segunda-feira, 29 de maio de 2017


Conversando com as Flores na Tróia Olímpica

 

                            Veja que as situações servem apenas para mostrar o caráter das pessoas envolvidas. A lógica é tal que atlantes ou não todos devem obedecer a ela e assim na coletânea Adão Sai de Casa estou tentando delimitar os caracteres dos celestiais de antes e de depois da morte de Adão e Eva, os supostos aliens que chegaram à Terra em 3,75 mil antes e Cristo, viveram 930 anos e morreram em 2,82 mil a.C.

                            Supondo que a Tróia Olímpica naquele morro em Uruk tenha durado 2,00 mil anos, de 3,75 até 1,74 mil a.C., na primeira metade ascendeu e na outra descendeu até ser destroçada após o cerco. O motivo da queda é sempre o mesmo: excessos, tirania, castigos, vilania, sobrepressão dos adâmicos descendentes que não tinham mais quem os segurasse em trela curta, como fazia Adão. Degeneraram e se tornaram idólatras e malsãos. Provavelmente Taré e seu filho Abraão (que, não obstante, terá sido o motivo do cerco, por ter raptado alguma filha de rei, na Ilíada de Homero supostamente Helena) foram casos à parte ou se mostraram assim na geo-história judaica.

                            Mas antes disso, muito antes de 2,75 mil a.C., até antes da Grande Guerra de 3,05 mil a.C. entre os “deuses”, os celestiais conversavam com as plantas, porque sabiam de seus estudos que sons colocavam em harmonia os líquidos que transitavam no interior delas e faziam vibrar em uníssono as moléculas, predispondo-as para melhor taxa de retorno, ampliando a aceleração enzimática, a fusão dos compostos moleculares. Então, as deusas “cantavam” para as plantas enquanto tratavam delas por prazer estético, em longas composições, o que nos diz que naqueles dias Tróia Olímpica devia ser deslumbrante, o que mais próximo do Éden distante em Canopus (mais de 300 anos-luz do Sol) se poderia chegar. E não foi à toa que os Jardins Suspensos da Babilônica, cópia triste, tentou imitar aquela Cidade Celestial de Uruk – a lembrança era daqueles dias felizes de ouro que se vivia em companhia alegre dos deuses e das deusas atlantes.

                            Os tecnartistas deverão imaginar plantas que nunca mais existiram, rosas de várias cores que nunca mais foram obtidas, arranjos formidáveis que estão até hoje tentando obter de novo sem conseguir nem remotamente, etc. Todo trabalho aqui é importante, porque se trata de transferir para o público a idéia de um paraíso terrestre perdido irremediavelmente, de uma doçura inexcedível que ficou para trás.
                            Vitória, terça-feira, 16 de março de 2004.

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