, o que
nos rodeia? O que nos prende? O que nos reprime?
Essas perguntas nos
propiciarão avanços notáveis em termos de ver como mergulhamos em nossas
confusões PESSOAMBIENTAIS: como municípios se endividam? Em que armadilhas
financeiras caem?
Saber o que aconteceu
nos permitirá alguma preparação quando às arapucas futuras, embora não para
todas nem em todo tempo.
AS CILADAS QUE CERCAM
AS PESSOAMBIENTES:
1.
Psicanalíticas
ou de figuras ou quem cai?
2.
Psico-sintéticas
ou de objetivos ou de metas ou por que caem?
3.
Econômicas
ou produtivas ou com que caem?
4.
Sociológicas
ou organizativas ou como caem?
5.
Geo-históricas
ou espaçotemporais ou quando/onde caem ou o que aconteceu?
Poderiam
os investigadores até listar os buracos mais comuns em que tropeçaram os
administradores municipais-urbanos, mostrando em livro as situações mais
bizarras e as mais comuns.
Capítulo 10
Ora, Ora
Em resumo: como nos metemos em problemas?
PROBLEMAS
1.
Corporais;
2. Mentais.
Os problemas corpomentais individuais são
mais fáceis de ver, daí para cima é mais difícil, porém com as investigações
eles ficarão mais claros.
A LINHA DO SUICÍDIO (coloquei isso nos
textos que investigam os ciclos – a filosofia política-ideológica que investiga
e domina a sócioeconomia é MUITO precária) – alguns, os chamados bipolares,
estão oscilando para perto dos limites superior e inferior, colocando-se constantemente
em perigo; e há os bordejantes, os que ficam à borda mesmo.
Linha da euforia, tudo é brilho, tudo
parece grandeza, mesmo quando não é.
|
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Linha do pânico, beira do precipício, do
suicídio: sociedades e coletivos passam por isso também, uma delas está se
aproximando (2019).
|
O que estou propondo aqui não é somente
identificar aqueles dentre nós que estão mais perigosamente perto de atos
desastrosos e sim fornecer meios e atitudes que os tirem de lá: mostrando que
caminhos levam ao fim, os psicólogos podem auxiliar os desistentes a se
aproximar da média humana ou mais acima.
Lá perto de casa certo homem pendurou uma
corda nas vigas da garagem, mas como era muito baixo ele se ajoelhou para
conseguir seu intento de morrer. No outro dia é que a Neném (que trabalha
comigo) foi falar da aglomeração do dia anterior, depois de eu ter saído, antes
de ter voltado. Talvez alguém pudesse ter notado os sinais e ajudado.
O que tem acontecido é que por falta de
coragem de enfrentar o problema do suicídio geral, temos nos ausentado.
Ora, ora, não é tempo de nos condoermos com
os problemas de nossos irmãos e irmãs?
Serra, segunda-feira, 12 de janeiro de 2015. José Augusto
Gava.