quarta-feira, 31 de maio de 2017


Um Naya

 

                            Sérgio Naya é o empresário e ex-deputado federal que construiu o Palace II, um edifício no Rio de Janeiro que desabou matando muita gente.

O POVO RECLAMA (artigo extenso, que consumirá várias páginas, mas é legal publicar – corrigido da Internet. Levei uns 10 minutos corrigindo apenas os erros que o Word do Windows detectou. A Internet mostrou o quanto os brasileiros estão longe da norma culta da língua. É apavorante.)

Você compraria um carro usado deste homem?
Desde o trágico evento do PALACE II o Brasil vem conhecendo diariamente a personalidade do DEPUTADO SERGIO NAYA, um homem que falsifica assinaturas, engana seus eleitores, oferece apartamentos e aviões emprestados para seus colegas de trabalho, deve ao INSS, ao MF e ainda consegue renegociar dívidas com o Banco do Brasil.

Pois bem, quando Gabriel jogava o Simcity 2000 havia sempre uns prédios velhos que desabavam sozinhos e nós os apelidamos de Naya: “olha um Naya desabando”. Podemos criar o adjetivo ou qualificativo ou desqualificativo “nayando”, que dizer, “desabando por imperícia ou furto na construção”.

Mas hoje estava na padaria quando noticiaram a prisão dele querendo escapar para os países do Sul.

O PIVÔ DO CRIME VAI MAIS FUNDO (é a impunidade que protege o governempresa)

Sérgio Naya, responsável pelo edifício Palace 2, é preso tentando deixar o país


Em resumo, como Hitler surgiu na Alemanha porque a Alemanha o desejava fundo, os Naya sobrevivem em países como o Brasil (o primeiro e o segundo mundos correm atrás deles e os colocam nas cadeias por décadas a fio; aí aparecem menos) os toleram e protegem, à custa do povo, que sofre o barbarismo do terceiro, quarto e quinto mundos. Desabam prédios, dinheiro é desviado dos institutos tipo INSS, há o caixa dois nas empresas, há desvio de verbas governamentais, há todo tipo de putaria correndo solta. É isso que é ser terceiro mundo, é estar sujeito à indignidade, a todo tipo de mutreta que continua impune. Lula entrou prometendo punir as patifarias e cometeu outras, acrescendo a lista.

Vitória, quarta-feira, 17 de março de 2004.

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