Bolsa de Supermercado
Já vimos como a
coleta é central na vida das mulheres (leia A Bolsa da Coletora, Livro 59) e que coletando elas tendem a
colocar os produtos ou objetos na frente do corpo, especialmente até onde as
mãos vão, porque são extraordinariamente possessivas, doentiamente mesmo (mas
não as pseudofêmeas, só as fêmeas e os pseudomachos que ficavam nas cavernas);
o ideal seria colocar adiante do abdômen (porque é como se elas tivessem comido
os objetos coletados), abaixo do peito.
Porisso, os
carrinhos de supermercado estão errados, embora imitem a bolsa. ESTÃO ERRADOS
porque se colocam distante, fora do corpo, longe das mãos, além da extensão
delas, SEPARA AS MULHERES DA POSSE e com isso provocam angústia nelas. Mesmo
constituindo peso (para o qual as mulheres foram preparadas por dez milhões de
anos hominídeos e 100, 50 ou 35 mil anos sapiens), será um conforto para elas
carregar as sacolas. Deveriam poder coletar com elas, ir trazendo e depositando
no carrinho, que ficaria próximo do caixa.
Essa GRANDE BOLSA de
muitos bolsos ou entradas seria uma grande sacola - presa pelos braços, nas
omoplatas, para garantir posse inequívoca, à frente do corpo, na barriga,
abaixo do peito - seria profunda, larga e alta. Se isso for feito as mulheres
se tornarão inconscientes e irracionais nas aquisições e comprarão mais do que
necessitam, PORQUE sentem compulsão irresistível em coletar. Sacola imensa
mesmo, um grande volume, mas planejado para permitir às mãos a coleta, sem
atrapalhar a visão. Quando abaixassem o sacolão deveria entrar no meio das
pernas, as mulheres de cócoras. SE estou certo as mulheres devem ter um modo
natural de equilibrar, que os homens não têm, sob grandes pesos dianteiros – o
que pode ser testado.
Como vemos, teria de
ser replanejado.
Os supermercadistas
proprietários, por seus coletivos, deveriam contratar tecnartistas para
desenhar as cores certas, as formas adequadas, sob orientação de psicólogos
novos, que sigam essas trilhas, mesmo antes das pesquisas comprovadoras de
campo, pois o ato em si e a observação dele em cada mulher servirá de prova
adicional.
Vitória,
sexta-feira, 23 de janeiro de 2004.
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