segunda-feira, 1 de maio de 2017


Os Comandos da Língua Simultânea

 

                            Veja no Livro 58 o texto A Língua Simultânea de Deus, no sentido de embasar esta discussão.

                            Se, como mostrou a Rede Cognata (leia do Livro 2 Rede e Grade Signalíticas), o passado, o presente e o futuro são para Natureza/Deus, Ela/Ele, ELI = ABBA = ALÁ a mesma coisa (contudo, não para os racionais, em geral), se segue que ELI está compondo a sinfonia do Pluriverso SIMULTANEAMENTE em toda parte, em todos os universos, e não apenas neste.

                            E assim, como os racionais, aos lerem as palavras de qualquer língua particular, estão lendo ao mesmo tempo as palavras da língua simultânea de Deus se segue que a obediência é plena e inconteste NO TEMPO ÚNICO (é o espaço que é tríplice: largura, altura e profundidade tricoordenadas no sistema cartesiano), de onde Deus distribui as ordens como co-mandos de cada Deus universal superconsciente e da Natureza perpétua, mas inconsciente. Para criar os universos é preciso construí-los 50/50, metade de liberdade dada aos racionais, que em razão de sua incapacidade implícita para a plenitude irão sempre destoar da solução perfeita; assim sendo, em algum momento os racionais devem ser reconduzidos de seus fracassos inevitáveis para o centro, para a solução ótima. As palavras e as palavras-compostas, as frases, que estão espalhadas nas possibilidades linguísticas, agem então sobre as consciências-inconsciências dos racionais, de modo à reconduzi-los àquele plano em especial. Claro, em alguns linhas os racionais forçarão no sentido errado e sairão das margens da estrada (= MODELO), como Gabriel viu, e descarrilarão, sairão dos trilhos das possibilidades, esboroando-se além das margens laterais. Estarão perdidos, porque não há solução que comporte aquelas vontades. Há ampla gama de possibilidades em cada linha do SER/TER ou ESTAR, mas algumas vão para fora, introduzindo tensões demais, que seriam suportadas em outras linhas, mas não naquelas. Então, creio, as palavras da língua reconduzem à solução correta, desde que os racionais não tenham saído muito à esquerda ou muito à direita. Há, por assim dizer, uma TOLERÂNCIA À IMPERTINÊNCIA, ao não pertencer, que soa por vezes como insolência, como irreverência, como importunidade, como excesso mesmo.

                            Vitória, quinta-feira, 15 de janeiro de 2004.

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