O modelo ensina a
ver tudo com estático-dinâmico, mecânico pelo centro, passivativo,
produtivorganizativo, socioeconômico, duplo; nada é simplesmente um lado ou
outro e em cada extremo ficam na Curva do Sino ou de Gauss ou das Distribuições
Estatísticas - passando por MUITAS DIFICULDADES para resistentemente
permanecerem ali - apenas 2,5 % de obstinados que a Natureza plantou no projeto
como sacrificáveis.
O sangue que corre
em nossas artérias ao ir e em nossas veias ao voltar ao coração também é
passivativo, passivo-ativo, ele é um programa-máquina: é hardware, parte dura
ou máquina ou forma e é software, parte macia ou programa ou conceito. É objeto
e é processo e como processobjeto deve ser visto.
A COMPOSIÇÃO PASSIVA DO SANGUE
·
Água
(95 %)
·
Glóbulos
vermelhos
·
Glóbulos
brancos
·
Plaquetas
·
Sal
Onde estão os componentes ativos do
sangue?
Já vimos que os cérebros presentes no
corpo do indivíduo são vários (não ria, é verdade; embora o mais evidente seja
o neocórtex, são vários) e são eles que fazem os programas que operam a
máquina. Evidentemente os pesquisadores estudam o sangue há muito tempo e se
não o fazem segundo os ritmos do modelo fazem-no muito bem, tendo descoberto
tantas coisas. Entrementes, precisamos fazê-lo ainda melhor. Entender o SANGUE
DAS PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e o SANGUE DOS AMBIENTES
(cidades/municípios, estados, nações e mundo) depende de entendermos melhor
tanto formal quanto conceitualmente o Sangue geral. Como para os sentidos, que
são exterinternos, o Sangue geral também tem a correspondente MENTE DO SANGUE,
um conjunto de linhas-de-programa que o faz funcionar a contento conforme as
várias situações e cenários conforme seja de manhã, de tarde, de noite, de
madrugada; sob excitação e em situações de calma, e assim por diante.
Como tudo mais, o Sangue também não é
simples, apenas, é complexo também, e é essa complexidade, estado de limite,
que vale a pena ser estudada.
Vitória, domingo, 18 de janeiro de
2004.
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