sábado, 6 de maio de 2017


Treinando na Núbia

 

                            A Núbia ficava onde está hoje o Sudão, abaixo do Egito. Em 3,1 mil antes e Cristo a I dinastia egípcia se apoderou da Núbia, que lhe desde então passou a lhe dar uma quantidade de produtos, até que por volta de 700 a.C. aconteceu o contrário, foi a Núbia que tomou o Egito e instalou a XXV dinastia, com capital em Mênfis. Hoje o Sudão tem 2,5 milhões de km2, população de 31,8 milhões em 2001 (cerca de dez vezes a do Espírito Santo), PIB de menos de 10 bilhões de dólares em 1999 – é um país pobre. Outrora construiu mais pirâmides que o Egito.

                            Supondo que aquilo que está desenhado na coletânea Adão Sai de Casa seja verdadeiro, onde Adão, Eva, Set e os adâmicos (= ATLANTES) treinariam os pedreiros e os mestres de obras até que os primitivos pudessem fazer qualquer coisa de útil e mais elevada, que não caísse logo em seguida? Penso que todos aqueles restos de construção são resultado dos erros sucessivos que foram cometidos antes de se atingir a proficiência, a capacidade efetiva de levantar as grandes pirâmides em toda parte. Mas, se os adâmicos fizeram isso na Núbia, vizinha do Egito, onde estão os restos nos outros lugares onde existem pirâmides viáveis? Na Meso-América, nos territórios maias, e em outros lugares onde existem pirâmides, como na China, deveríamos poder encontrar restos semelhantes, pois os adâmicos não iriam transportar enormes contingentes de trabalhadores, deslocando-os a grande custo energético daqui para ali e vice-versa. O ideal seria treinar o povo local, através dos sacerdotes ou padres, como ficou posto. Assim, a ser verdadeira a postulação, é preciso que nas redondezas de um centro onde estão as pirâmides definitivas estejam restos, em todo e qualquer lugar em que pirâmides permanentes se destaquem da paisagem. Ou, dizendo de outro modo, as “cagadas” dos primitivos devem estar nas redondezas, porque o objetivo seria instalar pirâmides derradeiras que servissem como urnas de tempo por vários milhares de anos – obviamente elas não poderiam desabar na primeira chuva, nem cair com esta ou aquela ventania mais forte.

                            Seria de esperar que houvessem pirâmides derruídas em volta de toda praça onde as grandes se situaram finalmente.

                            Vitória, segunda-feira, 26 de janeiro de 2004.

Nenhum comentário:

Postar um comentário