A Fonte de Água e os
Reservatórios
Uma das perguntas
centrais é por quê Adão escolheu aquele determinado morro em Uruk e não outro
em qualquer lugar e não diferente por ali mesmo, como aprofundaremos na
seqüência da coletânea Adão Sai de Casa.
Para responder devemos olhar as diversas bandeiras que o modelo aponta,
especialmente a Bandeira Elementar (ar, água, terra/solo, fogo/energia, no
centro a Vida, no centro do centro a Vida-racional).
A Vida-racional
psicológica era a que eles estavam trazendo do outro planeta, Éden, na estrela
Canopus, mais de 300 anos-luz do Sol, muito superior à dos sapiens daqui, com
os quais eles fundiriam genes (poucos, para não dar muita autonomia) para
produzir os humanos mestiços. A Vida biológica era a daqui: fungos, plantas,
animais e humanóides, avançados até os sapiens terrestres. A energia era a da
Grande Nave que ficava fora e da nave pequena que descia à Terra enquanto Adão
viveu em Uruk, antes de ir morrer lá em Kitami-Esashi, Hokkaido, Japão, 45º
Norte. O ar é universal, está em toda parte, ninguém pode impedi-lo de
circular, fora Deus. A terra/solo é aquela na qual se pousa e que, como vimos
bastava que fosse alta e defendida dos poucos que se arvorassem a tentar
invadir os “deuses”.
Restava a água.
Esta é vital, como
se sabe. Fora o ar é a coisa mais importante, pois sem ela ninguém sobrevive,
nem os atlantes.
Embora Adão
esperasse encontrar pouca oposição entre os nativos, dado que o planeta foi
escolhido justamente por ser muito primitivo, eles evoluiriam - ainda mais com
a mestiçagem - e algum dia poderiam arregimentar força (como aconteceu dois mil
anos depois de 3,75 mil antes de Cristo, em 1,75 mil a.C.) para contrapor-se e
sitiar. Então, o morro deveria ter uma fonte que jorrasse copiosa, servisse
pelo menos à Família Real e, se sobrasse alguma, aos outros descendentes, que
cresceriam muito em número (Adão estava programado para viver 930 anos), dado
que esses descendentes tiveram “filhos e filhas”, e talvez aos demais. Por
perto deveria haver um rio (além do mar, como já mostrei) para suprir aos servos.
Fonte abundante externa com canalização que trouxesse a água até dentro da
Cidade Celestial; e a interna bastante farta para criar reservatórios internos
capazes de suportar vários milhares bebendo todos os dias. A água é vital, de
modo que a primeira programação foi para ela. Todos os esforços de desenho
seriam prioritariamente voltados para ela e só depois para as demais coisas, de
modo que Adão deve, pela lógica, ter mirado um morro com fonte que viesse das
profundezas e não pudesse ser contaminada por dejetos ou por venenos.
A seguir vem a
questão do ar, porque mesmo sendo livre ele poderia ser empestado se tocassem
fogo nas planícies e os ventos dominantes não mudassem nunca de rumo – sempre
haveria uma flecha dirigindo-se para a Tróia Olímpica. Então, Adão buscaria um
vento dominante que soprasse constantemente, mas também houvesse mudança ao
longo do dia, porque se o fogo fosse ateado ao capim este queimaria, levantaria
fumaça, mas ela seria fatalmente afastada em algum instante, sem prejudicar
demais as crianças.
Verificados os
ventos adequados, ele teria centrado tudo na água, que é a questão central,
mais importante que qualquer outra. PORTANTO, a lógica nos pede um morro que
tenha ainda ou tenha tido uma fonte bastante poderosa de água, uma mina de
muitos litros por segundo.
O DESENHO DO MORRO
1. Não muito alto nem muito baixo (uns
500 metros de altura), facilitando as subidas e descidas;
2. Um rio passando ao sopé para abastecer
de água os servos e para levar e trazer mercadorias via fluvial;
3. Mar próximo para instalação de porto
do que seria naqueles anos (3,75 mil antes de Cristo) considerado de grande
calado;
4. Fonte interna superabundante de água;
5. Outras indicações.
Enfim, a lógica delimita fortemente.
Sendo humanos ou não dependem de lógica e através dela podemos alcançar seus
desenhos.
Vitória, quinta-feira, 18 de março de
2004.
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