sexta-feira, 5 de maio de 2017


Bolsa de Supermercado

 

                            Já vimos como a coleta é central na vida das mulheres (leia A Bolsa da Coletora, Livro 59) e que coletando elas tendem a colocar os produtos ou objetos na frente do corpo, especialmente até onde as mãos vão, porque são extraordinariamente possessivas, doentiamente mesmo (mas não as pseudofêmeas, só as fêmeas e os pseudomachos que ficavam nas cavernas); o ideal seria colocar adiante do abdômen (porque é como se elas tivessem comido os objetos coletados), abaixo do peito.

                            Porisso, os carrinhos de supermercado estão errados, embora imitem a bolsa. ESTÃO ERRADOS porque se colocam distante, fora do corpo, longe das mãos, além da extensão delas, SEPARA AS MULHERES DA POSSE e com isso provocam angústia nelas. Mesmo constituindo peso (para o qual as mulheres foram preparadas por dez milhões de anos hominídeos e 100, 50 ou 35 mil anos sapiens), será um conforto para elas carregar as sacolas. Deveriam poder coletar com elas, ir trazendo e depositando no carrinho, que ficaria próximo do caixa.

                            Essa GRANDE BOLSA de muitos bolsos ou entradas seria uma grande sacola - presa pelos braços, nas omoplatas, para garantir posse inequívoca, à frente do corpo, na barriga, abaixo do peito - seria profunda, larga e alta. Se isso for feito as mulheres se tornarão inconscientes e irracionais nas aquisições e comprarão mais do que necessitam, PORQUE sentem compulsão irresistível em coletar. Sacola imensa mesmo, um grande volume, mas planejado para permitir às mãos a coleta, sem atrapalhar a visão. Quando abaixassem o sacolão deveria entrar no meio das pernas, as mulheres de cócoras. SE estou certo as mulheres devem ter um modo natural de equilibrar, que os homens não têm, sob grandes pesos dianteiros – o que pode ser testado.

                            Como vemos, teria de ser replanejado.

                            Os supermercadistas proprietários, por seus coletivos, deveriam contratar tecnartistas para desenhar as cores certas, as formas adequadas, sob orientação de psicólogos novos, que sigam essas trilhas, mesmo antes das pesquisas comprovadoras de campo, pois o ato em si e a observação dele em cada mulher servirá de prova adicional.

                            Vitória, sexta-feira, 23 de janeiro de 2004.

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