quinta-feira, 4 de maio de 2017


Programa de Classe

 

                            Viu-se com a Revista Caras (“quem vê Caras não vê coração”, sempre digo) que os “de baixo” gostam de olhar os “de cima”. Ela é uma revista que publica fotos e reportagens sobre as casas e o estilo de vida dos ricos. Poderia haver em torno disso toda uma mídia (Revista, Rádio, Tv, Livro/Editoria, Jornal e Internet) em que as classes B (médios-altos), C (médios), D (médios-baixos ou pobres), E (miseráveis) olhassem para a classe A (ricos).

                            Estes se dividem novamente em cinco: AA, AB, AC, AD e AE, ricos-miseráveis (embora alguns digam que todos eles se encaixam aqui, não é verdade), que são quase médios-altos. E assim por diante, diz o modelo, até que tenhamos os AAAAA [idealmente 2,5 % ou 1/40 elevado à quinta potência: (1/40)5, em 6,3 bilhões apenas 62 ricos-limite, os 62 indivíduos humanos mais ricos da face da Terra; podemos instituir também para as restantes PESSOAS (famílias, grupos e empresas) e AMBIENTES (cidades/municípios, estados, nações e mundo), mas como o conjunto de referência vai diminuindo sempre, fica menos interessante].

                            O programa mostraria a BANDEIRA DA PROTEÇÃO (lar, armazenamento, saúde, segurança e transportes) deles; relação com a Chave do Labor (operários, intelectuais, financistas, militares e burocratas); ligação com as empresas e os governos (os governantes do Executivo, os políticos do Legislativo e os juizes do Judiciário); e todas as demais chaves e bandeiras, inclusive a Bandeira Elementar (ar, água, terra/solo, fogo/energia, no centro a Vida e no centro do centro a Vida-racional), o TER (matéria, energia e informação) e o SER (memória, inteligência e controle ou comunicação). Faria o maior sucesso, abordando os 5 % (um em cada 20) mais ricos, os 2,5 % (um em cada 40), o 1 % (um em cada 100), o 0,5 % (um em cada 200).

                            Teria utilidade, dado que pode ajudar a organizar o mundo e torná-lo um tanto mais belo.
                            Vitória, segunda-feira, 19 de janeiro de 2004.

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