terça-feira, 30 de maio de 2017


O Plano Urbanístico da Tróia Olímpica

 

                            Veja, se são verdadeiras aquelas coisas da coletânea Adão Sai de Casa (agora com mais de 300 textos) em que imaginei que Adão e Eva são alienígenas que vieram do planeta Éden na estrela Canopus, mais de 300 anos-luz daqui, então devemos pensar como se deu a ocupação do Monte Adão (= MONTE OLIMPO) e a construção daquela Cidade Celestial que foi erguida em Uruk, no morro único nas planícies da Suméria, Mesopotâmia.

                            Primeiro eles fizeram a Casa Celestial no topo mesmo do morro, logo ao chegar e como já mostrei construindo nos fundos uma garagem para a pequena nave, cujo motor abastecia inicialmente tudo, enquanto eles não precisaram dela para ir morrer lá em Kitami-Esashi, Hokkaido, Japão, 45º Norte.

                            Embora tenham tido Caim e Abel logo, Set nasceu aos seus 130 anos de ambos (pois Adão e Eva são quase gêmeos, do mesmo dia ao nascer e do mesmo dia ao morrer). Vamos e venhamos que 130 anos é muito tempo para planejar o primeiro filho. Depois tiveram “filhos e filhas”, mas as vidas deles eram tão longas que tinham tempo de sobra para construir CUIDADOSAMENTE, tanto no geral quanto no particular. E enquanto estiveram vivos devem ter ordenado com sua sabedoria celestial todas e cada uma das construções. Depois de 2,75 mil antes de Cristo (eles morreram em 2,82 mil, vivendo 930 anos, desde 3,75 mil a.C.), tendo se completado mil anos dos dois mil que a TO viveria (antes de ser destroçada em 1,74 mil a.C.), ela começou a decair, como já vimos.

                            Antes disso era a própria perfeição, com cachoeiras, com piscinas, com flores, com praças, a própria beleza desenhada lentamente, com muita minúcia e detalhe, sem um grão fora do lugar, mas também nada forçado, um poema em materiais físicos e biológicos. Fungos, plantas, animais e humanóides todos nos lugares certos, o sonho de qualquer urbanista, tudo facilitando o corpo e o espírito, uma delícia de transitar, de estar na sombra, com os ventos tocando suavemente os rostos, correndo do e para o mar que chegava então ao sopé do morro, ventos marítimos e terrais muito doces mesmo.

                            Os tecnartistas devem gastar um tempo grande procurando essa harmonia junto dos arquiengenheiros e dos demais todos. Devem modelá-la em computação gráfica, andando pelas ruas, antes de completá-la em massa proporcional, pois disso depende muita coisa.

                            Vitória, terça-feira, 16 de março de 2004.

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