Cheirando o Diabetes
O diabetes ou açúcar
excessivo no sangue sobreviveu, então foi revestido de aptidão, quer dizer, tem
utilidade para alguma coisa, presta um serviço qualquer, protege contra um mal
maior, a ponto de uma doença degenerativa ainda estar presente. Claro, foi
multiplicada pelo estilo atual de vida, mas é multiplicação de valor
significativo, que já estava lá nas origens.
Num dos filmes Experiência (I ou II) a alienígena
percebe pelo cheiro que o fulano com o qual iria transar tem diabetes. Seria
isso uma capacidade não de aliens, mas DA MULHER (fêmeas e pseudomachos)? Pois
o diabetes, como se sabe, diminui o tesão, que responde pela prontidão peniana
constante, e a necessidade masculina de sexo, provocando dupla perda, tanto de
quantidade de vezes ou freqüência de relações quanto de volume de esperma, o
que sem dúvida alguma diminui muito o valor do macho. Ora, faria todo sentido a
Natureza desenvolver nas mulheres e depois afinar o sentido do olfato para
cheirar nos homens (machos e pseudofêmeas) o excesso de açúcar.
Aí, o controle é
quádruplo, porque pseudomachos vão ter o sentido e pseudofêmeas não; machos e
pseudofêmeas vão, ambos, diminuir suas capacidades sexuais com o excesso de
açúcar, mas não fêmeas e pseudomachos PORQUE não faria sentido que o fizessem, dado
que são receptores de esperma, vasos de depósito, falando da maneira mais crua
e direta. Assim, mulheres terão um refinamento do sentido do olfato, sendo
capazes de cheirar o açúcar com mais afinação que homens; e homens exalarão
cheiro de açúcar do sangue com muito maior intensidade que mulheres (o que
servirá para apontar quais são as pseudofêmeas, um teste definitivo). Como é
que os diabéticos sobreviveram? Fizeram-no primeiro porque o diabetes deve ter
aquela utilidade bioquímica de bloquear qualquer doença ainda mais daninha.
Depois, materialmente, porque se apresentam tardiamente como defesa, quando os
homens-machos (e as pseudofêmeas também, com os machos) já tiveram filhos. Ou
seja, o diabetes é uma defesa tardia para uma doença tardia (que raramente se
apresenta na infância). Não importa em que idade fêmeas e pseudomachos se tornam
diabéticos, porque tendo ou não interesse as fêmeas serão fecundadas.
Vitória,
sexta-feira, 23 de janeiro de 2004.
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