domingo, 28 de maio de 2017


Programáquina Turista

 

                            Programa-máquina que possa ser levada pelo turista, pois já passamos daquela fase do Turista Acidental, com Willian Hurt, filme americano de 1988, já vão 16 anos, quando se carregava um livreto de papel, muito falho. Esse programáquina seria universal, trocando apenas os cartuchos de memória.

                            P/M TURISTA

·        GPS – geoposicionador por satélite;

·        Tradutor automático;

·        Gravador de umas duas horas;

·        Máquina fotográfica;

·        Telefone;

·        Enciclopédia e dicionário;

·        Conselhos de o quê beber e comer, conversor métrico-decimal, conversor de moedas, máquina de calcular, Atlas ambiental (mundial, nacional, estadual, municipal/urbano de ruas) completo;

·        Endereços reais e virtuais e telefones de embaixadas e consulados;

·        Dados da pessoa (empresa, grupo, família e indivíduo, como tipo sanguíneo, fator RH, alergias, etc.) e assim por diante.

Pode parecer que uma coisa assim fosse um monstrengo, grande demais para ser carregado, mas os japoneses fizeram maravilhas em 30 anos na miniaturização. Ademais, telefone (até videofone) com calculadora e máquina fotográfica já são comuns.

Enfim, a empresa que conseguir essa máquina está feita para sempre na economia real, velha economia, como também na nova economia artificial ou virtual de programas, pois será máquina cativa que os turistas do mundo inteiro carregarão. Com os melhoramentos poderão ser oferecidos cartuchos cada vez mais cativantes, mais brilhantes, mais interessantes de memória. Como são centenas de milhões de turistas (só de chineses, que estão começando a descobrir as viagens autorizadas, foram 16 milhões em 2003) você pode imaginar o mercado.

Vitória, domingo, 14 de março de 2004.

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