Os Comandos da Língua
Simultânea
Veja no Livro 58 o
texto A Língua Simultânea de Deus,
no sentido de embasar esta discussão.
Se, como mostrou a
Rede Cognata (leia do Livro 2 Rede e
Grade Signalíticas), o passado, o presente e o futuro são para Natureza/Deus,
Ela/Ele, ELI = ABBA = ALÁ a mesma coisa (contudo, não para os racionais, em
geral), se segue que ELI está compondo a sinfonia do Pluriverso SIMULTANEAMENTE
em toda parte, em todos os universos, e não apenas neste.
E assim, como os
racionais, aos lerem as palavras de qualquer língua particular, estão lendo ao
mesmo tempo as palavras da língua simultânea de Deus se segue que a obediência
é plena e inconteste NO TEMPO ÚNICO (é o espaço que é tríplice: largura, altura
e profundidade tricoordenadas no sistema cartesiano), de onde Deus distribui as
ordens como co-mandos de cada Deus universal superconsciente e da Natureza
perpétua, mas inconsciente. Para criar os universos é preciso construí-los
50/50, metade de liberdade dada aos racionais, que em razão de sua incapacidade
implícita para a plenitude irão sempre destoar da solução perfeita; assim
sendo, em algum momento os racionais devem ser reconduzidos de seus fracassos
inevitáveis para o centro, para a solução ótima. As palavras e as
palavras-compostas, as frases, que estão espalhadas nas possibilidades
linguísticas, agem então sobre as consciências-inconsciências dos racionais, de
modo à reconduzi-los àquele plano em especial. Claro, em alguns linhas os
racionais forçarão no sentido errado e sairão das margens da estrada (=
MODELO), como Gabriel viu, e descarrilarão, sairão dos trilhos das
possibilidades, esboroando-se além das margens laterais. Estarão perdidos,
porque não há solução que comporte aquelas vontades. Há ampla gama de
possibilidades em cada linha do SER/TER ou ESTAR, mas algumas vão para fora,
introduzindo tensões demais, que seriam suportadas em outras linhas, mas não
naquelas. Então, creio, as palavras da língua reconduzem à solução correta,
desde que os racionais não tenham saído muito à esquerda ou muito à direita.
Há, por assim dizer, uma TOLERÂNCIA À IMPERTINÊNCIA, ao não pertencer, que soa
por vezes como insolência, como irreverência, como importunidade, como excesso
mesmo.
Vitória,
quinta-feira, 15 de janeiro de 2004.
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