O Domínio Masculino
do Tempo
O modelo mostrou
nitidamente que os homens (machos e pseudofêmeas) dominam o tempo e as mulheres
(fêmeas e pseudomachos) dominam o espaço, o que no mínimo quer dizer que
mulheres não vão saber dirigir espetáculos que dependam do entrosamento dos
tempos, de combinações de batidas, de sincronização, nem os homens vão obter as
melhores disposições espaciais nos filmes. E quer dizer também que – dependendo
de testes de confirmação – orientais vão ser melhores nisso ou naquilo.
Em todo caso, como
ficou determinado, judeus são do tempo e gregos são do espaço; do que segue que
estes são cíclicos, vão e retornam - isso é feminino - ao passo que o que é
temporal e acumulativo unilateral, o que é de soma é masculino, não-feminino,
digamos nesta produçãorganização que é dominante no Ocidente judaico-cristão.
Bancos, onde os judeus predominam fortemente, sendo lineares-temporais e
pontuais, não-volumétricos e planos, prezarão, sobretudo, a acumulação, os
ganhos COM O TEMPO, contando-o como dinheiro (o que é na Rede Cognata, veja
Livro 2, Rede e Grade Signalíticas).
Os que são de um jeito sofrerão no que é do dominantemente do outro.
Mas, em alguns
momentos é mesmo o tempo que deve dominar, enquanto noutros é o espaço e em
alguns outros eles devem combinar em espaçotempo ou geo-história. Como a
história é tempo das elites, os homens é que devem ser escolhidos para
contá-la, ao passo que a geografia sendo espaço dos povos deve ficar preferencialmente
a cargo das mulheres.
Assim, ao realizar
um filme os profissionais certos devem ser escolhidos para tal ou qual tarefa,
de modo a darem o melhor de si de acordo com suas competências. Quando se trate
de arrumação ou decoração dos espaços segundo o modo oriental, através do Feng
Shui, caberá a tarefa às mulheres, bem como na adequação dos jardins; mas
quando isso signifique ritmo de passadas será tarefa dos homens. Sendo 6,5 mil
as (segundo dizem) profissões imagine só que trabalheira será separar.
Vitória,
segunda-feira, 26 de janeiro de 2004.
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