Os Atlantes dos
Últimos Dias
Depois da morte de
Adão (veja a coletânea Adão Sai de Casa,
agora blocos I e II, uns 270 artigos) em 2,82 mil antes de Cristo a Casa
Celeste ainda deve ter evoluído um certo tempo de puro alívio que sobrevêm
depois do pranto do grande líder, pois ele era como uma grande árvore que
colocava a todos na sombra. Depois de muito prantear Adão a Casa Adâmica deve
ter crescido ainda uns 150 anos, até 2,67 mil a.C., por aí, e começado a
decadência. Logo as lideranças atlantes enfraqueceram e começaram os desmandos,
principalmente depois de Sem, que viveu tão somente 600 anos, declinando ainda
mais rapidamente depois dele, até que o último dos atlantes, Noé, viveu somente
175 anos, terminando definitivamente em 1,60 mil a.C.
Naquela guerra de
assédio daquela Tróia Olímpica dos descendentes decadentes lá por 1,75 mil a.C.
Taré se viu acossado por dez anos na montanha em Uruk, até se vir
terminantemente batido (leia a Ilíada),
houvesse ou não um presente de grego (os gregos são tardios, só apareceriam mil
anos mais tarde do que essa época), o Cavalo de Tróia, símbolo da traição. O
fato é que com socorro ou não de Sodoma e Gomorra (aquela Gondor de O Senhor dos Anéis que Tolkien pranteou
e fez falsamente vencedora em seus textos) tombou terminantemente e Taré pegou
os seus avós (menos Noé, ele morreu em 2006 da Era Adâmica, e a guerra deve ter
durado de 2000 a 2010 EA, ou seja, de 1,75 a 17,4 mil a.C.) e fugiu – como diz
o povo, “picou a mula”, correu o quanto pôde, escorraçado pelos reis furiosos
com os desmandos. Devem ter vindo governantes de todo o mundo conhecido,
milhares de quilômetros de distância e a marca de um grande movimento de tropas
deve ter ficado na geo-história. Não foi em 1,25 e sim em 1,75 mil a.C.
Dentro da cidade celestial
deve ter reinado absoluto pavor, não apenas de ver cair uma cidade, mas A
Cidade, aquela em que Adão e Eva tinham outrora vivido, a sagrada cidade dos
“deuses”, depois de dois mil anos arrasada até as raízes a Grande Cidade, por
puro ódio contra os perseguidores atlantes antes amados.
Correria, desespero,
dor, sentido de vazio e de abandono. Esse deve ser o sentimento passado nesse
filme: o de fim-de-mundo, como se tudo tivesse entrado em absoluto colapso, as
pessoas correndo para tentar salvar o máximo, sem conseguir, das relíquias do
passado.
Vitória,
quinta-feira, 11 de março de 2004.
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