Somente Filhos
O Modelo da Caverna
das mulheres (fêmeas e pseudomachos) coletoras e dos homens (machos e
pseudofêmeas) caçadores diz que mulheres (só fêmeas, claro; eventualmente
pseudofêmeas, o equivalente de estupradas) que tinham FILHOS - no Nordeste
brasileiro e durante muito tempo nas outras regiões chamados de filhos-homens -
eram quase objeto de veneração social, a partir delas mesmas, porque meninas
eram competidoras por esperma.
OS FILHOS é que eram
objeto de amor explícito e continuado, o que servirá para testes do modelo,
pois poderemos comparar F.... 4, 3, 2, 1 filhas (s) com 1, 2, 3, 4... G
garotos, e as misturas, verificando mesmo hoje, depois das tinturas da
civilização, qual é o pano de fundo da construção hominídea por dez milhões de
anos, ou seja, quanto prestígio têm as mães que produzem filhos, versus o
desprestígio das que produzem só filhas.
Como visto, a coisa
é lógica, não se trata de mulheres deverem ser julgadas por isso e aquilo, por
amarem os filhos e não as filhas; é tudo lógico, não tem nada de irracional,
embora seja inconsciente. Agora, se é verdadeiro acontecerá que mesmo os
pseudomachos, falsas mulheres, sentirão a mesma coisa, embora não tenham útero
nem oportunidade de engravidar; e, dado que o modelo aponta que são 2,5 % ou
1/40 de toda a população, se segue que poderemos medir a preferência deles como
um índice poderoso – quer dizer, por quê os que tem corpo de macho e mente de
fêmea teriam preferência por garotos (sem malícia), enquanto crianças até a
maturidade anunciada, até os, digamos, 13 anos? É um teste poderoso, um
enunciado formidável: que os pseudomachos tratem com deferência os meninos e
não as meninas, os garotos e não as garotas (porque, na cabeça deles estas são
competidoras pelo esperma que deveria em tese ser deles, dado que teoricamente
os pseudomachos estão sendo “engravidados”).
E aí é de pensar,
como já escrevi em As Carências das
Menininhas, neste Livro 62, que as meninas ficaram sendo socadas e
maltratadas PELAS MULHERES, principalmente as mães dominantes, sempre gordas,
por dez milhões de anos hominídeos e 100, 50 ou 35 mil anos sapiens – de
passagem devem ter adquirido uma ojeriza danada pelas mulheres gordas. Seriam
estas enquanto arquétipo detestadas pelas meninas?
Vitória,
segunda-feira, 26 de janeiro de 2004.
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