segunda-feira, 29 de maio de 2017


A Fonte de Água e os Reservatórios

 

                            Uma das perguntas centrais é por quê Adão escolheu aquele determinado morro em Uruk e não outro em qualquer lugar e não diferente por ali mesmo, como aprofundaremos na seqüência da coletânea Adão Sai de Casa. Para responder devemos olhar as diversas bandeiras que o modelo aponta, especialmente a Bandeira Elementar (ar, água, terra/solo, fogo/energia, no centro a Vida, no centro do centro a Vida-racional).

                            A Vida-racional psicológica era a que eles estavam trazendo do outro planeta, Éden, na estrela Canopus, mais de 300 anos-luz do Sol, muito superior à dos sapiens daqui, com os quais eles fundiriam genes (poucos, para não dar muita autonomia) para produzir os humanos mestiços. A Vida biológica era a daqui: fungos, plantas, animais e humanóides, avançados até os sapiens terrestres. A energia era a da Grande Nave que ficava fora e da nave pequena que descia à Terra enquanto Adão viveu em Uruk, antes de ir morrer lá em Kitami-Esashi, Hokkaido, Japão, 45º Norte. O ar é universal, está em toda parte, ninguém pode impedi-lo de circular, fora Deus. A terra/solo é aquela na qual se pousa e que, como vimos bastava que fosse alta e defendida dos poucos que se arvorassem a tentar invadir os “deuses”.

                            Restava a água.

                            Esta é vital, como se sabe. Fora o ar é a coisa mais importante, pois sem ela ninguém sobrevive, nem os atlantes.

                            Embora Adão esperasse encontrar pouca oposição entre os nativos, dado que o planeta foi escolhido justamente por ser muito primitivo, eles evoluiriam - ainda mais com a mestiçagem - e algum dia poderiam arregimentar força (como aconteceu dois mil anos depois de 3,75 mil antes de Cristo, em 1,75 mil a.C.) para contrapor-se e sitiar. Então, o morro deveria ter uma fonte que jorrasse copiosa, servisse pelo menos à Família Real e, se sobrasse alguma, aos outros descendentes, que cresceriam muito em número (Adão estava programado para viver 930 anos), dado que esses descendentes tiveram “filhos e filhas”, e talvez aos demais. Por perto deveria haver um rio (além do mar, como já mostrei) para suprir aos servos. Fonte abundante externa com canalização que trouxesse a água até dentro da Cidade Celestial; e a interna bastante farta para criar reservatórios internos capazes de suportar vários milhares bebendo todos os dias. A água é vital, de modo que a primeira programação foi para ela. Todos os esforços de desenho seriam prioritariamente voltados para ela e só depois para as demais coisas, de modo que Adão deve, pela lógica, ter mirado um morro com fonte que viesse das profundezas e não pudesse ser contaminada por dejetos ou por venenos.

                            A seguir vem a questão do ar, porque mesmo sendo livre ele poderia ser empestado se tocassem fogo nas planícies e os ventos dominantes não mudassem nunca de rumo – sempre haveria uma flecha dirigindo-se para a Tróia Olímpica. Então, Adão buscaria um vento dominante que soprasse constantemente, mas também houvesse mudança ao longo do dia, porque se o fogo fosse ateado ao capim este queimaria, levantaria fumaça, mas ela seria fatalmente afastada em algum instante, sem prejudicar demais as crianças.

                            Verificados os ventos adequados, ele teria centrado tudo na água, que é a questão central, mais importante que qualquer outra. PORTANTO, a lógica nos pede um morro que tenha ainda ou tenha tido uma fonte bastante poderosa de água, uma mina de muitos litros por segundo.

                            O DESENHO DO MORRO

1.       Não muito alto nem muito baixo (uns 500 metros de altura), facilitando as subidas e descidas;

2.      Um rio passando ao sopé para abastecer de água os servos e para levar e trazer mercadorias via fluvial;

3.      Mar próximo para instalação de porto do que seria naqueles anos (3,75 mil antes de Cristo) considerado de grande calado;

4.     Fonte interna superabundante de água;

5.      Outras indicações.

Enfim, a lógica delimita fortemente. Sendo humanos ou não dependem de lógica e através dela podemos alcançar seus desenhos.

Vitória, quinta-feira, 18 de março de 2004.

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