As Personalidades que
a Caverna Moldou
Que personalidades
os dez milhões de anos hominídeos moldaram em nós, segundo o Modelo da Caverna
dos homens (machos e pseudofêmeas) caçadores e das mulheres (fêmeas e
pseudomachos) coletoras? Siga a trilha de A
Expansão dos Sapiens. Porque, digamos, a lei da gravidade condiciona certas
atitudes humanas. Os patamares todos da pontescada científica (Física/Química,
Biologia/p.2, Psicologia/p.3, Informática/p.4, Cosmologia/p.5 e Dialógica/p.6)
fazem isso. Não se pode desobedecer à Física, assim como não se pode destoar da
Biologia e do mesmo modo da Psicologia.
Que almas os nossos
ancestrais conformaram para nós?
Você sabe, podemos
pintar a casa de um jeito ou de outro, até podemos colocar uma parede ou tirar
outra, mas não podemos arrebentar as pilastras de sustentação. As estacas que
nos seguram profundamente ao substrato menos ainda. Há limites para os que
podemos fazer depois de pronta a casa, com suas fundações determinadas.
Em vista disso
deveríamos descobrir aquelas personalidades que nossos antepassados hominídeos
nos deram.
O modelo diz que
devem ser sete: quatro verdadeiras, duas montadoras e um centro de onde tudo
emana. Quais são essas quatro (não pense que são duas masculinas e duas
femininas, isso é depois; estamos falando da LÓGICA DO FAZER, que diz respeito
a todos)? É claro que Freud fez certo (mas incompletamente, diz o modelo)
criando os conceitos de ID/inconsciente, de EGO/EU/consciente e de
SUPEREGO/SUPEREU, mas deveria ter feito isso das quatro personalidades básicas
e assim teríamos, pelo menos, 4 x 3 = 12 delas (deveriam ser 4 x 4 = 16), Por
exemplo a personalidade A, PA, teria id/A, ego/A, superego/A e assim por
diante. Evidentemente Freud não tratou da psicanálise e da psicologia de modo científico-sistemático;
fê-lo apenas como discurso filosófico, o que tem impedido os raciocínios de
irem adiante nessa área específica, o que é uma pena, algo de deveras
lamentável.
Tivéssemos deparado
desde cedo com o Modelo da Caverna (que Desmond Morris adiantou em O Macaco Nu), teríamos podido fazer
muito mais em termos de promover o tal corte epistemológico na Psicologia,
passando-a de filosofia a ciência determinista.
Vitória,
quinta-feira, 18 de março de 2004.
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