quarta-feira, 3 de maio de 2017

O Sangue como Programáquina

                            O modelo ensina a ver tudo com estático-dinâmico, mecânico pelo centro, passivativo, produtivorganizativo, socioeconômico, duplo; nada é simplesmente um lado ou outro e em cada extremo ficam na Curva do Sino ou de Gauss ou das Distribuições Estatísticas - passando por MUITAS DIFICULDADES para resistentemente permanecerem ali - apenas 2,5 % de obstinados que a Natureza plantou no projeto como sacrificáveis.

                            O sangue que corre em nossas artérias ao ir e em nossas veias ao voltar ao coração também é passivativo, passivo-ativo, ele é um programa-máquina: é hardware, parte dura ou máquina ou forma e é software, parte macia ou programa ou conceito. É objeto e é processo e como processobjeto deve ser visto.

                            A COMPOSIÇÃO PASSIVA DO SANGUE

·        Água (95 %)

·        Glóbulos vermelhos

·        Glóbulos brancos

·        Plaquetas

·        Sal

Onde estão os componentes ativos do sangue?

Já vimos que os cérebros presentes no corpo do indivíduo são vários (não ria, é verdade; embora o mais evidente seja o neocórtex, são vários) e são eles que fazem os programas que operam a máquina. Evidentemente os pesquisadores estudam o sangue há muito tempo e se não o fazem segundo os ritmos do modelo fazem-no muito bem, tendo descoberto tantas coisas. Entrementes, precisamos fazê-lo ainda melhor. Entender o SANGUE DAS PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e o SANGUE DOS AMBIENTES (cidades/municípios, estados, nações e mundo) depende de entendermos melhor tanto formal quanto conceitualmente o Sangue geral. Como para os sentidos, que são exterinternos, o Sangue geral também tem a correspondente MENTE DO SANGUE, um conjunto de linhas-de-programa que o faz funcionar a contento conforme as várias situações e cenários conforme seja de manhã, de tarde, de noite, de madrugada; sob excitação e em situações de calma, e assim por diante.

Como tudo mais, o Sangue também não é simples, apenas, é complexo também, e é essa complexidade, estado de limite, que vale a pena ser estudada.

Vitória, domingo, 18 de janeiro de 2004.

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