quarta-feira, 3 de maio de 2017


O Melhor Esconderijo

 

                            Veja do Livro 28 os textos em anexo para os raciocínios iniciais: Desmontando as Pirâmides, Remontando as Pirâmides e Terra dos Faraós.

                            Depois deles, tendo feito a coletânea Adão Sai de Casa, concluí que Adão, Eva e Set (os warkianos) e seus descendentes adâmicos tiveram 2,15 mil anos para construir pirâmides pelo mundo inteiro. Nos primeiros mil anos os humanos eram muito instáveis e primitivos, deviam ser aprimorados (e convencidos) pelos padres treinados a fazer as obras, sendo para tal preparados os muitos canteiros de obras. Mas lá por 2,6 mil antes de Cristo, nos mil e cem anos dos adâmicos na Terra, estavam prontos e o programa começou em toda parte, todos os continentes em que havia algum progresso mensurável: na Ásia, na África, nas Américas, no Oriente Próximo, onde fosse.

                            Nos textos mais antigos fiz estimativa de quatro bilhões, enquanto nos mais recentes pegando outra trilha cheguei a 14 a 28 bilhões pela pirâmide de Quéops, estando mais inclinado a este valor – devemos esperar pelas avaliações mais precisas dos engenheiros. Digamos cada uma das grandes a US$ 10 bilhões, para “ficar por baixo”, como diz o povo. As três grandes do Egito dariam então US$ 30 bilhões; e suponhamos que todas as do mundo que interessassem custassem tanto quanto dez blocos das três grandes, total de (30 x 10 =) 300 bilhões, o que é só para desmontar porque, achando ou não, os nacionais não vão querer ver seus monumentos transformados em pilhas de pedras, vão querer tudo de volta no lugar, certinho, o que significa etiquetar peça por peça, uma trabalheira extraordinária.

                            Porque, veja, não haveria melhor lugar para guardar que DENTRO DAS PEDRAS, pois é sabido que ladrões de túmulos roubam mesmo as preciosidades, aproveitando o ouro, metais preciosos e pedras preciosas e jogando o resto fora (exceto na atualidade, em que as peças valem mais que os metais). Então custaria o dobro, 600 bilhões, e ninguém poderia arcar, ainda mais que é preciso convencer da utilidade econômica e social. A menos que se possam achar coisas verdadeiramente surpreendentes vai ser difícil. Não bastam garrafas térmicas, nem a penicilina, que embora importantes já são conhecidas. Deveria ser uma tecnociência surpreendente MESMO. E vai que, como disse Gabriel, não se achasse em uma, na primeira, só nas restantes. É o melhor lugar para esconder. Não em câmaras do Rei ou da Rainha ou qualquer passagem e sim NO MEIO DAS PEDRAS, sob milhares ou milhões de toneladas, só se descobrindo com a retirada das pedras.

                            É verdadeiramente problemático.

                            Mas, sabendo que os governos se tornam instáveis, que os ladrões entram ou penetram e tiram tudo para vender por bagatela, se Adão tivesse de esconder preciosas armas ou livros de instruções, onde os colocaria? Não há esconderijo tão bom como esses, especialmente se cada peça do todo estivesse numa pirâmide diferente, exigindo um certo poder socioeconômico ou produtivorganizativo tremendo, só disponível no futuro. Pois não adianta pensar que a Bolívia ou o Marrocos vai conseguir, porque não vai mesmo, não há força produtivorganizativa lá bastante alta para conseguir nem com uma das menores, quanto mais com as grandes.

                            Agora, a título de teste seria preciso desmontar precavidamente uma das menores, com a desculpa de preparar uma visão completa dela de quando estava recém terminada na Antiguidade, quer dizer, desmontar peça por peça, remontar, colocar o que o tempo tirou, etc., a serviço da arqueologia. Seria a desculpa perfeita. Mas qual pirâmide escolher? E se não achar “de prima”, como diz o povo, na primeira vez? Seria frustrante e exigiria justificativas mais difíceis depois.

                            Vitória, segunda-feira, 26 de janeiro de 2004.

Nenhum comentário:

Postar um comentário