Um Naya
Sérgio Naya é o
empresário e ex-deputado federal que construiu o Palace II, um edifício no Rio
de Janeiro que desabou matando muita gente.
O
POVO RECLAMA
(artigo extenso, que consumirá várias páginas, mas é legal publicar – corrigido
da Internet. Levei uns 10 minutos corrigindo apenas os erros que o Word do
Windows detectou. A Internet mostrou o quanto os brasileiros estão longe da
norma culta da língua. É apavorante.)
Você compraria um carro usado deste
homem?
Desde o trágico evento do PALACE II
o Brasil vem conhecendo diariamente a personalidade do DEPUTADO SERGIO NAYA,
um homem que falsifica assinaturas, engana seus eleitores, oferece
apartamentos e aviões emprestados para seus colegas de trabalho, deve ao
INSS, ao MF e ainda consegue renegociar dívidas com o Banco do Brasil.
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Pois bem, quando Gabriel jogava o Simcity 2000 havia sempre uns prédios
velhos que desabavam sozinhos e nós os apelidamos de Naya: “olha um Naya
desabando”. Podemos criar o adjetivo ou qualificativo ou desqualificativo “nayando”,
que dizer, “desabando por imperícia ou furto na construção”.
Mas hoje estava na padaria quando
noticiaram a prisão dele querendo escapar para os países do Sul.
O
PIVÔ DO CRIME VAI MAIS FUNDO
(é a impunidade que protege o governempresa)
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Em resumo, como Hitler surgiu na
Alemanha porque a Alemanha o desejava fundo, os Naya sobrevivem em países como
o Brasil (o primeiro e o segundo mundos correm atrás deles e os colocam nas
cadeias por décadas a fio; aí aparecem menos) os toleram e protegem, à custa do
povo, que sofre o barbarismo do terceiro, quarto e quinto mundos. Desabam
prédios, dinheiro é desviado dos institutos tipo INSS, há o caixa dois nas
empresas, há desvio de verbas governamentais, há todo tipo de putaria correndo
solta. É isso que é ser terceiro mundo, é estar sujeito à indignidade, a todo
tipo de mutreta que continua impune. Lula entrou prometendo punir as patifarias
e cometeu outras, acrescendo a lista.
Vitória, quarta-feira, 17 de março de
2004.
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