domingo, 28 de maio de 2017


Cada Vez Mais me Embaraçam

 

No livro de Rodrigo Constantino, Esquerda Caviar (A hipocrisia dos artistas e intelectuais progressistas no Brasil e no mundo), Rio de Janeiro, Record, 2013, página 213:

Nelson Rodrigues.
“Se é verdade que um menino está isento do bem e do mal, então é um pequenino canalha”.
William Golding.
Civilizar é impor limites a esse impulso natural, que sempre, no entanto, estará lá, latente, como uma besta à espreita aguardando uma oportunidade para emergir com total energia.
Filme O Anjo Malvado.
(...) uma criança pode ser, no fundo e desde cedo, um pequeno monstrinho, capaz das maiores atrocidades.

A chave é PODE SER.

Tudo pode ser, afinal de contas.

Em tese, qualquer coisa pode ser.

Entretanto, sabendo que o universo é 50/50, sabemos que só 50 % das crianças estão propensas à maldade e só 1/40 ou 2,5 % de todas é intensamente malvada desde o berço, dizer que todas são “pequenos monstrinhos” é demais, é excessivo no sentido de indicativo da estupidez de alguns, que tem seguidores, ainda por cima.

Deplorável.

De onde viria o bem se as crianças da onda banda já não nascessem com o dom? Como cresceriam para ser homens e mulheres boas? E como haveria gente que resgatasse os que caíram no exercício do mal?

Essa visão derrotada e maldita é fácil, no sentido de que inculpar quaisquer uns quando presenciamos os danos, em lugar de ter profunda visão do todo e do equilíbrio do universo.

Vitória, domingo, 28 de maio de 2017.

GAVA.

Nenhum comentário:

Postar um comentário