sábado, 6 de maio de 2017


Somente Filhos

 

                            O Modelo da Caverna das mulheres (fêmeas e pseudomachos) coletoras e dos homens (machos e pseudofêmeas) caçadores diz que mulheres (só fêmeas, claro; eventualmente pseudofêmeas, o equivalente de estupradas) que tinham FILHOS - no Nordeste brasileiro e durante muito tempo nas outras regiões chamados de filhos-homens - eram quase objeto de veneração social, a partir delas mesmas, porque meninas eram competidoras por esperma.

                            OS FILHOS é que eram objeto de amor explícito e continuado, o que servirá para testes do modelo, pois poderemos comparar F.... 4, 3, 2, 1 filhas (s) com 1, 2, 3, 4... G garotos, e as misturas, verificando mesmo hoje, depois das tinturas da civilização, qual é o pano de fundo da construção hominídea por dez milhões de anos, ou seja, quanto prestígio têm as mães que produzem filhos, versus o desprestígio das que produzem só filhas.

                            Como visto, a coisa é lógica, não se trata de mulheres deverem ser julgadas por isso e aquilo, por amarem os filhos e não as filhas; é tudo lógico, não tem nada de irracional, embora seja inconsciente. Agora, se é verdadeiro acontecerá que mesmo os pseudomachos, falsas mulheres, sentirão a mesma coisa, embora não tenham útero nem oportunidade de engravidar; e, dado que o modelo aponta que são 2,5 % ou 1/40 de toda a população, se segue que poderemos medir a preferência deles como um índice poderoso – quer dizer, por quê os que tem corpo de macho e mente de fêmea teriam preferência por garotos (sem malícia), enquanto crianças até a maturidade anunciada, até os, digamos, 13 anos? É um teste poderoso, um enunciado formidável: que os pseudomachos tratem com deferência os meninos e não as meninas, os garotos e não as garotas (porque, na cabeça deles estas são competidoras pelo esperma que deveria em tese ser deles, dado que teoricamente os pseudomachos estão sendo “engravidados”).

                            E aí é de pensar, como já escrevi em As Carências das Menininhas, neste Livro 62, que as meninas ficaram sendo socadas e maltratadas PELAS MULHERES, principalmente as mães dominantes, sempre gordas, por dez milhões de anos hominídeos e 100, 50 ou 35 mil anos sapiens – de passagem devem ter adquirido uma ojeriza danada pelas mulheres gordas. Seriam estas enquanto arquétipo detestadas pelas meninas?

                            Vitória, segunda-feira, 26 de janeiro de 2004.

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