Construção-Propaganda
Num sonho vi isso.
Imagine um prédio de
20 andares, quatro apartamentos por andar, 80 no total, 320 moradores (ou 30
andares, 4, 120, 480).
Se cada casa
equivalente ocupasse 400 m2 na cidade, teríamos 80 x 400 (120 x 400,
48 mil) 32 mil m2. Cada lote custando na cidade 100 mil reais seriam
oito milhões (12 milhões) no total. Na roça é vendido por hectare, que custa
aí, digamos para simplificar cada 10.000m2 10 mil reais, um real por
metro quadrado, de modo que lá aqueles terrenos custariam 32 a 48 mil reais,
sobrando muito para proporcionar benefícios às famílias. Além do quê em vez de
80 ou 120 lotes seria usado só um para o prédio, mais quatro ou cinco para as instalações,
digamos no total 10, sobrariam 70 ou 110 para as matas, lagoas, zoológicos,
terrários, aquários, etc. Ou seja, restariam 2,8 a 4,4 hectares para passeios.
Foi isso mais ou menos que começaram a fazer há já quase 30 anos lá na Barra da
Tijuca, Rio de Janeiro, RJ. Não exatamente assim, mas parecido, porque estou
pensando em boa-vida para os moradores.
A distinção real do
sonho vem de que nele apareceram PROFESSORES DE BEM-VIVER, professores
contratados permanentemente pelo condomínio para ajudar os moradores numa série
de coisas. Não apenas professores DE CORPO (como os treinadores pessoais) como
principalmente professores DE PENSAR para adequar as mentes às PESSOAS (indivíduos,
famílias, grupos e empresas) e aos AMBIENTES (cidades/municípios, estados,
nações e mundo). Pode ter supermercado dentro, feira, agência bancária, tudo
pequeno e íntimo, para as emergências, ficando as grandes compras fora. O
condomínio pode proporcionar uma série de serviços, de modo a harmonizar aquele
conforto pretendido.
Cursos para cuidar
de grama e flores, para lidar com pássaros e animais dali (pois haveria
certamente um santuário ecológico ligado ao governo), de cuidar de casa, de
pensar o envolvimento econômico-financeiro.
Uma nova forma de
viver, que o mundo nunca viu.
Vitória,
quinta-feira, 18 de março de 2004.
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