domingo, 28 de maio de 2017


Quando os Padres se Viram Sós

 

                            Como vimos em O Último dos Atlantes, Livro 64, Abraão tendo morrido morreu com ele a herança genética (= GEOMÉTRICA = ATLANTE = CELESTIAL = AUGUSTA = ADÂMICA, etc., na Rede Cognata) original, de Adão, tão enfraquecido o rastro que já não contava mais.

                            Abraão morreu lá por 1,60 mil antes de Cristo e depois de 2,15 mil anos (desde 3,75 mil a.C., quando Adão chegou à Terra) no planeta os padres ou servos estavam acostumados em toda parte com os “deuses”, que agora não existiam mais (tinha morrido o último), Sodoma e Gomorra tinham sido destruídas, a Casa Celestial na Tróia Olímpica havia sido destroçada em Uruk, tudo tinha virado pó.

                            Mas os padres acabaram se acostumado com as mordomias, com viver dos favores do trabalho alheio, de modo que iriam fazer o quê? Continuaram como se nada tivesse acontecido. Como diz o povo “passaram a régua” e seguiram universalmente em frente. Onde não tiveram notícia de nada, mais longe nas Américas, nas profundezas da Ásia ou da África ou da Europa mais ao norte continuaram a esperar a “vinda dos deuses”, como de vez em quando acontecia em aposentos especialmente preparados. Entre os ameríndios na Mesoamérica em particular continuaram esperando mais 3,1 mil anos, até Cortez e Pizarro. Entrementes em toda parte, esperando ou não, decidiram continuar explorando o povo como se os deuses fossem voltar a qualquer momento. E para quem não acreditava de vez em quando era encenada essa volta, até que com os judeus fazendo recuar a adoração diretamente a Deus já não era preciso fazer isso, facilitando o sistema de exploração.

                            Organizaram ou mantiveram a organização precedente das doações de que viviam os templos, as igrejas, as sinagogas, os zigurates, as pirâmides e todo lugar de Fé; e assim amealharam fortunas e viveram no sagrado ócio que teve origem na adoração aos adâmicos, aos “deuses” derivados de Adão e Eva, os “imortais” que morreram com 930 anos em 2,82 mil antes de Cristo.

                            Os padres foram espertos e não perderam a pose nem a posse; numa situação de emergência raciocinaram rapidamente e providenciaram uma solução a contento (para eles, não para os que trabalharam mais 3,60 mil anos para suprir suas necessidades em todo o mundo).

                            Vitória, quarta-feira, 10 de março de 2004.

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