terça-feira, 30 de maio de 2017


Os Padres Colocam Escolas

 

                            Como estou vendo na coletânea Adão Sai de Casa, quando Adão e Eva chegaram a este planeta lá por 3,75 mil antes de Cristo, cooptaram os padres (que então eram meramente servos da Casa Celeste) e estes passaram a interfaciar com os “deuses”, como ainda fazem até hoje. Aprendiam dos de cima, dos deuses civilizadores, e ensinavam aos de baixo.

                            Como os padres fazem ainda em nossos dias, naqueles tempos colocavam escolas. Por toda parte aonde vão os padres comportam-se do mesmo modo, uma herança deixada pelos tempos adâmicos ou atlantes ou augustos ou celestiais. O propósito civilizador deve ter sido instrução específica de Adão e Eva e dos descendentes adâmicos, porque se tratava de construir uma civilização que pudesse ser herdada no futuro, muito tempo depois que morreram aos 930 anos em 2,82 mil antes de Cristo.

                            Eis então uma atividade denunciadora: se os padres ou sacerdotes ou quaisquer assemelhados colocaram por toda a geo-história, por todo o espaçotempo psicológico humano, escolas. É meu pensamento que sim. Por quê essa insistência? Porque, penso eu, foi-lhes ordenado que adiantassem a civilização a qualquer custo, pelos vários milhares de anos que se seguiriam, nas mais estranhas condições. E fossem eles sacerdotes egípcios ou pagãos, brâmanes hindus, rabinos judeus, monges budistas, padres ortodoxos ou católicos, mulás muçulmanos ou sacerdotes protestantes sempre têm essa implicância de colocar escolas para melhorar o nível de entendimento dos povos (e das elites). No Brasil os padres católicos colocam escolas desde o nível pré-primário, passando pelo primeiro e segundo graus, até universidades (as PUC, Pontifícias Universidades Católicas estão espalhadas) com nível superior, mestrado e doutorado. Estão nesse processo civilizatório há quase cinco mil anos e pensam naturalmente prosseguir, até que seja desarmada a ordem (pelo próprio Adão, presumo).

                            Não será interessante investigar isso?

                            Penso que muitas coisas despontarão de uma investigação unificada desses elementos civilizadores insistentes.

                            Vitória, terça-feira, 16 de março de 2004.

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